quinta-feira, 31 de julho de 2014

LEGADO DA ERA PT - O MAIOR ROMBO DA HISTÓRIA

Foto: Coisas da administração da "gerentona".Na VEJA.com:

O setor público consolidado (Governo Central, estatais, Estados e municípios) apresentou déficit primário de 2,1 bilhões de reais em junho. O resultado veio pior do que o projetado por analistas, que apontavam saldo positivo de 200 milhões de reais no mês passado. No ano, o superávit acumulado alcançou 29,38 bilhões de reais, ante 52,2 bilhões no mesmo período de 2013. Este é o menor resultado para o primeiro semestre desde 2002, quando o Banco Central deu início à série histórica, e é quase 45% menor do que a cifra vista em igual período de 2013.
Entre janeiro e junho, o governo central fez superávit primário de 15,370 bilhões de reais, menos a metade vista entre janeiro e junho de 2013 (33,728 bilhões de reais). Os Estados e municípios também reduziram a economia feita no período, mas com menor intensidade: o superávit recuou 26%, a 13,674 bilhões de reais.
Os 2,1 bilhões de reais de déficit divulgados nesta quinta-feira representam o primeiro resultado negativo para meses de junho, o que empurra para ainda mais longe o cumprimento da meta fiscal para o ano. Em maio, o resultado negativo, de 11,05 bilhões de reais, foi o maior rombo desde dezembro de 2008.
Considerando-se os fluxos acumulados em doze meses até junho, o superávit primário atingiu 68,5 bilhões de reais, o  equivalente a 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o BC, o governo central apresentou déficit primário de 2,732 bilhões de reais, com destaque para o saldo negativo de 1,593 bilhão de reais do governo federal. O desempenho foi abalado pela menor arrecadação, entre outros, diante da pior performance da atividade econômica. Na quarta-feira, porém, o Tesouro Nacional divulgou um número diferente para este déficit primário (diferença entre os gastos e receitas): 1,95 bilhão de reais. O governo central é formado pelas contas do Tesouro, do Banco Central e da Previdência Social. Este foi o pior resultado para junho desde o início da série histórica.
O BC informou ainda que os governos regionais apresentaram superávit primário de 113 milhões de reais em junho, enquanto as estatais federais fizeram economia de 518 milhões de reais.
“O resultado de junho também reflete, em parte, a moderação de atividade e aumento de alguns itens de despesas, como o investimento”, afirmou o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. Ele disse ainda que, só em maio e junho, o setor público registrou déficit primário de 13,146 bilhões de reais, o que dificulta o caminho até a meta do ano. Apesar de comentar que o governo terá de se esforçar mais para cumpri-la, ele reiterou que esta não é uma tarefa impossível e que o “Tesouro trabalha para isso”.
O déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros) ficou em 20,792 bilhões de reais no mês passado, enquanto a dívida pública representou 34,9% do PIB.
O resultado ruim mostra que as contas públicas seguem influenciadas pela economia fraca, o que tem levado o governo a recorrer às receitas extraordinárias para tentar fechar suas contas. Neste ano, a projeção é de que elas somarão 31,6 bilhões de reais. Também têm pesado as fortes desonerações tributárias que, no semestre passado, somaram cerca de 51 bilhões de reais, quase 45% a mais do que em igual período de 2013.
Em 2014, a meta de superávit primário do setor público consolidado (a soma das contas do governo central, Estados, municípios e estatais) é de 99 bilhões de reais, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
O cenário de fraca atividade, aliado às manobras fiscais usadas no passado para fechar as contas, reforça as desconfianças dos agentes econômicos sobre a capacidade do governo em cumprir a meta de superávit primário este ano, em que a presidente Dilma Rousseff disputa um segundo mandato.
(Com agência Reuters)

TERROR E PATRULHA CONTRA A INFORMAÇÃO

Terror petista – Cabe perguntar: a partir de hoje, as análises que bancos fazem a seus clientes buscarão atender aos interesses de quem?

Por Reinaldo Azevedo
Muito bem! A analista que foi considerada a responsável por ter anexado a extrato de correntistas uma análise sobre o comportamento dos indicadores econômicos vis-à-vis à posição de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais foi demitida. Lula pediu a cabeça da moça a seu amigão, Emilio Botín, presidente mundial do Santander, e o banqueiro deu o que ele queria. Vale dizer: o chefão petista investiu e obteve os devidos dividendos eleitorais. A partir de agora, uma questão está criada — e não só para o banco que troca cabeças por gentilezas do petismo.
Bancos também atuam como consultores de investimentos. Não são meros lugares em que se deposita o dinheiro. Em qualquer democracia do mundo, um episódio como esse nem mesmo seria notícia. Por aqui, virou um escândalo em razão da mistura sempre explosiva de ignorância com má-fé política. Não só isso. Somos também um país viciado em arranca-rabo de classes. Os que receberam a tal avaliação eram correntistas com contas acima de R$ 10 mil. Foram tachados de “ricos” por setores da imprensa. Ricos? Bem, num país em que uma família com renda per capita de R$ 300 já é considerada pelo governo “classe média”, tudo é possível.
Pergunto: doravante, as análises que o Santander e os demais bancos oferecerem a seus clientes têm alguma validade ou serão redigidas pelo medo e pela patrulha? Quando os consultores das instituições financeiras emitirem as suas opiniões, estas terão sido, antes, submetidas ao Comitê de Censura do Petismo? Se uma opinião considerada incômoda a um partido rende pedido de desculpas e demissão, devo entender que as que não rendem podem até estar em desacordo com a realidade, mas adequadas àquilo que pensam os poderosos de turno?
De resto, insisto num aspecto: a moça demitida do Santander não disse nada que não tenha sido dito na Folha, na VEJA, no Estadão, no Globo, na Globo ou na Jovem Pan. Aí o idiota grita: “Ah, mas essa é a mídia golpista”. Errado! A bancária demitida não afirmou nada além do que o próprio Lula vem afirmando, com uma única diferença: ao fazê-lo, ele usa o episódio para exaltar Dilma. A ex-analista do Santander se limitou a fazer uma constatação.
Esse episódio é vergonhoso e dá conta da cultura autoritária de um partido político, incapaz de conviver com a divergência. A presidente Dilma, numa avaliação tacanha, considerou que a análise enviada aos correntistas era uma tentativa de o mercado interferir nas ações de governo. É mesmo? Ainda que assim fosse, o que haveria de errado? Quando a CUT, o MST, o MTST e um sem-número de siglas tentam interferir nas políticas públicas, tal inciativa é ou não legítima? E olhem que há uma diferença brutal: com alguma frequência, esses entes que cito não se manifestam apenas por meio de notas, mas da ação direta, que cassa direitos de terceiros sob o pretexto de defender… direitos.
Nesta quarta, por exemplo, falaram na Confederação Nacional da Indústria os presidenciáveis Eduardo Campos, Aécio Neves e Dilma Rousseff. Já no evento da CUT — uma entidade financiada com dinheiro público, dos trabalhadores, forçados a financiá-la por meio do imposto sindical —, só o petismo tem voz; só o petismo é convidado a se manifestar, numa afronta escancarada à Lei Eleitoral.
A síntese é a seguinte: a analista do Santander foi demitida sem ter descumprido um milímetro da lei. Dilma será aplaudida amanhã, em evento da CUT, transgredindo a lei. Ou tentem me provar que estou errado.

