quarta-feira, 27 de agosto de 2014

VICE DE AÉCIO ESTÁ CERTO, ELEIÇÃO NÃO É OCASIÃO PARA FANATISMO OU IDOLATRIA

Discurso de quem se julga "iluminado" e superior aos humanos comuns, como é o caso de pessoas como Lula e Marina Silva, pode conquistar votos porque o brasileiro é facilmente influenciado pela emoção, mas não é isso que deveria ser considerado na hora de escolher um governante.

Vejam matéria da Veja:

Aécio sobe tom contra Marina: 'Brasil não é para amadores'

No dia seguinte à pesquisa Ibope que mostrou Marina dez pontos à sua frente, tucano se apresenta como a “mudança segura”. E diz que não pretende questionar a candidata do PSB sobre jato em que morreu Eduardo Campos

Bruna Fasano
Aécio faz campanha em São Paulo nesta quarta-feira
Aécio faz campanha em São Paulo nesta quarta-feira (Igo Estrela/Coligação Muda Brasil/Divulgação/VEJA)
No dia seguinte à pesquisa Ibope que apontou Marina Silva (PSB) com 29% das intenções de voto na corrida pelo Planalto, o tucano Aécio Neves endureceu o tom contra a ex-senadora. “O Brasil não é um país para amadores”, afirmou nesta quarta-feira, em referência à adversária. Em evento que marcou o lançamento de uma plataforma para jovens voluntários no comitê estadual do PSDB, Aécio procurou salientar a inexperiência de Marina e classificou as propostas tucanas como “mais consistentes”.
"O Brasil pagou muito caro pela inexperiência daqueles que hoje estão no poder. E eu acredito que não vai querer correr novos riscos. Nós somos a mudança segura, responsável e com os melhores quadros", disse o tucano, alvo da artilharia da candidata do PSB no primeiro debate entre presidenciáveis na TV. "O Brasil não é um país para amadores", completou.
O tucano ainda afirmou que a proposta do partido "não é improvisada, é consistente", em contraponto aos planos apresentados pela candidata do PSB. Acompanhado pelo candidato a vice, o senador Aloysio Nunes Ferreira, Aécio cobrou empenho dos voluntários. Já Aloysio reforçou que a corrida eleitoral é "extremamente competitiva" e com "três candidatos que poderão e deverão dividir a atenção do eleitorado" na reta final. O vice de Aécio afirmou ainda que a presidente-candidata Dilma Rousseff vive em um "universo paralelo, acha que está tudo muito bem".
Contra Marina, Aloysio disparou: "Temos uma pessoa que não sabemos se é governo ou se é oposição. Alguém que se apresenta como quem foi ungida pela providência para, de repente, instituir a nova política", afirmou Aloysio. "Mas, não há nova política contraposta à velha política. O que há é a boa política contraposta à má política. E a boa política é a política de propostas", completou o vice de Aécio.  O presidenciável, no entanto, minimizou o impacto da pesquisa eleitoral desta terça – em que aparece com 19% das intenções de voto, fora de um eventual segundo turno – e afirmou que "pesquisas importantes são aquelas que serão feitas no dia da eleição".
Avião – Questionado pelo site de VEJA se pretende cobrar de Marina explicações sobre o uso do jato que até agora não consta das prestações de conta da campanha socialista, Aécio afirmou: "Essa é uma questão que não cabe a mim fazer. Espero que o partido saiba dar as informações". Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a aeronave que caiu no último dia 13, matando o então candidato Eduardo Campos, não poderia ser utilizada na campanha por estar em nome da AF Andrade, de usineiros de Ribeirão Preto (SP). A legislação só permitiria que o jato fosse usado na campanha como doação se a AF Andrade atuasse no ramo de táxis aéreos. Além de Campos, Marina também utilizou o avião em atividades de campanha. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.

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