Avançam as ações que contemplam um projeto que põe fim ao direito à propriedade privada, plano que faz parte da ideologia de partidos como PT, PSB e alguns aliados nanicos.
Seis imóveis foram ocupados desde dezembro – um deles é avaliado em R$ 5 milhões; desabrigados vêm de terreno alvo de reintegração
Os participantes das ocupações dizem não fazer parte de nenhum movimento organizado de moradia. Coordenadores da Frente de Luta por Moradia (FLM) e do Movimento de Trabalhadores Sem-Teto (MTST), duas das maiores organizações que atuam na cidade, disseram desconhecer esse novo tipo de ocupação. "O padrão da maioria dos movimentos é ocupar grandes prédios ou terrenos ociosos, que são usados para especulação imobiliária. Por parte dos movimentos, esse tipo de invasão não deve ocorrer, mas não condenamos essa iniciativa. Ela é produto do desespero das pessoas que não têm como pagar aluguel", afirmou Guilherme Boulos, membro da coordenação do MTST.
A maior parte dos sem-teto ouvidos pelo Estado fazia parte da antiga ocupação de um terreno na Avenida Bernardino de Campos, no Paraíso, a poucos quilômetros das casas invadidas. No final de 2012, o proprietário do terreno entrou com ação de reintegração de posse e as dezenas de famílias que lá viviam tiveram de deixar o local.
"Desde então, a gente ficou vivendo na rua, procurando outros lugares para ocupar. Como não achamos nenhum terreno grande como aquele, fomos nos dividindo em casas menores", conta o catador de recicláveis Tiago dos Santos, de 26 anos, que há pouco mais de 15 dias vive com a mulher, os cinco filhos e outras 14 famílias em um casarão invadido na Rua Morgado de Mateus.
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