SE A SABATINA VALESSE NOTA, SERIA REPROVADA

Dilma na sabatina da CNI: a doutora em preço de gás diz que 13 menos 4 é igual a 7, viaja da Ucrânia para o Japão em menos de um minuto, confunde usina nuclear com furacão e submerge num tsunami

Augusto Nunes
Até o colunista acharia que o título do post é coisa da elite golpista, gente que acorda e dorme debochando da presidente da República, se não pudesse apresentar como prova o vídeo que registra um trecho das considerações finais de Dilma Rousseff na sabatina da CNI. A candidata à reeleição começa discorrendo sobre as variações do preço do gás no mercado internacional, estaciona de novo em reticências bêbadas e diz o seguinte:
“Na Ucrânia pagam 13 dólares o… o milhão de BTU. Mas.. 4 pra 13 dá sete.. pagam… quanto é que paga? Depois do furacão.. (Uma alma caridosa na plateia corrige a maluquice aritmética: NOVE!). Aliás 4 pra 13 dá 9.. eu tô pensando no furacão Ka.. o furacão não.. em Fugujima  (sic)… Como é que chama.. no Japão.. O tsunami…”
Pena que o vídeo não tenha incluído o fecho recitado em dilmês erudito: “No Japão a diferença é aquela que eu disse”. O Japão jamais saberá que diferença é essa. Mas todos os japoneses sabem que Fukushima nunca foi “Fugujima” sempre foi Fukushima. E aprendem ainda na infância que 13 menos 4 jamais será igual a 7.

INÚTIL BRIGAR COM OS FATOS

O governo enfrenta, nos últimos dias, uma crise no relacionamento com os fatos econômicos. A primeira grande rusga ocorreu em torno de uma análise feita no Santander para clientes preferenciais.

O banco entrou na mira da artilharia oficial e da campanha à reeleição da presidente, por citar algo já conhecido: a bolsa tem subido quando saem pesquisas negativas para o projeto da reeleição, e vice-versa.

Essas oscilações relacionadas a sondagens eleitorais são interpretadas como reação de investidores em ações de empresas estatais que pagam alto preço devido ao intervencionismo característico da administração Dilma.

A Petrobras é o exemplo mais evidente, forçada a acumular perdas majestosas por subsidiar o preço interno de combustíveis, e com isso adiar pressões sobre a inflação. O investidor em ações faz uma dedução lógica: se Dilma não se reeleger, a empresa deixará de perder dinheiro, e ele, acionista, receberá mais dividendos.

Logo em seguida, na terça, veio o desgosto, expresso pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o Fundo Monetário Internacional. Agora, devido a um relatório em que se alinham pontos críticos da economia brasileira.

Também aqui, nada de novo. São questões que há tempos estão no mapeamento dos problemas brasileiros feito por analistas independentes.

Leia a integra em A inútil irritação oficial com o mercado

Mercado financeiro

ALUGA-SE CADEIRA DE PRESIDENTE. ENDEREÇO: PALÁCIO DO PLANALTO

Se não for reeleita, Dilma vai passar para a história como  a presidente mais medíocre do Brasil. Dela pouco se saberá das transformações políticas e econômicas do país, fruto da sua subserviência ao partido e ao ex-presidente Lula, que transferiu o comando da administração para o seu instituto em São Paulo. É de lá que saem todas as decisões acatadas pela presidente de forma exemplar e disciplinada. A última delas, a mais assustadora, foi a liberação de parte dos compulsórios bancários – cerca de 40 bilhões – para empréstimos. Lula decidiu e está decidido: para o país crescer é necessário a população consumir mais. E consumindo mais, ele acredita que a economia deslancha e sai da estagnação. Aliás, essa tese retrógrada do economista Lula, foi a que vigorou durante o seu governo e o resultado dela está aí: o Brasil caminha para uma recessão econômica sem precedente na sua história porque parou de investir.
É assim o Brasil de hoje: sem governo e sem planejamento. Na área externa, um tal de Marco Aurélio Garcia está aboletado dentro do Palácio do Planalto ditando as regras da diplomacia brasileira. Um desastre que só desmoraliza o que o país conquistou com tanta inteligência e sagacidade nessa área, como coautor inclusive da criação do estado de Israel. Garcia já levou a diplomacia brasileira a vexames sem limites. Um deles foi aproximar Lula do fundamentalista iraniano Mahmoud Ahmadinejad que ameaçava explodir o mundo com bombas atômicas. O outro foi achar que o seu patrão salvaria o planeta intermediando a paz no Oriente Médio. Agora, no conflito entre Israel e palestinos, mete as patas onde não foi chamado e assim teve o dissabor de ser chamado de anão e de ser o sub do sub, do sub, do sub do sub pelo governo de Israel. A Dilma, coitada!, cabe assistir a tudo isso com passividade e subserviência extremadas.
Dilma não se arrepende porque jamais imaginou em chegar ao poder da forma que chegou, depois de apresentar um laptop ao Lula que, como índio, ficou impressionado com a caixinha que falava, mostrava imagens e ainda escrevia. Mas o Brasil, a sétima maior economia do mundo, não suporta conviver com essa mediocridade, essa inércia administrativa e esse vazio de autoridade. Ao assumir o governo, ela decidiu limpar os ministérios envolvidos em corrupção no governo do seu antecessor. A população aplaudiu e a sua popularidade que chegou a mais de 70%. No primeiro puxão de orelhas que levou, não só devolveu os ministérios aos corruptos como passou a conviver com eles, recebendo-os no gabinete palaciano para prolongadas conversas. Se ainda tinha alguma história, jogou no lixo o que restava.
Amordaçada dentro do Palácio do Planalto, sob a vigilância de Gilberto Carvalho, o espião do ex-presidente, não toma decisões políticas antes de ouvir o instituto Lula. Na economia, não reage a nada porque Guido Mantega só se reporta ao Lula, em São Paulo. E nos ministérios manda menos ainda. Neles estão infiltrados todos os capas pretas do PT ainda da época do ex-presidente. No Congresso Nacional, ainda tenta cooptar parlamentares à base de emendas, mas lá, nas duas Casas, quem manda é o PMDB.
Refém de Lula e de seus parceiros petistas, Dilma também virou presa da indústria automobilística que, na concepção dos ex-sindicalistas serviçais desse setor desde a greve do ABC, é a mola propulsora do desenvolvimento e da geração de emprego. Por isso é que vão ser jogados nos créditos bancários esses 40 bilhões de reais, boa parte para compra de carros a juros baixos e crediário a perder de vista. Mais carros nas ruas, mais poluição, mais estacionamentos, mais engarrafamentos, mais obras urbanas e menos transporte público de qualidade. E a inadimplência das pessoas físicas, que já chega a 1 trilhão de reais, vai crescer mais ainda levando a população a bancarrota. É assim que a petezada pensa entregar o Brasil se perder as eleições deste ano, um país de terra arrasada.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

VÃO TER QUE DEMITIR MUITA GENTE

Foto

Merval Pereira, O Globo

De duas, uma: ou há uma conspiração internacional contra o Brasil, ou o governo brasileiro está flertando perigosamente com o perigo, alheio às advertências que partem de todos os lados sobre as fragilidades de nossa economia.

Ontem, foi o Fundo Monetário Internacional (FMI) que colocou o país entre as cinco economias mais vulneráveis do mundo, ao lado de Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.

Também a agência de classificação Moody’s divulgou um relatório no qual afirma que a Petrobras é, entre as empresas petrolíferas da América Latina, a que corre o maior risco financeiro porque está sendo usada politicamente para segurar a inflação com o represamento dos preços de combustíveis no país.

E o que respondem nossos dirigentes? Ao mesmo tempo em que vibram com a derrota política que impuseram ao banco espanhol Santander, tratam de declarar platitudes, à espera de que as coisas melhorem por si, sem demonstrar a menor intenção de fazer mudanças no rumo tomado. Ao contrário, consideram que não há o que mudar.

A única concessão feita pela presidente Dilma foi admitir que o ex-presidente Lula errou ao julgar que a crise financeira que estourou em 2008 chegaria ao Brasil como uma “marolinha”.

A presidente Dilma mais uma vez considera “inadmissível” o pessimismo em relação à economia brasileira, e compara-o ao pessimismo sobre a Copa no Brasil. Para Dilma, não há necessidade de mudanças. Ela nega que a inflação no país esteja “descontrolada”.

Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o FMI comete o mesmo equívoco de outros organismos no passado, quando afirmaram que o Brasil estaria entre as cinco economias mais frágeis.
(...)

