Não é novidade para quem acompanha as notícias sobre o envolvimento de políticos que articulam com o PCC contra o governo de SP. Basta notar que todo ano de eleição tem ataques contra a PM. Para a eleição de 2014, apenas mudaram a estratégia e resolveram queimar ônibus. É o que mostra reportagem da Folha de São Paulo:
O deputado estadual Luiz Moura (PT) participou de uma reunião, em março deste ano, em que estavam presentes ao menos 13 integrantes da facção criminosa PCC, de acordo com informações obtidas pela Folha com a cúpula da polícia.
Entre eles estava um dos criminosos acusados de participar do furto do Banco Central, no Ceará, em 2005, quando foram levados R$ 164,8 milhões, além de um procurado da Justiça por roubos a bancos.
A reunião ocorreu na sede da Transcooper, zona leste da capital, cooperativa da qual o deputado faz parte, segundo documentos da Junta Comercial de São Paulo. Moura é aliado do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto (PT). A Transcooper tem permissão da prefeitura para explorar linhas de ônibus em três áreas da cidade.
No encontro, monitorado pela Polícia Civil, estariam em tese sendo discutidos temas de interesse dos cooperados. Porém, segundo a investigação, 11 desses suspeitos de ligação com PCC não participam formalmente de atividades do setor.
BATE-BOCA
Na quarta-feira, o subsecretário de Comunicação do governo Alckmin, Márcio Aith, revelou que o encontro foi alvo de uma operação policial. O subsecretário rebatia críticas feitas por Tatto ao trabalho da polícia durante a greve dos motorista de ônibus que terminou na quinta-feira (21).Tatto disse haver "passividade" da PM ao lidar com a obstrução de vias por grevistas.
BATE-BOCA
Na quarta-feira, o subsecretário de Comunicação do governo Alckmin, Márcio Aith, revelou que o encontro foi alvo de uma operação policial. O subsecretário rebatia críticas feitas por Tatto ao trabalho da polícia durante a greve dos motorista de ônibus que terminou na quinta-feira (21).Tatto disse haver "passividade" da PM ao lidar com a obstrução de vias por grevistas.
Aith, sem citar nomes, mencionou a operação policial e cobrou do secretário de Transportes explicações sobre a participação de um aliado dele nessa reunião --o deputado Luiz Moura. Moura ajudou a organizar o serviço de perueiros na capital ainda na gestão Marta Suplicy (2001-2004). É irmão do vereador Senival Moura, fundador de um sindicato ligado a lotações.
A Polícia Civil foi até a sede porque investigava ataques a ônibus. No início do ano, mais de 70 veículos foram incendiados durante protestos em várias partes da capital. Participavam do encontro no momento 45 pessoas. Os policiais acreditam que a facção criminosa esteja por trás de parte dos ataques. A polícia também investiga se o dinheiro do PCC foi usado na aquisição de veículos de cooperativas da capital.
Moura foi procurado ontem, mas não quis dar entrevista sobre o encontro. Por meio de sua assessoria, disse que esteve na sede da cooperativa para tratar de assuntos de interesses da categoria e que o assunto está encerrado. A secretaria de Transportes afirmou que a relação entre Tatto e Moura "ocorre no âmbito institucional e democrático, da mesma forma que com os demais parlamentares do PT e de outras legendas".
ASSALTO
O deputado foi eleito pelo PT em 2010 com mais de 100 mil votos. No início da década de 1990, ele foi preso e condenado por assalto a mão armada. Chegou a ficar preso por um ano e meio, mas conseguiu fugir. Ele ficou foragido por cerca de dez anos. Da condição de foragido por assalto, em cerca de quatro anos Moura conseguiu construir um patrimônio de cerca de R$ 5 milhões, segundo ele próprio declarou à Justiça Eleitoral em 2010.
ASSALTO
O deputado foi eleito pelo PT em 2010 com mais de 100 mil votos. No início da década de 1990, ele foi preso e condenado por assalto a mão armada. Chegou a ficar preso por um ano e meio, mas conseguiu fugir. Ele ficou foragido por cerca de dez anos. Da condição de foragido por assalto, em cerca de quatro anos Moura conseguiu construir um patrimônio de cerca de R$ 5 milhões, segundo ele próprio declarou à Justiça Eleitoral em 2010.
Entre os bens mais valiosos listados por ele estavam uma empresa de ônibus, a Happy Play Tour --com cotas declaradas no valor de R$ 4 milhões--, e postos de gasolina. Dois anos depois, ao disputar a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos, Moura declarou bens de R$ 1 milhão. A empresa não constava.
Nenhum comentário:
Postar um comentário