Doze anos enganando os brasileiros.
Enfim, caiu a ficha e o povo percebeu que fez papel de bobo esse tempo todo, pois nem com a Copa o desgoverno cumpriu o que prometeu.
Dilma deveria se espelhar em SP para gerir obras, afirma Duarte Nogueira
Enquanto o governo federal propagandeia promessas nunca cumpridas, a população se vira para pagar as contas. “A vida real está cada dia mais difícil”, destacou o deputado Duarte Nogueira (SP) em pronunciamento nesta terça-feira (20). “Tudo isso porque o PT não fez o que passou 12 anos prometendo: não controla a inflação, não fez a reforma tributária, não consegue tirar as obras de infraestrutura do papel. E, sem esse conjunto de coisas, o país não cresce”, afirmou.
O jornal “Valor Econômico” revelou ontem (19) que subiu em mais de R$ 42 bilhões o custo de 12 grandes obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “E R$ 43 bilhões é muito dinheiro. Para se ter uma ideia, o orçamento do Ministério da Saúde para este ano é de R$ 106 bilhões de reais”, exemplificou o tucano.
Os valores dizem respeito às usinas hidrelétricas de Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, a usina nuclear de Angra 3, as refinarias Abreu e Lima e Comperj, a linha de transmissão Porto Velho-Araraquara, as ferrovias Transnordestina e Norte-Sul, a transposição do rio São Francisco, a pavimentação da BR-163 e a duplicação da BR-101 no Nordeste. Com exceção de Belo Monte, as iniciativas não cumpriram o cronograma estabelecido e excederem os gastos.
Segundo Duarte, a transposição e a refinaria Abreu e Lima são dois retratos da incompetência da atual gestão. “As obras da transposição são uma promessa que se renova a cada eleição — foram peças das campanhas de Lula e Dilma, cumprindo o velho script das campanhas do PT. Reciclou a promessa da obra, que agora, segundo ela, ficará pronta em 2015. Portanto, só depois das eleições”, criticou.
Exemplo paulista
O governo da presidente Dilma deveria se espelhar na administração do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, acredita o deputado. A região enfrenta a maior seca dos últimos 84 anos e, em apenas 90 dias, o governador concluiu uma obra emergencial e tornou útil a reserva subterrânea da Cantareira. A medida disponibilizou 200 bilhões de litros de água e tornou útil de 22% a 26,2% da reserva, garantindo o abastecimento de água.
Veja a íntegra do discurso
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