O tal mercado financeiro está cheio de dúvidas e de advertências à política econômica do governo brasileiro, e nossas autoridades brincam de um nacionalismo canhestro, como se mobilizar sindicatos e militantes políticos para demitir analistas de mercado e desmoralizar banqueiros internacionais fosse melhorar a situação de nossa economia.

Leia a integra em Nacionalismo canhestro

TIREM A DILMA QUE A ESPERANÇA VOLTA


Coturno


A presidente Dilma Rousseff, do PT, insiste em afirmar que a economia vai mal por causa do pessimismo. Não é. O mundo inteiro olha o Brasil com preocupação diante de tanta bravata e incompetência. Ontem, enquanto a brasileira defendia a caloteira argentina naquelas reuniões jurássicas do Mercosul, o FMI rebaixava o Brasil para país com moderado risco.

O PT odeia o FMI, mas os investidores amam. É ao FMI que eles ouvem, não a Dilma, para decidir em que países colocarão o seu dinheiro. Ontem Jorge Gerdau, até bem pouco tempo o queridinho da Dilma, mandou fechar uma fábrica e demitir 600. A Random está reduzindo turnos de trabalho. Os lucros das empresas desabaram no semestre. Por todo o país as indústrias começam a dar sinais de que vão começar a demitir.

Influenciado pelas avaliações mais pessimistas em relação ao presente e ao futuro, o Índice da Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) caiu 3,2% em julho para 84,4 pontos. Esta é a sétima queda consecutiva do indicador, que registrou neste mês o menor nível desde abril de 2009. O resultado da Sondagem da Indústria de Transformação confirma as informações levantadas na prévia do indicador, divulgada na semana passada.

A avaliação sobre o momento atual foi a que mais pesou para a retração do ICI, segundo a FGV. O Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 4,8%, para 85,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) também registrou baixa, de 1,8%, para 82,9 pontos. O levantamento da FGV trouxe ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto percentual entre junho e julho, passando de 83,5% para 83,2%, ficando no menor patamar desde outubro de 2009.

A economia se deteriora rapidamente, diante de tamanha incompetência na condução do país. Sim, o pessimismo tem nome. O nome dele é Dilma Rousseff. Tirem a Dilma que a esperança volta.

Foto: E agora Tia?
#FONTE > http://goo.gl/y1sXcj #COMPARTILHE
#mudabrasil

MENSALEIROS E ALOPRADOS ANTES E DEPOIS

ALGUÉM LEMBRA DESTA FOTO ?

É de maio de 2000, durante a votação do Salário Mínimo. Naquela época, o aumento dado por Fernando Henrique Cardoso foi de 19,2%. Eles acharam pouco. Fizeram chacota... Hoje Dilma está oferecendo 6,9%. Eles acham muito!!!
Os personagens dispensam apresentações. E chegaram lá! Eles estão lá! O povo bobo mordeu a isca do lobo.

Veja e recorde de quem está na Foto. Homens de confiança do Governo Lula e do governo Dilma.


Foto: ALGUÉM LEMBRA DESTA FOTO ?
é de maio de 2000, durante a votação do Salário Mínimo. Naquela época, o aumento dado por Fernando Henrique Cardoso foi de 19,2%. Eles acharam pouco. Fizeram chacota... Hoje Dilma está oferecendo 6,9%. Eles acham muito!!!
Os personagens dispensam apresentações. E chegaram lá! Eles estão lá! O povo bobo mordeu a isca do lobo.

Veja e recorde de quem está na Foto.Homens de confiança do Governo Lula e do governo Dilma todos petistas ...

Bem, quanto ao depois, nem precisa comentar...


terça-feira, 29 de julho de 2014

REDE DE BOATARIA NO PALÁCIO DO PLANALTO

CENTRAL DE ELOGIOS A COMPANHEIROS E ATAQUES A ADVERSÁRIOS PAGA COM DINHEIRO PÚBLICO


Vejam como a tirania petista controla a informação.
Contra os adversários, vale-tudo, tem até uma rede de boataria para espalhar calúnias.

A verdade sobre a incompetência do desgoverno, porém, é censurada, como fizeram ao exigir que demitissem analistas de um banco privado.

Compartilho o questionamento de Eduardo Graeff e, a seguir, a justa indignação de uma das vítimas de calúnia, mais uma vez com origem na rede de difamação das campanhas petistas:
*
"O analista do Santander vai para a rua. E o aloprado do Planalto?"

"A Folha publica reportagem que revela de maneira cristalina o comportamento do PT nas redes sociais. Vejam o absurdo: computadores do Palácio do Planalto foram usados para deturpar páginas da Wikipedia, com o objetivo de beneficiar políticos petistas. Os mesmos computadores colocaram mentiras sobre mim na Wikipedia, como a falsa afirmação de que eu iria “sucatear empresas públicas”. Francamente... que coisa lamentável. Bem típico do #governodopt. Por essas e outras que dizemos #MudaBrasil"

José Serra )



Fernando Ramos trabalha com "mídias sociais" no Palácio do Planalto

Registros na página sobre o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) na Wikipédia sugerem que o responsável pela inclusão de elogios, a partir de um computador da Presidência, foi o servidor Fernando Ramos da Silva, que ocupa o cargo de coordenador-geral de produção e divulgação de informações do Palácio do Planalto.

Conforme a Folha revelou nesta segunda (28), um endereço de IP --similar a uma "impressão digital" na internet-- registrado em nome da Presidência foi usado para, de forma anônima, incluir elogios e retirar trecho sobre uma suspeita de envolvimento em corrupção na página de Padilha, candidato do PT ao governo paulista.

As três mudanças feitas logo após a que foi realizada de dentro do Planalto são assinadas por "Fernandoramosdf" --mesmo apelido que o servidor usa em outras redes sociais. Uma delas tem conteúdo idêntico à alteração que foi feita, anonimamente, pelo IP da Presidência. Ramos também é responsável por editar o Blog do Planalto.

No texto, alterado em 10 de dezembro do ano passado, Padilha é descrito como "defensor do SUS e do acesso universal ao sistema, sobretudo de pessoas mais carentes". Também foram incluídos links a páginas oficiais, levando a textos positivos, como a do Ministério da Saúde e a do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O texto incluído refere-se à presidente Dilma Rousseff como "presidenta", termo pelo qual ela prefere ser chamada --e que é adotado oficialmente pelo governo federal. Informa, ainda, que Dilma desculpou-se com um médico cubano hostilizado. Na palavras incluídas, o profissional foi "vítima de preconceito e xenofobia quando chegou com grupo de outros médicos cubanos" ao Ceará.

Procurado pela Folha, o coordenador-geral de produção e divulgação de informações do Planalto, Fernando Ramos da Silva, não respondeu se ele é o responsável pelas alterações. "Você vai ter que falar com a secretaria de imprensa, viu?", afirmou. Após nova tentativa da reportagem, ele ignorou a pergunta mais uma vez. "É o pessoal do atendimento de imprensa que tem que ver."

Procurado desde a última sexta-feira (25) para comentar as alterações na página do ex-ministro Padilha, o Palácio do Planalto não respondeu às perguntas enviadas por e-mail e sugeriu que o pedido fosse feito por meio da Lei de Acesso à Informação.

OUTROS CASOS

Pesquisa com os IPs registrados em nome do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e da Presidência mostra que onze deles foram usados para editar artigos na Wikipédia como o do MPL (Movimento Passe Livre) e o do ex-governador de São Paulo José Serra. O Serpro disse que não poderia comentar por motivos legais, porque a empresa e seus servidores "são obrigados a guardar sigilo quanto a elementos manipulados".

Leiam na Folha de São Paulo.

