Fiz a minha parte, mandei meu recado, assim como milhares de brasileiros devem ter feito o mesmo, e deixei um comentário na página do presidente da Câmara, o deputado Henrique Alves, que reproduzo abaixo:
"Sabemos que o Brasil será inundado nos próximo dias com documentos de conteúdo demagógico a fim de obter assinaturas em apoio ao decreto assinado por Dilma, que dá um suposto poder de decisão sobre o destino do país aos tais conselhos populares controlados pelo PT. Só não percebe o golpe quem não quer ou tem dificuldade para entender a gravidade dessa medida populista, porém ditatorial.
Confiando na essência do PMDB, fiel à defesa dos valores democráticos, espero que o senhor não se impressione com possível "arsenal" de assinaturas obtidas sem o esclarecimento necessário nem dando voz ao contraditório, e que coloque em votação projeto que anula o decreto."
O PMDB pode ter todos os defeitos que conhecemos, mas jamais poderemos criticar o partido por não defender os valores democráticos. Tanto é que eu tenho a convicção de que o PT ainda não avançou em seu projeto autoritário de poder, aos moldes de Cuba, porque tem o PMDB como aliado fazendo o contraponto.
Entretanto, o famigerado DECRETO 8.243 ainda está valendo. Temos que escrever aos parlamentares exigindo a anulação. Ainda existe essa possibilidade e precisamos agir antes que seja tarde.
Confiram:
Derrubando a canetada
Henrique Eduardo Alves mandou preparar a pauta da Câmara na semana que vem a partir de sua prioridade número zero: derrubar a decisão de Dilma Rousseff que obriga o Executivo a dar voz aos Conselhos populares (Leia mais aqui).
O projeto de decreto legislativo que susta os efeitos da canetada de Dilma encabeça a lista de itens do Plenário na terça-feira. Um inconveniente para a oposição: há uma Medida Provisória trancando a pauta.
Henrique Alves não quer nem saber. Assim que a MP for apreciada, ele dará início à votação do projeto de decreto legislativo.
E se não houver tempo de votar a MP? Nesse caso, Henrique Alves dará um drible: abrirá uma sessão extraordinária exclusivamente para votar o projeto-anti-conselhos populares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário