Na publicação, a entidade diz que a eleição deste domingo contrapõe projetos antagônicos: o de Dilma, que "garante emprego e renda" e o da oposição que "reduz o Estado e favorece a terceirização". O texto termina convocando os petroleiros a "ocupar as ruas neste fim de semana e garantir a vitória de Dilma em primeiro turno".
Especialistas em legislação eleitoral ouvidos pela Folha afirmam que a conduta é ilegal e que cabem sanções à FUP e a Dilma. Pela lei, é vedado às entidades de classe ou sindicais fazerem propaganda eleitoral a partidos e candidatos. Ainda que a FUP seja um entidade de direito privado (ou seja, não recebe verba pública), o uso da estrutura sindical pode ser considerado abuso de poder econômico.
OUTRO LADO
"Nós estamos fazendo nosso papel como sindicato e nos posicionando no processo eleitoral. A categoria sabe o que passou no governo FHC", diz José Maria Rangel, coordenador geral da FUP. Ele frisa que o jornal é enviado aos funcionários semanalmente. Procurada, a Petrobras não respondeu até o fechamento dessa matéria. A empresa, no entanto, não tem como controlar o que é enviado pelo sindicato. Segundo a Folha apurou, o e-mail gerou indignação internamente entre os funcionários que não apoiam Dilma.
(Folha Poder)
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