A FIGURA MAIS REPUGNANTE DA POLÍTICA

Num ato escandalosamente ilegal da CUT, Lula e sindicalistas fazem terrorismo eleitoral; chefão petista puxa o saco de banqueiro espanhol, pede a cabeça de uma bancária e diz que ela não entende “porra nenhuma” de Brasil! É o nível dessa gente…

Lula praticando ilegalidades   em plenária da CUT: lei  proíbe entidade sindical de fazer campanha eleitoral
Lula praticando ilegalidades em plenária da CUT: lei proíbe entidade sindical de fazer campanha eleitoral

Por Reinaldo Azevedo

Pois é… Vamos ver por onde começar.
Luiz Inácio Lula da Silva era o convidado de honra da 14ª Plenária da CUT, a Central Única dos Trabalhadores, nesta segunda-feira, em Guarulhos. O evento segue até quinta-feira, dia 31, e deve contar com a presença da presidente Dilma Rousseff. Lula falou pelos cotovelos, puxou o saco de banqueiro, pediu a cabeça de uma bancária, disse palavrão, fez terrorismo eleitoral… Tudo em parceria com dirigentes da entidade… Barbarizou, enfim, como é de seu feitio. Vamos ver.
Sindicatos e centrais sindicais tiram parte considerável de seu sustento de um imposto — a tal contribuição obrigatória, que está na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) desde 1940. Ainda que o vivente não seja sindicalizado, é obrigado a doar para a entidade sindical um dia de seu trabalho. Em 2008, foi aprovada aLei 11.648, que reconhecia a existência das centrais sindicais e lhes entregava uma fatia da verba bilionária. Só para vocês terem uma ideia, em 2013, a contribuição sindical rendeu R$ 3,2 bilhões, que têm de ser assim distribuídos:

a) 5% para a confederação correspondente;
b) 10% para a central sindical;
c) 15% para a federação;
d) 60% para o sindicato respectivo; e
e) 10% para a “Conta Especial Emprego e Salário”.
Muito bem! Isso quer dizer que os sindicatos arrecadaram, sem precisar fazer o menor esforço, por determinação legal, R$ 1,920 bilhão (sim, um bilhão, novecentos e vinte milhões de reais). As centrais, sozinhas, ficaram com R$ 320 milhões. No projeto de lei original, essas entidades teriam de prestar contas ao TCU sobre o uso desse dinheiro. Lula vetou. Elas gastam a grana, que é de todos os trabalhadores, como lhes der na telha, sem prestar contas a ninguém.
Sigamos. Lula foi ao evento da CUT. E ouviu o presidente da entidade, Wagner Freitas, fazer terrorismo eleitoral contra o tucano Aécio Neves, defendendo, de quebra, a candidatura de Dilma Rouseff. Afirmou o rapaz: “Alguém acha que a eleição do Aécio vai significar investimento em política pública de qualidade no Brasil? Uma coisa central é reeleger a presidente Dilma. É importantíssimo para nós continuar tendo um governo que se articule direto conosco”.
O rapaz não parou por aí: “Se nós conseguirmos todos os aumentos nas campanhas salariais e o Aécio ganhar a eleição, vamos ter problema e teremos de fazer campanha para defender a empresa pública, os nossos direitos e o salário. Se o Aécio ganhar a eleição, ele vai acabar com a conquista que se consolidou com o presidente Lula, de valorização do salário mínimo”.
É incrível! Essa gente é capaz de dizer as mentiras mais disparatadas sem nem mesmo corar. Atenção, meus caros! Nos oito anos do governo FHC, o mínimo teve valorização real (descontada a inflação, pelo IPCA), de 85,04%; nos oito anos de Lula, foi um pouco maior: 98,32%; no quatro anos de Dilma, deverá ser de apenas 15,44%.
E isso foi apenas parte das falas terroristas do dia. Aí Lula pegou o microfone. Afirmou que as conquistas sociais só terão continuidade se Dilma for reeleita. E se referiu ao informe que o Banco Santander enviou a alguns correntistas, alertando para o risco de deterioração dos indicadores econômicos caso a presidente volte a subir nas pesquisas. O chefão petista não teve dúvida: puxou o saco do banqueiro, o presidente mundial do Santander, Emilio Botín, e pediu a cabeça da bancária, a analista. E apelou, como é de seu feitio, a um palavrão:
“Botín, é o seguinte, querido: tenho consciência de que não foi você quem falou. Mas essa moça tua que falou não entende porra nenhuma de Brasil, e nada de governo Dilma. Manter uma mulher dessa em cargo de chefia, sinceramente… Pode mandar embora e dar o bônus dela pra mim que eu sei o que falo.”
Ora vejam… Lula, segundo quem Dilma vai governar para o andar de baixo, e seus adversários, para o andar de cima, ficou de joelhos diante do banqueiro, que é do andar de cima, e pediu a cabeça da bancária, que é do andar de baixo.
Afirmei que o ato foi escandalosamente ilegal, certo? Pois é. Existe uma lei que regulamenta as eleições: a 9.504. Estabelece o Inciso VI do Artigo 24:
Art. 24. É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de:
(…)
VI – entidade de classe ou sindical.
A simples expressão de preferência de um órgão sindical, ainda que por meio de um boletim eletrônico, que pode sair a custo quase zero, caracteriza uma forma de publicidade. O que se viu nesta segunda foi muito mais: a CUT organizou uma plenária que serviu, de modo escancarado, para fazer campanha eleitoral. É evidente que está caracterizada aí uma doação a Dilma “estimável em dinheiro”. E de que “dinheiro” estamos falando? Justamente daquele que sai do bolso de todos os trabalhadores, sejam eles sindicalizados ou não.
Que coisa fabulosa! O TSE mandou uma consultoria tirar da Internet simples avaliações que fazia sobre as possíveis consequências da eventual reeleição de Dilma. Estamos a falar de uma consultoria privada, que faz isso às próprias expensas. Lê a sua análise quem quer. E no caso da CUT? Parte do dinheiro que a entidade movimenta é pública. Todos os trabalhadores a sustentam, queiram ou não, sejam sindicalizados ou não. Contrariando flagrantemente a lei, seus dirigentes expressam preferência por uma candidatura, demonizam a outra e ainda chamam para discursar o garoto-propaganda de um partido.
Aí, em nome dos trabalhadores, o dito-cujo, que atende pelo nome de Lula, faz mesuras ao banqueiro e chuta o traseiro da bancária.
Não sei se o evento foi mais asqueroso do que ilegal ou mais ilegal do que asqueroso.

CENSURA E CERCEAMENTO DO DEBATE

Foto: A semelhança será mera coincidência?

Foto via TT

Mandar tirar do ar texto de consultoria é censura e cerceamento do debate

Os petistas acreditam que conseguirão mudar a realidade silenciando os críticos. É o que pretende o partido quando, por exemplo, cria uma lista negra de jornalistas. É o que pretende o partido quando transforma num grande escândalo o que escândalo não é: a avaliação de um banco enviada a parcela de seus clientes. E é o que pretende o partido quando pede para tirar da Internet — com liminar favorável, concedida pelo TSE — textos de uma consultoria que trata justamente dos riscos decorrentes da eventual reeleição de Dilma Rousseff.
Atenção, leitores! Vocês podem gostar ou não dos jornalistas. Podem gostar ou não da análise do banco; podem gostar ou não da opinião da consultoria. Aprovar e reprovar considerações alheias são parte do jogo democrático. O que não é do jogo é censurar as vozes dissonantes ou, pior ainda, tentar impedir o simples debate.
O caso da consultoria é eloquente. Ela se chama “Empiricus”. É conhecida por usar uma linguagem, digamos, abusada para os padrões normalmente muito sóbrios e vazados em tecniquês de seu pares no mercado. A empresa recorreu à ferramenta Google Ads para anunciar alguns de seus textos, e dois deles caíram na preferência dos internautas: “Como se proteger de Dilma” e “E se Aécio ganhar”. O PT recorreu ao TSE, que mandou retirá-los do ar. Em entrevista ao site de VEJA, o autor dos textos, Felipe Miranda, afirmou que a medida não intimidará seu trabalho. “O que já vínhamos falando aos nossos clientes sobre a gestão do governo e a condução da política econômica só piorou com esse cerceamento. Mas vamos continuar atuando da mesma forma. Não tenho rabo preso e sou pago pelos meus clientes para falar o que penso.”.
Na mosca! Se vocês entrarem na Internet, certamente encontrarão textos de 2010 alertando, acreditem!, para o “risco Serra”. É… Não fiquei maluco, não! Alguns amiguinhos do PT oriundos do “mercado” afirmavam que o então candidato tucano é que poderia representar a instabilidade, já que era um crítico da política econômica. E, obviamente, ninguém pensou em recorrer à Justiça.
Isso que faz o PT é cerceamento do debate. Qualquer pessoa que aposte no esclarecimento e no livre trânsito das ideias tem de lamentar a decisão do ministro Admar Gonzaga. O que fará o PT? Caçará e cassará todos os textos de consultoria que não estejam de acordo com a sua leitura da realidade? Além da lista negra de jornalistas, haverá também a de consultores, de bancos, de empresas? Daqui a pouco, o PT vai tentar patrulhar as cartomantes.
Isso me lembra certo blogueiro pançudo que, em novembro de 2010, chegou a defender que os 3% que achavam o governo “ruim ou péssimo” fossem identificados. Fascistas!
Olhem aqui: se os petistas não estão contentes com a existência de consultorias que dizem o que eles não querem ler, não faltará quem se disponha a produzir o que eles gostam de ler. O que dizer, por exemplo, dos tais blogs sujos, fartamente financiados com dinheiro público, cujo objetivo é defender o governo, difamar a oposição e atacar a imprensa independente?
Nesse caso, sim, estamos diante de uma excrescência: afinal, o dinheiro que sustenta a consultoria é privado, mas o que financia os tais blogs é público.
Por Reinaldo Azevedo

