Em artigo publicado no Observatório Político, Fernando Henrique Cardoso desmonta, uma a uma, as falsas acusações que Lula, maldosamente, faz contra ele há décadas. E desafia seu caluniador para um debate, como já havia feito em outras ocasiões quando propôs um encontro, aberto ao público, para uma conversa “cara a cara”. Uma rede de TV disponibilizou um horário para o acontecimento. Porém, como era esperado, Lula amarelou e até hoje não topou.
O primeiro desafio foi lançado quando Lula ainda era presidente:
Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil.
No PT que seja.
Não é para enumerar as ações de cada governo.
É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro.
Quero ver o presidente Lula que votou contra o Real, que fez o PT votar contra o Real, dizer que estabilizou o Brasil.
Ele não precisa disso.
Para que ser tão mesquinho?
É isso que eu quero perguntar a ele.
‘Lula, por que isso, rapaz?’
Você pegou uma boa herança, usou.”
Dessa vez, certamente não será diferente. Encontrará o silêncio covarde de quem só calunia pelas costas. Mas fica dado o recado.
Até um gentleman, como FHC, por isso mesmo considerado frouxo por muitos brasileiros que gostariam de vê-lo reagir na mesma moeda aos infundados ataques dos petralhas, não aguenta mais as ofensas de Lula.
Abaixo, um trecho do artigo.
Aqui na íntegra.
"Tem sido assim há anos, desde quando estourou o escândalo do mensalão. Aliás, em nenhum momento Lula explicou de forma detalhada os acontecimentos que levaram ao maior escândalo de corrupção da história republicana, caracterizando-o, na época, como um simples problema de caixa 2, ocorrido às suas costas. Noutro dia, no exterior, chegou até a dizer que os principais envolvidos nem eram pessoas de sua confiança. Omitiu-se por completo.
Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica. Quando deveria, de forma rigorosa, abominar a prática da corrupção, ele tenta distrair a opinião pública jogando culpa nos outros.
Ora, a grandeza de um líder está em assumir a responsabilidade, por si e por sua equipe, dos possíveis erros cometidos, buscando corrigi-los e superá-los, não em levantar suspeitas sobre outrem com o claro objetivo de se esquivar de seus compromissos éticos e políticos.
Ainda recentemente, quando em viagem para Johanesburgo, ao conversarmos sobre o mensalão, disse-lhe que deveria virar esta página, já julgada pela Suprema Corte. Mas não, Lula insiste em continuar distorcendo fatos para dizer que todos fizeram algo parecido. Eu não caio nessa cilada.
Aproveito para renovar a proposta que lhe fiz naquela ocasião: por que não nos juntamos para corrigir o que de malfeito há na vida política brasileira, em vez de jogar pedras uns nos outros? O Brasil se cansou de ataques infundados. O país percebe que seu futuro depende de decisões honestas e corajosas, entre as quais a de evitar que o debate eleitoral se restrinja a baixarias e falsas acusações."
Até um gentleman, como FHC, por isso mesmo considerado frouxo por muitos brasileiros que gostariam de vê-lo reagir na mesma moeda aos infundados ataques dos petralhas, não aguenta mais as ofensas de Lula.
Abaixo, um trecho do artigo.
Aqui na íntegra.
"Tem sido assim há anos, desde quando estourou o escândalo do mensalão. Aliás, em nenhum momento Lula explicou de forma detalhada os acontecimentos que levaram ao maior escândalo de corrupção da história republicana, caracterizando-o, na época, como um simples problema de caixa 2, ocorrido às suas costas. Noutro dia, no exterior, chegou até a dizer que os principais envolvidos nem eram pessoas de sua confiança. Omitiu-se por completo.
Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica. Quando deveria, de forma rigorosa, abominar a prática da corrupção, ele tenta distrair a opinião pública jogando culpa nos outros.
Ora, a grandeza de um líder está em assumir a responsabilidade, por si e por sua equipe, dos possíveis erros cometidos, buscando corrigi-los e superá-los, não em levantar suspeitas sobre outrem com o claro objetivo de se esquivar de seus compromissos éticos e políticos.
Ainda recentemente, quando em viagem para Johanesburgo, ao conversarmos sobre o mensalão, disse-lhe que deveria virar esta página, já julgada pela Suprema Corte. Mas não, Lula insiste em continuar distorcendo fatos para dizer que todos fizeram algo parecido. Eu não caio nessa cilada.
Aproveito para renovar a proposta que lhe fiz naquela ocasião: por que não nos juntamos para corrigir o que de malfeito há na vida política brasileira, em vez de jogar pedras uns nos outros? O Brasil se cansou de ataques infundados. O país percebe que seu futuro depende de decisões honestas e corajosas, entre as quais a de evitar que o debate eleitoral se restrinja a baixarias e falsas acusações."
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