quinta-feira, 31 de julho de 2014

ALUGA-SE CADEIRA DE PRESIDENTE. ENDEREÇO: PALÁCIO DO PLANALTO

Se não for reeleita, Dilma vai passar para a história como  a presidente mais medíocre do Brasil. Dela pouco se saberá das transformações políticas e econômicas do país, fruto da sua subserviência ao partido e ao ex-presidente Lula, que transferiu o comando da administração para o seu instituto em São Paulo. É de lá que saem todas as decisões acatadas pela presidente de forma exemplar e disciplinada. A última delas, a mais assustadora, foi a liberação de parte dos compulsórios bancários – cerca de 40 bilhões – para empréstimos. Lula decidiu e está decidido: para o país crescer é necessário a população consumir mais. E consumindo mais, ele acredita que a economia deslancha e sai da estagnação. Aliás, essa tese retrógrada do economista Lula, foi a que vigorou durante o seu governo e o resultado dela está aí: o Brasil caminha para uma recessão econômica sem precedente na sua história porque parou de investir.
É assim o Brasil de hoje: sem governo e sem planejamento. Na área externa, um tal de Marco Aurélio Garcia está aboletado dentro do Palácio do Planalto ditando as regras da diplomacia brasileira. Um desastre que só desmoraliza o que o país conquistou com tanta inteligência e sagacidade nessa área, como coautor inclusive da criação do estado de Israel. Garcia já levou a diplomacia brasileira a vexames sem limites. Um deles foi aproximar Lula do fundamentalista iraniano Mahmoud Ahmadinejad que ameaçava explodir o mundo com bombas atômicas. O outro foi achar que o seu patrão salvaria o planeta intermediando a paz no Oriente Médio. Agora, no conflito entre Israel e palestinos, mete as patas onde não foi chamado e assim teve o dissabor de ser chamado de anão e de ser o sub do sub, do sub, do sub do sub pelo governo de Israel. A Dilma, coitada!, cabe assistir a tudo isso com passividade e subserviência extremadas.
Dilma não se arrepende porque jamais imaginou em chegar ao poder da forma que chegou, depois de apresentar um laptop ao Lula que, como índio, ficou impressionado com a caixinha que falava, mostrava imagens e ainda escrevia. Mas o Brasil, a sétima maior economia do mundo, não suporta conviver com essa mediocridade, essa inércia administrativa e esse vazio de autoridade. Ao assumir o governo, ela decidiu limpar os ministérios envolvidos em corrupção no governo do seu antecessor. A população aplaudiu e a sua popularidade que chegou a mais de 70%. No primeiro puxão de orelhas que levou, não só devolveu os ministérios aos corruptos como passou a conviver com eles, recebendo-os no gabinete palaciano para prolongadas conversas. Se ainda tinha alguma história, jogou no lixo o que restava.
Amordaçada dentro do Palácio do Planalto, sob a vigilância de Gilberto Carvalho, o espião do ex-presidente, não toma decisões políticas antes de ouvir o instituto Lula. Na economia, não reage a nada porque Guido Mantega só se reporta ao Lula, em São Paulo. E nos ministérios manda menos ainda. Neles estão infiltrados todos os capas pretas do PT ainda da época do ex-presidente. No Congresso Nacional, ainda tenta cooptar parlamentares à base de emendas, mas lá, nas duas Casas, quem manda é o PMDB.
Refém de Lula e de seus parceiros petistas, Dilma também virou presa da indústria automobilística que, na concepção dos ex-sindicalistas serviçais desse setor desde a greve do ABC, é a mola propulsora do desenvolvimento e da geração de emprego. Por isso é que vão ser jogados nos créditos bancários esses 40 bilhões de reais, boa parte para compra de carros a juros baixos e crediário a perder de vista. Mais carros nas ruas, mais poluição, mais estacionamentos, mais engarrafamentos, mais obras urbanas e menos transporte público de qualidade. E a inadimplência das pessoas físicas, que já chega a 1 trilhão de reais, vai crescer mais ainda levando a população a bancarrota. É assim que a petezada pensa entregar o Brasil se perder as eleições deste ano, um país de terra arrasada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário