Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra pela primeira vez, desde que começaram a ser divulgadas as enquetes eleitorais de 2014, que a sucessão da presidenta Dilma Rousseff deverá ser decidida apenas no segundo turno. No levantamento realizado com dois mil eleitores entre os dias 22 e 25 de abril, Dilma (PT) soma 35% das intenções de voto. É seguida pelo senador mineiro Aécio Neves (PSDB), com 23,7%, e pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 11%.
"O que se percebe é que no último mês passou a ocorrer uma migração de votos da presidenta para candidatos da oposição. Antes, as pequenas quedas de Dilma aumentavam o índice de indecisos”, afirma Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.
Mais do que o crescimento da candidatura tucana (Eduardo Campos permanece empacado), dois outros fatores revelados na pesquisa ISTOÉ/Sensus têm tirado o sono dos aliados da presidenta.
O primeiro é a alta taxa de rejeição. Hoje 42% dos eleitores afirmam que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Eduardo Campos é rejeitado por 35,1% e Aécio Neves por 31,1%.
“O eleitor está cansado disso tudo que está aí e é natural que esses votos comecem a migrar para os candidatos que representam a mudança”, disse o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Quanto à Marina Silva, parece que o eleitor perdeu o encanto.
“Até agora, Marina transferiu para a aliança mais rejeição (ela tem 35,6%) do que votos”, afirma Guedes.
Finalmente, o eleitor brasileiro está se cansando de papo furado, de lenga-lenga sem resultado.
Só não adianta rejeitar petistas e aliados se não votar na oposição.
Desperdiçar o voto significa mais uma oportunidade perdida de tirar essa gente do poder.
Desperdiçar o voto significa mais uma oportunidade perdida de tirar essa gente do poder.
Portanto, o voto consciente é a única solução para que o Brasil não se consolide como um país de bananas.
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