OPERAÇÃO PARA ABAFAR PARTICIPAÇÃO DE DILMA NO ESCÂNDALO DE PASADENA


Ministro da Justiça tentou adiar votação do TCU sobre Pasadena

Sem que estivesse previsto, ele integrou reunião entre o advogado-geral da União e presidente da corte um dia antes da votação, informa jornal


VISITA AO TCU - Cardozo, à qual a PF é subordinada, quis interferir em votação sobre PasadenaVISITA AO TCU - Cardozo, à qual a PF é subordinada, quis interferir em votação sobre Pasadena (Diego Vara/RBS/Ag. O Globo)

A ofensiva de petistas e governistas que antecedeu o julgamento, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), do caso Pasadena contou com a participação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo - pasta à qual é subordinada a Polícia Federal, que também apura o caso, mas em inquérito criminal. Segundo reportagem desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo, Cardozo acompanhou o advogado-geral da União, Luis Adams, em audiência com o presidente do TCU, Augusto Nardes, um dia antes da votação em plenário sobre o caso. A dupla pediu a Nardes que adiasse a votação, pedido ignorado pelo relator do processo, ministro José Múcio. Adams alegou que precisava de mais prazo para defender a Petrobras. A meta dos petistas era empurrar a decisão do colegiado para depois da eleição de outubro.
A visita do ministro da Justiça ao TCU não estava prevista. Ouvida pelo jornal, a assessoria de Cardozo alega que cabe ao ministro “acompanhar regularmente todos os casos que dizem respeito a atividades ordinárias da pasta — o que justifica a atuação junto aos órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário por meio do titular da pasta, secretários e diretores”. A nota não explica, contudo, porque o pedido de adiamento de um julgamento do TCU seria atividade ordinária de sua pasta. Já a AGU argumenta que o advogado-geral pode, por lei acompanhar processos que digam respeito a estatais, inclusive no TCU. No caso de Pasadena, a AGU ingressou no processo como parte interessada em maio.
A ofensiva não se deu apenas nessa ocasião. Como informou o colunista de VEJA Reinaldo Azevedo em seu blog, o ex-presidente Lula encontrou-se dias antes do julgamento com José Múcio, seu ex-ministro das Relações Institucionais, para uma conversa em São Paulo. Chegou a acenar com uma vaga no Supremo Tribunal Federal na tentativa de impedir a votação do relatório.
Em 23 de julho, por unanimidade, o plenário do TCU aprovou a indisponibilidade de bens de ex-diretores da Petrobras que participaram do processo de compra da refinaria de Pasadena. Os ministros chegaram à conclusão de que a Petrobras teve prejuízo de 792 milhões de dólares na malfadada operação de compra da refinaria nos Estados Unidos.
Ao analisar o caso, os ministros determinaram que o ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, os ex-diretores da Área Internacional, Nestor Cerveró, e de Refino e Abastecimento, Paulo Roberto Costa, tenham os bens indisponibilizados para futura reparação aos cofres públicos, mas isentaram de responsabilidades a presidente Dilma Rousseff e os demais integrantes do Conselho de Administração da empresa na época do negócio. 

O PARTIDO SE ACHA "DONO" DOS TRABALHADORES

"A velha duplicidade hipócrita comunista: trabalhadores têm direitos e devem ser defendidos... DESDE QUE SE SUBMETAM AOS INTERESSES DO PARTIDO E SE PERMITAM SER FEITOS DE MASSA DE MANOBRA... CASO CONTRÁRIO, SE OUSAREM PENSAR POR CONTA PRÓPRIA, O PARTIDO PEDIRÁ SUAS CABEÇAS SEM DÓ E OS LANÇARÁ NA RUA DA AMARGURA DO DESEMPREGO SEM A MENOR PIEDADE..."
Foto: A velha duplicidade hipócrita comunista: trabalhadores têm direitos e devem ser defendidos... DESDE QUE SE SUBMETAM AOS INTERESSES DO PARTIDO E SE PERMITAM SER FEITOS DE MASSA DE MANOBRA... CASO CONTRÁRIO, SE OUSAREM PENSAR POR CONTA PRÓPRIA, O PARTIDO PEDIRÁ SUAS CABEÇAS SEM DÓ E OS LANÇARÁ NA RUA DA AMARGURA DO DESEMPREGO SEM A MENOR PIEDADE...

#OPTMente
#ForaPT
#CatólicoNãoVotanoPT

O ESTADO E O CAPITALISMO

Merval Pereira, O Globo

Concordo com a presidente Dilma, que classificou ontem o que está acontecendo no mercado financeiro de “inadmissível” e “lamentável”, mas tenho a visão oposta à dela: o que é inaceitável é um governo, qualquer governo, interferir em uma empresa privada impedindo que ela expresse sua opinião sobre a situação econômica do país. Sobretudo uma instituição financeira, que tem a obrigação de orientar clientes para que invistam seu dinheiro da maneira mais rentável ou segura possível.

Numa democracia capitalista como a nossa, que ainda não é um “capitalismo de Estado” como o chinês — embora muitos dos que estão no governo sonhem com esse dia —, acusar um banco ou uma financeira de “terrorismo eleitoral”, por fazerem uma ligação óbvia entre a reeleição da presidente Dilma e dificuldades na economia, é, isso sim, exercer uma pressão indevida sobre instituições privadas.

Daqui a pouco vão impedir o Banco Central de divulgar a pesquisa Focus, que reúne os grandes bancos na previsão de crescimento da economia, pois a cada dia a média das análises indica sua redução, agora abaixo de 1% este ano.

Leia a integra em O Estado e o capitalismo

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A SAÚDE EM COMA

Mary Zaidan

Saúde frequenta o discurso de 110% dos políticos. Durante o período eleitoral, então, falam tanto do tema que põem em risco a sanidade do eleitor. Até candidatos à Presidência da República abusam de coisas genéricas como “mais saúde”.

Mas, efetivamente, governos só se mexem quando muito pressionados.

Na terça-feira, 22, a Santa Casa de São Paulo fechou as portas de seu Pronto Socorro por falta de insumos básicos. Não mais do que de repente, o governo federal pareceu descobrir algo que deveria estar careca de saber: a agonia quase terminal da maior instituição filantrópica da América Latina. Pior: apostou no jogo do empurra, acusando o governo paulista de erro nos repasses de recursos para o hospital. Esse, por sua vez, colocou em dúvida a gestão da Santa Casa e exigiu auditoria nas contas da entidade.

A radicalização de 30 horas processou milagres: um aporte emergencial de R$ 3 milhões do governo do Estado de São Paulo e até a promessa do ministro da Saúde, Arthur Chioro, de auxílio do BNDES para solucionar a dívida de mais de R$ 300 milhões acumulada ao longo de anos.

