sábado, 19 de abril de 2014

QUEM PAGA IMPOSTOS PARA SER ENGANADO? - NÓS, OS BRASILEIROS

Foto: O Brasil apareceu como o pior colocado em um ranking que mediu o retorno dos impostos à população, na lista dos países com maior carga tributária do mundo. E o pior: se a política continuar dessa forma, nós vamos ficar nessa posição ainda por algum tempo. Essa pesquisa reflete a falta de gestão dos recursos arrecadados. Dinheiro não falta. O que falta é uma carga tributária mais justa e serviços mais eficientes.(ilustração do facebook)

O dinheiro do povo brasileiro vem derretendo, ao longo da última década, nos dutos que não sabemos para onde escoam.

Para investir em saúde, segurança, educação e infraestrutura sabemos que não é.

São bilhões em obras superfaturadas, pagamentos de propinas, desvios e gastanças indevidas que fazem a alegria da "cumpanheirada". 

Dizem que a propaganda é a alma do negócio, triste constatação de que a marquetagem política trata a vida da população como negócio.

Realmente, é a propaganda que tem vencido eleições, como também vendido informações enganosas e índices mentirosos diariamente divulgados nos noticiários. Por esse motivo, sempre digo que o MARQUETEIRO do PT é a pessoa mais poderosa do Brasil.

É a propaganda, também, que planta versões convenientes aos donos do poder, que vende a sensação de bonança em meio ao caos e à miséria, que assassina a reputação de adversários e que mantém gente despreparada no poder, mesmo que todos os ítens avaliados reprovem a condução do desgoverno petista.



Os gastos com propaganda do governo federal tem se consolidado como o principal investimento em detrimento do que deveria ser aplicado em saúde, educação e em outros setores essenciais.
Ao todo, apenas nos dez primeiros anos de governo petista foram desembolsados cerca de R$ 16 bilhões, segundo levantamento do jornal O Estado de São Paulo.

VEJAM QUANTO PAGAMOS DE PROPAGANDA DO GOVERNO NAS REDES DE TV:



Foi um escândalo quando saiu o número da publicidade do Governo Federal, que bateu recorde em 2013: foram torrados R$ 2,3 bilhões. Para completar o espetáculo, Dilma exige que os ministros também anunciem os supostos "feitos" do governo em seus discursos e contatos com a imprensa. A matéria abaixo é do Estadão.
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Com a popularidade em queda, o patrimônio de "gerente" corroído e sob ameaça de uma CPI da Petrobrás, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros que adotem a estratégia da multiplicação das marcas do governo. A ordem é para que todos os auxiliares, sempre que fizerem discursos públicos, citem programas sociais como Mais Médicos, Pronatec, Prouni, Brasil Sem Miséria e Minha Casa, Minha Vida.

O roteiro de reação deve ser seguido mesmo se o tema da cerimônia não estiver relacionado a esses assuntos e os ministros forem de outras áreas. Pressionada por eleitores que exigem mudanças, como revelou a última pesquisa Ibope divulgada anteontem, Dilma quer destacar que muitos dos programas mencionados hoje por seus adversários são conquistas da administração do PT e representam "só um começo".

Uma campanha publicitária sobre o Mais Médicos entrará no ar na próxima semana. Para rebater as críticas da oposição de que o governo Dilma investe no "trabalho escravo" de médicos cubanos, a propaganda na TV mostrará como o programa, com cerca de 14 mil novos profissionais, tem mudado a vida dos mais pobres, principalmente no interior. A meta é que, até a Copa do Mundo, o plano dê assistência a 49 milhões de pessoas.

"O principal cabo eleitoral do seu governo é você mesma", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em conversa com Dilma, no início do mês. "Os ministros têm que divulgar as ações do governo, dar respostas mais rápidas e traduzir todos esses números para a vida real. Ninguém sabe o que é PIB. A pessoa quer saber o que pode comprar no supermercado, se a vida melhorou ou não.

Dilma começou a pôr em prática os conselhos de Lula, mas a pesquisa Ibope acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto. Embora o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidatos ao Planalto, não tenham capitalizado a insatisfação com o governo do PT, Dilma caiu em todos os cenários. A presidente ainda venceria no primeiro turno, se a eleição fosse hoje, mas a desaprovação a seu modo de governar subiu de 43%, em março, para 48% neste mês.

Reduto. Além disso, a pesquisa captou um desejo crescente de mudança. O índice de brasileiros que querem alterações profundas no governo chegou a 68% em abril, segundo o levantamento. O descontentamento com o governo Dilma aumentou muito entre os jovens e também entre tradicionais eleitores do PT, como beneficiários do Bolsa Família. A avaliação negativa da gestão, feita por pessoas que moram na periferia, subiu 11 pontos, passando de 27% no mês passado para 38% agora. São índices próximos ao que Dilma obteve no período posterior aos protestos de junho do ano passado.

O "inferno astral" do governo é atribuído, nos bastidores do PT, a turbulências na economia, com o aumento da inflação, e à "desconstrução" da imagem da Petrobrás, abalada por denúncias de corrupção e sob ameaça de uma CPI no Congresso.

"A oposição continua sendo hipócrita. Nem o mais ingênuo dos políticos vai acreditar que uma CPI transcorrerá de forma técnica e sem contaminação política, principalmente começando em abril ou maio, com prazo de 180 dias, para acabar no período eleitoral", afirmou ao Estado o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini.

No Planalto, Berzoini já começou a seguir a recomendação de Dilma para multiplicar as marcas do governo. "Essa é uma eleição para fazer um debate profundo do que foi o Brasil no passado e do que o Brasil é hoje em termos de desemprego, renda, salário mínimo, Minha Casa Minha Vida, Prouni e Bolsa Família", insistiu ele.

Para Eduardo Campos, a estratégia indica que o PT vai apostar no "terrorismo eleitoral", acusando a oposição de querer acabar com programas sociais. "Eles sabem que sabemos fazer. Não podemos ficar sem alternativas nesse debate do presente e do passado", argumentou o ex-governador, ao formalizar a ex-ministra Marina Silva como vice de sua chapa.

"O problema não é o Brasil; é o governo que está aí", afirmou Aécio no programa de TV do PSDB, exibido na quinta-feira. O tucano abriu ofensiva contra o PT ao dizer que o governo "não reconhece que a inflação está saindo do controle".

Economia. Além das previsões de menor crescimento feitas recentemente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e também pelo Banco Central, os juros básicos estão hoje em 11% ao ano, acima do patamar de quando Dilma assumiu o governo, e há risco de racionamento de energia.

A "agenda positiva" da presidente até a Copa, porém, prevê "vacinas" contra as más notícias da economia, com discursos sob medida para estancar a queda de sua popularidade entre eleitores de várias faixas de renda.

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