terça-feira, 29 de julho de 2014

REDE DE BOATARIA NO PALÁCIO DO PLANALTO

CENTRAL DE ELOGIOS A COMPANHEIROS E ATAQUES A ADVERSÁRIOS PAGA COM DINHEIRO PÚBLICO


Vejam como a tirania petista controla a informação.
Contra os adversários, vale-tudo, tem até uma rede de boataria para espalhar calúnias.

A verdade sobre a incompetência do desgoverno, porém, é censurada, como fizeram ao exigir que demitissem analistas de um banco privado.

Compartilho o questionamento de Eduardo Graeff e, a seguir, a justa indignação de uma das vítimas de calúnia, mais uma vez com origem na rede de difamação das campanhas petistas:
*
"O analista do Santander vai para a rua. E o aloprado do Planalto?"

"A Folha publica reportagem que revela de maneira cristalina o comportamento do PT nas redes sociais. Vejam o absurdo: computadores do Palácio do Planalto foram usados para deturpar páginas da Wikipedia, com o objetivo de beneficiar políticos petistas. Os mesmos computadores colocaram mentiras sobre mim na Wikipedia, como a falsa afirmação de que eu iria “sucatear empresas públicas”. Francamente... que coisa lamentável. Bem típico do #governodopt. Por essas e outras que dizemos #MudaBrasil"

José Serra )



Fernando Ramos trabalha com "mídias sociais" no Palácio do Planalto

Registros na página sobre o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) na Wikipédia sugerem que o responsável pela inclusão de elogios, a partir de um computador da Presidência, foi o servidor Fernando Ramos da Silva, que ocupa o cargo de coordenador-geral de produção e divulgação de informações do Palácio do Planalto.

Conforme a Folha revelou nesta segunda (28), um endereço de IP --similar a uma "impressão digital" na internet-- registrado em nome da Presidência foi usado para, de forma anônima, incluir elogios e retirar trecho sobre uma suspeita de envolvimento em corrupção na página de Padilha, candidato do PT ao governo paulista.

As três mudanças feitas logo após a que foi realizada de dentro do Planalto são assinadas por "Fernandoramosdf" --mesmo apelido que o servidor usa em outras redes sociais. Uma delas tem conteúdo idêntico à alteração que foi feita, anonimamente, pelo IP da Presidência. Ramos também é responsável por editar o Blog do Planalto.

No texto, alterado em 10 de dezembro do ano passado, Padilha é descrito como "defensor do SUS e do acesso universal ao sistema, sobretudo de pessoas mais carentes". Também foram incluídos links a páginas oficiais, levando a textos positivos, como a do Ministério da Saúde e a do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O texto incluído refere-se à presidente Dilma Rousseff como "presidenta", termo pelo qual ela prefere ser chamada --e que é adotado oficialmente pelo governo federal. Informa, ainda, que Dilma desculpou-se com um médico cubano hostilizado. Na palavras incluídas, o profissional foi "vítima de preconceito e xenofobia quando chegou com grupo de outros médicos cubanos" ao Ceará.

Procurado pela Folha, o coordenador-geral de produção e divulgação de informações do Planalto, Fernando Ramos da Silva, não respondeu se ele é o responsável pelas alterações. "Você vai ter que falar com a secretaria de imprensa, viu?", afirmou. Após nova tentativa da reportagem, ele ignorou a pergunta mais uma vez. "É o pessoal do atendimento de imprensa que tem que ver."

Procurado desde a última sexta-feira (25) para comentar as alterações na página do ex-ministro Padilha, o Palácio do Planalto não respondeu às perguntas enviadas por e-mail e sugeriu que o pedido fosse feito por meio da Lei de Acesso à Informação.

OUTROS CASOS

Pesquisa com os IPs registrados em nome do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e da Presidência mostra que onze deles foram usados para editar artigos na Wikipédia como o do MPL (Movimento Passe Livre) e o do ex-governador de São Paulo José Serra. O Serpro disse que não poderia comentar por motivos legais, porque a empresa e seus servidores "são obrigados a guardar sigilo quanto a elementos manipulados".

Leiam na Folha de São Paulo.

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