Sabe-se lá por que o ministro demorou tanto para aviar receita tão fabulosa.

O vírus que contamina as finanças de instituições 100% SUS é disseminado pelo próprio governo, que passou a golpear os princípios do avançado Sistema Universal de Saúde, quer nos recursos, quer nas prioridades.

O Mais Médicos – ainda que fosse bem planejado e não feito à toque de caixa – é prova disso: adia soluções e estende um véu róseo sobre um sistema gravemente enfermo.

Segundo o provedor da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla, o SUS não atualiza os valores da tabela de procedimentos há mais de uma década, inviabilizando todos aqueles que trabalham unicamente com atendimento gratuito.

Com uma tabela que cobre entre 40% a 60% dos custos, quase três centenas de hospitais foram fechados nos últimos cinco anos, reduzindo em 4.770 a oferta de leitos hospitalares.

O site Contas Abertas informa que no ano passado os investimentos do Ministério da Saúde somaram R$ 3,9 bilhões. Apenas R$ 1,5 bilhão a mais do que o Ministério da Reforma Agrária gastou só no primeiro semestre de 2014 na compra de veículos e equipamentos para alavancar a campanha da presidente Dilma Rousseff, com festivas distribuições às prefeituras. Menos da metade dos R$ 8 bilhões consumidos para erguer os 12 estádios da Copa do Mundo.

Pior área nas avaliações dos governos Lula e Dilma, a Saúde está em coma. Um dos temores dos publicitários da campanha de reeleição da presidente deve ser o de que o remédio venha das urnas.



Sede institucional da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

LULA E FHC ENTRAM EM CENA NO PALCO DAS ELEIÇÕES

Gostaria de chamar você para uma reflexão sobre o PT e o PSDB que governam o país há quase vinte anos e a conduta dos dois ex-presidentes, personagens importantes na história do Brasil nas últimas décadas, depois que deixaram o cargo. Lula, o mais populista, e FHC, o mais aristocrático, voltam à cena política este ano cada um com seus representantes na disputa presidencial. Uma coisa, porém, tem me chamado a atenção no perfil desses dois políticos. Lula, por exemplo, desde que largou a presidência luta para evitar outras condenações de seus ex-colaboradores por crimes diversos contra a administração pública no período do seu governou. Deixou, sem dúvida, um rastro desabonador à sua conduta como presidente e apagou do seu currículo a ética e o combate a corrupção que tanto apregoou antes de chegar ao poder.
Desde que saiu do governo, Lula já intercedeu junto ao STF para melar o processo dos mensaleiros, negou conhecer todas as gatunagens da sua administração e tem se esforçado para que os escândalos não enlameiem mais ainda a sua biografia. Mas a julgar por sua última intervenção, o país só tem a lamentar.  Agora, o ex-presidente pressionou o Tribunal de Contas da União para livrar a Dilma de uma condenação. Pediu e conseguiu que ela não fosse incluída no relatório final do ministro José Jorge, ex-pefelista, que responsabilizou onze diretores e o ex-presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli,  pela compra superfaturada da refinaria de Pasadena, no Texas.
Lula vem usando o tempo disponível para evitar ou até tirar da cadeia seus auxiliares. Dessa vez obteve êxito. Como pernambucano, apelou para os conterrâneos José Jorge e José Múcio, também ministro do TCU, seu ex-chefe da Casa Civil, para que a Dilma fosse isentada de responsabilidade da compra da refinaria superfaturada,  já que ela presidia o Conselho da Petrobrás à época e tinha poder de veto para impedir o negócio. Infelizmente, é esse o passa tempo do Lula desde que deixou o governo: impedir a prisão ou a condenação de seus ex-auxiliares.
Essa é a diferença de princípios entre Lula e FHC. Se eu estiver errado me corrija, por favor. Desde que deixou a presidência da República, Fernando Henrique Cardoso tem viajado frequentemente para o exterior. Leciona nas  melhores universidades do mundo e se dedica com prazer a escrever livros sobre política e sociologia. Percorre o país fazendo análises econômica e política, escreve artigos para jornais, dirige o instituto com o seu nome, mantém um site com seus trabalhos acadêmicos e é convidado para aberturas de grandes conferências na companhia dos maiores estadistas do planeta.
FHC não se dedica, ao que me consta, a limpar seu nome em processos na Justiça nem nomes de seus ex-auxiliares. Dedica-se, isto sim, em tempo integral, ao que gosta de fazer: pensar e aprofundar teses sobre os problemas sociais, políticos e econômicos do Brasil e do mundo nos seus estudos como professor e escritor, debatendo-os no idioma local nas mais conceituadas universidades da Europa e dos Estados Unidos. Grandeza, é isso pelo menos que o Brasil espera dos seus ex-governantes.

Presidência usa computadores do Palácio do Planalto para caluniar adversários

Onze computadores do governo federal foram usados para alterar páginas da Wikipédia, enciclopédia on-line cujos textos podem ser editados livremente, como as do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), do Movimento Passe Livre e do ex-governador José Serra (PSDB-SP).

Levantamento da Folha com os endereços de IP registrados em nome do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e da Presidência da República mostra que artigos sofreram mudanças tanto para a inclusão de elogios e a retirada de críticas como para o inverso. As edições, feitas entre 2008 e 2014, acabaram desfeitas por outros usuários, por infringirem regras de uso. IPs são como uma "impressão digital" na internet, o que permite identificar ao menos a organização responsável pelo acesso. A Wikipédia registra todos os endereços do tipo que fazem alterações.

O caso mais relevante de edição ocorreu em dezembro de 2013, quando uma conexão de internet da Presidência foi usada para retirar trecho sobre suspeitas de corrupção na Funasa (Fundação Nacional da Saúde) quando Alexandre Padilha era diretor do órgão, e incluir elogio ao programa Mais Médicos. "Com o sucesso do Mais Médicos Padilha se torna um dos pré-candidatos petistas à disputa pelo governo de São Paulo em 2014", dizia o texto.

Em 10 de junho de 2013, em meio aos protestos de rua liderados pelo MPL (Movimento Passe Livre), um IP do Serpro foi usado para alterar a página do grupo na Wikipédia. A edição dizia que o MPL "se utiliza de protestos e, não raramente, depredação e violência para alavancar" reivindicações. Também afirmava que a tarifa zero ignora que "todo aumento de gasto público implica menos orçamento" para saúde e educação.

Em março de 2010, ano em que o ex-governador paulista José Serra (PSDB) concorreu à Presidência contra Dilma Rousseff (PT), um computador do governo federal foi usado para incluir críticas ao político na enciclopédia. O trecho dizia que "se eleito presidente, [Serra] pretende, como uma de suas metas, acabar com todas as empresas estatais e sucatear todas as empresas públicas" --durante a campanha, o tucano negou ter esse objetivo.

Outras edições foram feitas em páginas como as da Lei Rouanet e do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), mas não tinham informações incorretas --foram retiradas por não seguir normas de padronização.

OUTRO LADO

A reportagem forneceu endereços de IP, datas e horários de acesso ao Serpro, junto a um pedido de identificação dos locais físicos em que esses IPs estão alocados. O órgão disse que não poderia comentar o assunto por motivos legais, uma vez que a lei 5.615/70, que criou o Serpro, determina que a empresa e seus servidores "são obrigados a guardar sigilo quanto a elementos manipulados". "A própria identificação e divulgação de órgão usuário do IP implicaria quebra de sigilo contratual, já que a empresa se compromete em garantir tratamento sigiloso para os dados e informações dos contratantes", disse a companhia federal em nota.

Questionada sobre o caso da página de Alexandre Padilha, a Presidência afirmou que não poderia se posicionar a tempo; sugeriu que o pedido fosse feito pela Lei de Acesso à Informação.

