terça-feira, 2 de setembro de 2014

QUAL MARINA O BRASIL CONHECE?

Numa tentativa de encerrar a agenda negativa que ronda sua campanha nos últimos dias, o senador Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, fez nesta terça-feira (2) o mais duro ataque a Marina Silva, adversária que o rebaixou à terceira colocação nas pesquisas.

Ele acusou Marina de plagiar o Programa Nacional de Direitos Humanos lançado por Fernando Henrique Cardoso em 2002 e distribuiu documento em que mostra trechos idênticos ao plano tucano no programa de governo divulgado pela pessebista na semana passada.

Aécio falou sobre o assunto ao lado de FHC, que foi chamado por ele a comparecer na coletiva que chamou para reafirmar sua candidatura. "Talvez o senhor não saiba, presidente, que o capítulo dos direitos humanos da candidata Marina, do programa de governo, é uma copia fiel do PNDH apresentado pelo seu governo, em 2002", afirmou Aécio.

Ele definiu Marina como uma " metamorfose ambulante" e ressaltou que por anos a ex-senadora militou no PT. Aécio disse ainda que não é possível saber se Marina "amanhã terá o mesmo pensamento de ontem ou de anteontem". Para o tucano, a Marina que elogia FHC hoje deve ser lembrada como a que votou contra o plano Real e a Lei De Responsabilidade Fiscal no Congresso, quando petista.

"O eleitor precisa saber em que Marina ele vai votar. Na que hoje ataca o PT ou na que fez sua trajetória no partido", afirmou. Ele voltou a dizer que a presidente Dilma " fracassou" na gestão e que Marina, por sua vez, não tem time para governar.

FHC
O ex-presidente fez um discurso a favor dr Aécio, reafirmando seu apoio ao tucano e minimizando as pesquisas. Ele fez criticas veladas a Marina e disse que a população deve saber que ninguém governa sozinho. "É preciso ter um mapa para caminhar. E esse mapa não se faz com só com ideia".

LGBT
Questionado sobre seu apoio pessoal à criminalização da homofobia, Aécio disse que a discriminação a gays deve " ser tratada como crime". Ele disse ainda que o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é uma realidade garantida pelo STF e que não cabe discussão.

(Folha Poder)

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