(Folha de São Paulo)

domingo, 27 de julho de 2014

QUEM ROUBA, QUEM ENGANA E QUEM FAZ

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Um amigo meu do face, um jornalista renomado, está irritado, e com razão, com a abordagem das matérias sobre a construção de aeroportos em Minas Gerais, enquanto Lula e Dilma prometeram construir 800 aeroportos, não construíram nenhum, isso não vira escândalo e ninguém reclama.

Pois bem, um dos aeroportos está gerando polêmica porque desapropriaram terras de um parente de Aécio Neves onde hoje existe o tal aeroporto - por um valor muito abaixo do mercado, tanto é que o parente está reclamando na Justiça. 

As denúncias que estão deixando os petistas eufóricos tratam de uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público e se aproveitam de matéria de O Globo para fazer barulho. Notem, porém, que o título da matéria é incoerente com o que informa, aliás, é tendencioso. O importante é que explica que a pista foi construída ainda em 1983 e é sobre essa obra a ação de impobridade em questão.

A reportagem ressalta, também, que diante da decisão de melhorias nas condições aeroviárias, devido à necessidade de novos aeroportos no estado, o ex-governador Aécio Neves tinha duas escolhas: começar uma obra do início, o que ficaria muito mais caro, ou aproveitar a pista de terra existente. A opção foi pela segunda hipótese, que significou economia aos cofres públicos. O governo mineiro gastou R$ 14 milhões com a obra, valor insignificante se compararmos com os números que envolvem as obras anunciadas pelo governo petista, todas inacabadas, por sinal. Isso se levar em conta as que sairam do papel.

O governo do PT gastou US$ 1,2 BILHÕES com a compra da refinaria de Pasadena. Está torrando 20 BILHÕES com a refinaria de Pernambuco. 

Reparem na diferença de valores, portanto, imaginem para onde vai a diferença entre o valor real e o que pagamos.

Como é que se comporta certo jornalismo, alinhado ao PT ou refém do governo por “ene” motivos? Infelizmente cede espaço para que a versão que interessa à presidente, candidata à reeleição, possa repercutir como convém ao seu partido.

Há décadas que o PT vem se firmando na política, não por suas ações, pois carregam bandeiras que conquistam simpatia, e voto, mas nada fazem, é só discurso. O que tem levado o partido a vitórias, entretanto, é o jogo sujo, os dossiês que servem como instrumento de intimidação e a rede de boataria que planta mentiras sobre seus adversários. Trata-se de um esquema metódico de assassinar reputações para vencer eleições, não por seus méritos, mas pela destruição dos concorrentes.

Ironicamente, não há uma ação sequer na Justiça contra os autores de supostos crimes que denunciam, assim como têm sido frustrados os ataques contra a honra de candidatos, como aconteceu com os aloprados que tentaram manchar a imagem de José Serra, em 2006, e a própria campanha de Dilma, em 2010, que violou o sigilo fiscal da filha de Serra. 

Confiram o que rolou no TWITTER tempos atrás.

Como pode ser constatado na conversa com o senador Álvaro Dias, não há ação alguma na Justiça contra tudo o que o PT vem denunciando há anos, portanto, tanto Lula quanto Dilma deveriam ser processados por calúnia.
Por outro lado, se houve algum erro e nenhum dos dois tomou as devidas providências, prevaricaram, o que também é crime.

Como nada encontram contra seus opositores que os desabone, os petralhas precisam desesperadamente acreditar, e fazer o eleitor acreditar, em falácias. Como querem fazer crer que a construção do aeroporto em Minas foi o maior roubo da história, embora construído em terreno devidamente desapropriado pelo estado.

O PT subestima a inteligência dos brasileiros ao insinuar que estes não são capazes de entender a diferença entre o gasto com investimentos para a população, é o caso de dezenas de aeroportos que Aécio Neves construiu em Minas Gerais, e os prejuízos causados pela incompetência e pela corrupção, é o legado dos governos petistas. 

Basta uma pergunta, cadê as obras? 

Nos números do PT só aparecem a conta que pagamos com maus negócios, desvios, superfaturamentos,...
Isso, sim, é grave e precisa de um basta.

PELE DE CARNEIRO DO LOBO BARBUDO ESTÁ CAINDO

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Assistam ao vídeo abaixo, o padre diz tudo o que eu tento traduzir em palavras diariamente.

A fala do padre comprova que um cristão não pode ser petista, é incompatível 

A seguir, nota do jornalista Lauro Jardim.


PT entra na igreja com o pé esquerdo. Malafaia se nega a encontrar Gilberto Carvalho

carvalho
Carvalho: rejeição no meio evangélico
Gilberto Carvalho falhou na primeira semana de operação do comitê evangélico da campanha de Dilma Rousseff — montado para estancar a aliança de Everaldo Pereira com as principais lideranças do segmento. Pediu para a deputada Benedita da Silva um encontro com o pastor Silas Malafaia. Acabou negado.
É grande a rejeição a Carvalho no segmento. Em 2012, no Fórum Social de Porto Alegre, o secretário-geral da Presidência afirmou aos militantes do PT que seria preciso travar uma “batalha ideológica” contra os evangélicos nas eleições futuras.

PRECONCEITO É DIZER QUE PUNIR BANDIDO É SER ALGOZ DE POBRE

Projeto de Aloysio não reduz maioridade penal

Durante campanha eleitoral nesta sexta, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) defendeu a proposta do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), vice na sua chapa, que, atenção!, MUDA A LEI SOBRE MAIORIDADE PENAL, MAS NÃO A REDUZ, COMO HABITUALMENTE SE AFIRMA. E, claro, como acusam os petistas, com a precisão habitual…
Afirmar isso é uma distorção miserável. A PEC de Aloysio prevê coisa muito distinta. Atenção! No caso dos crimes hediondos cometidos por pessoas acima dos 16 e abaixo dos 18 anos, caberia ao promotor que atua na Vara da Infância e da Juventude pedir ao juiz que apure se o criminoso tem consciência do ato que cometeu. Só o juiz poderia, então, autorizar que fosse processado como adulto.
A petezada, evidentemente, gosta de distorcer a verdade porque pretende caracterizar seus adversários como algozes de pobres adolescentes injustiçados… Serve para a guerra suja na Internet, mas não serve para o mundo dos fatos.
Aécio defendeu a boa proposta de Aloysio (vejam post anterior) numa região pobre. E, por óbvio, os pobres, que são os que mais sofrem com a violência, sabem que não é a pobreza que faz a delinquência. Ao contrário: a esmagadora maioria dos brasileiros é, sim, pobre, mas é decente.
Por Reinaldo Azevedo

QUANDO A PIEDADE É CINISMO

O conflito israelo-palestino, os delinquentes e os cínicos

Por Reinaldo Azevedo

O Hamas e a Jihad Islâmica, que são grupos terroristas, e a Autoridade Palestina, reconhecida internacionalmente como governo legal dos palestinos, convocaram nesta sexta um “Dia de Fúria”, desta feita na Cisjordânia, o território controlado pelo Fatah, grupo ao qual pertence Mahmoud Abbas, presidente da AP. O esforço, como se vê, é para levar o caos da Faixa da Gaza, onde se dá a guerra entre Israel e o Hamas, para a Cisjordânia, que vivia dias naturalmente tensos, mas estava relativamente em paz. Que líder, com um mínimo de responsabilidade, faz essa escolha? Confrontos com as forças israelenses fizeram cinco mortos. Na Faixa de Gaza, a Al Aqsa, televisão controlada pelo Hamas, começou a divulgar canções pró-Intifada, pró-levante.
O confronto, até agora, já matou mais de 800 palestinos. São 36 os soldados israelenses mortos, maior número de baixas desde a Guerra do Líbano, em 2006. É lamentável? É. Faz-se necessário um cessar-fogo imediato? Sim. E quem não permite que isso aconteça? O Hamas, que é, desde sempre, a força agressora nesse conflito — pouco importa o que cada um de nós pense sobre a questão israelo-palestina. Para um cessar-fogo, o Hamas exige o fim do bloqueio a Gaza. Ora, isso é o que eles já pediam, usando essa reivindicação como justificativa para jogar seus milhares de foguetes contra Israel. Se, antes da reação militar, Israel não cedeu — no que fez muito bem —, por que cederia agora?
Contabilidade de mortos não confere superioridade moral a ninguém, especialmente quando um dos lados do conflito, como é sabido, recorre a escudos humanos. Israel hesitou em dar início à ofensiva terrestre — e tratei aqui desse assunto — porque é claro que o resultado seria terrível, dadas as características demográficas de Gaza e a forma de luta escolhida pelo Hamas, que não distingue civis de homens em guerra.
O governo brasileiro continua a produzir delinquências políticas a respeito. Marco Aurélio Garcia, assessor especial da presidente Dilma para assuntos internacionais, afirmou, por exemplo, que há um “genocídio” em Gaza. É ideologia rombuda misturada a ignorância. Acusar os judeus, que foram vítimas da tentativa de extermínio nazista — este, sim, genocida —, de tal prática é só uma das formas de negar o Holocausto. Mas nada me surpreende nessa gente.
Garcia, um prosélito vulgar de causas ruins, escreveu um texto com ataques a Israel num desses panfletos de esquerda de que se serve o governo. A política externa brasileira virou uma chanchada macabra. O Itamaraty, como se sabe, emitiu uma nota em que condena explicitamente a ação israelense, ignorando solenemente os ataques do Hamas. A chancelaria de Israel afirmou que a opinião do governo brasileiro era irrelevante. Indagado a respeito, Garcia diz que não responderia ao “sub do sub do sub”. A ignorância é sempre arrogante.
Se há mesmo vozes dispostas a falar em nome da paz, a única coisa sensata a fazer neste momento é apelar para que o Hamas aceite o cessar-fogo para que se possa abrir um corredor humanitário em Gaza para atender as vítimas. E termino com uma questão que pede uma resposta. O Hamas jogava milhares de foguetes em Israel sob o pretexto de pedir o fim do bloqueio a Gaza. Israel não cedia porque o grupo quer as fronteiras abertas para que possa se armar com o propósito de atacar o país. A situação estava se tornando insustentável, e uma nova incursão a Gaza seria fatal se os terroristas não suspendessem seus ataques. O mundo ficou calado diante da escalada do Hamas. Nesse contexto, o que restava a Israel senão se defender?
Os que se calaram antes diante da ação terrorista agora se dizem chocados com o número de mortos? Isso não é piedade, mas cinismo.

O BRASIL EM EXCELENTE COMPANHIA

FERNÃO LARA MESQUITA

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Os 298 homens, mulheres e crianças mortos por um míssil russo disparado contra o Boeing 777-200 de passageiros da Malaysian Airlines na Ucrânia estavam arrumando as malas para embarcar no fatídico vôo MH17 quando a presidente Dilma Rousseff assinou, ao lado de Vladimir Putin, a declaração conjunta da 16a Reunião de Cupula dos BRICS, em Brasilia, afirmando que “Somos reconhecidos por nossa atuação autônoma no plano internacional em favor de um mundo mais justo, mais próspero e pacífico”.
Menos de quatro meses antes desta honesta declaração Vladimir Putin, sem mais aquela, tinha mandado os seus black blocs– tropas do exército nacional russo devidamente mascaradas e sem identificação mas conduzindo tanques e portando armamento pesado – invadir e tomar a Criméia, parte do território da Ucrânia, outro dos ex-anexados à “Cortina de Ferro” soviética que, para prevenir recidivas do vizinho “entrão“, preparava-se para aderir à União Européia.
Desde então, nas palavras do secretário de Estado norte-americano John Kerry, ele “vem apoiando, abastecendo, encorajando, armando e treinando” os supostos “guerrilheiros separatistas” ucranianos que querem tomar mais um pedaço daquele país para anexá-lo à Russia que, 24 horas após a saída de Putin de Brasilia, derrubaram o avião malaio e seus 298 passageiros com um ou mais disparos de mísseis Buk fornecidos por Moscou.
Enquanto os corpos despedaçados das vítimas dos aliados de Putin despencavam dos céus da Ucrânia, dona Dilma recebia, como hóspede especial da Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, ninguém menos que Raul Castro, da dinastia dos proprietários daquela ilha cheia dos “prisioneiros comuns” a quem Lula nega uma palavra de apoio humanitário que seja mesmo quando, minados pela tuberculose, estão morrendo em greves de fome.
Castro chegou um dia depois da partida de Putin para participar da Reunião de Cupula Brasil-China e Líderes Latino-americanos e do Caribe do Itamaraty que pretende articular as relações econômicas dos próceres do “excesso de democracia” bolivarianos do continente com outro campeão mundial dos direitos humanos, o chinês Xi Jimping, interessado em “ampliar a presença comercial e política da China nas Américas Central e do Sul e no Caribe” que, no jargão desse pessoal, resume-se a Cuba.
Não cobro de Dilma que anteponha ideologia a interesses comerciais nem que confunda governantes com os povos que eles supostamente representam. Como representante de um país ela tem de se relacionar com todos, ou ao menos com todos os que estiverem dentro dos limites da decência humanitária.
Mas é precisamente isso que ela não faz. São estes que ela exclui por razões alheias, tanto às de Estado, quanto às de pragmatismo comercial.
Não é por acaso que estiveram representados em Brasilia e privando da intimidade e das homenagens especiais da presidente do Brasil apenas e tão somente representantes das diversas etapas de desenvolvimento da hiperdemocracia que o PT declara todos os dias que pretende impor ao país.
O ex-chefe da polícia política soviética que, desde 1999 quando se tornou primeio-ministro pela primeira vez, vem governando a Russia diretamente ou por interpostos “postes” escalados para substituí-lo entre mandatos com métodos semelhantes aos da máfia, como de resto eram os adotados pela KGB, ostenta em seu currículo, multiplicado por milhões, todos os feitos de um delegado Fleury, o antigo chefe do Doi-Codi onde Dilma passou dias memoráveis.
Devidamente repaginado para os tempos do capitalismo de Estado selvagem e sem fronteiras, ele já se tem servido de diversos dos ingredientes que o PT inclui em seu programa oficial.
Na sua Russia não existe imprensa nem muito menos televisão sem “controle”; blogueiros são obrigados a se registrar no Ministério das Comunicações como quer o tio Franklin; sites são fechados por publicar comentários como este que você está lendo; pessoas são presas por protestar contra o regime; as antigas ONGs estão restritas aos atuais “Gongos”, da sigla em inglês para “Government Organized Non Governmental Organization”, exatamente equivalentes aos movimentos sociais com os quais o PT quer dividir, com exclusividade, o governo do Brasil segundo reza o Decreto 8.243, ainda vigente; os “campeões nacionais” dos setores básicos e/ou estratégicos da economia são criados pelo governo e dependem dele para sobreviver, monopólios estes de cuja boa vontade, por sua vez, dependem todos os outros empreendedores e trabalhadores do país, seja para vender-lhes sua produção, seja para comprar-lhes insumos para os seus produtos, seja para dar-lhes o emprego sem os quais todos eles podem acabar condenados à morte econômica.
Quanto aos genocidas e psicopatas do mundo sentados em tronos, fardados ou não, de Bashar Al Assad, o envenenador, aos mais pitorescos trogloditas da África e da Ásia, ele, com as prerrogativas de um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, dá o mesmo tratamento que o PT reserva a essa mesma grei: tapinhas nas costas e posição fechada contra qualquer boicote, represália ou ação militar que lhes tolha a sede de sangue de modo a que matem até o último dos seus “oposicionistas” ou anexem o último dos seus cobiçados “satélites”, tudo sempre em nome da democracia e da paz.
Para os demais reservam as leis que não acatam…
O Brasil poderá alegar tudo menos que não sabia com quem estava lidando, portanto, se voltar a eleger o PT em outubro, fato que certamente resultaria em que ninguém mais pudesse ser eleito por muitos e muitos anos nestas terras, exatamente como acontece nas de todos os convidados preferenciais da Granja do Torto e cercanias nestas ultimas trágicas semanas.