Quem são, na verdade, os verdadeiros candidatos das últimas eleições presidenciais se o eleitor tem escolhido personagens criados por marqueteiros?
2002 - Duda Mendonça venceu José Serra
2006 - João Santana venceu Geraldo Alckmin
2010 - João Santana também venceu José Serra.
2006 - João Santana venceu Geraldo Alckmin
2010 - João Santana também venceu José Serra.
Que o marqueteiro João Santana não seja eleito presidente da República novamente, está na hora de eleger um candidato de verdade, Aécio Neves.
"É o marqueteiro quem diz que “quem conhece não vota no Aécio”, que perdeu em Minas no primeiro turno. Mas o que dizer da sua cliente, a Dilma, que perdeu no país inteiro quando a maioria dos eleitores votou contra ela?"
FLAVIO (FAVECO) CORRÊA
Quem está fabulando, entre outros exemplares da fauna no poder, é o Ministro Mantega, da Fazenda, quando diz que se o PT sair do governo vamos ter recessão, inflação e desemprego.
Tudo bem que fabular (historiar ou narrar sem critério; inventar – segundo o Aurélio) tenha sido incorporado à linguagem moderna da atual inquilina do Planalto, que já nos brindou com presidenta e malfeitos e, por sinal, com muitos malfeitos, como o caso dos escândalos da Petrobrás. Mas daí fazer afirmações levianas como as que vêm fazendo o Ministro da Fazenda revela que, além de querer enganar o povo, ele não lê jornal. Aliás, jornal que se o PT for reeleito não poderá mais fazer críticas ao governo, segundo adiantou o irmão do José Genuíno, o Deputado Federal José Guimarães, cujo assessor foi flagrado com 100 mil dólares na cueca e 200 mil reais na mala, que diz ao vivo e a cores: “a mídia não pode ter partido político e passadas as eleições nós do PT vamos tomar uma medida quer queiram ou não queiram: a regulamentação da questão da comunicação no país… Foi além dos limites… Precisamos reagir contra esta ação orquestrada das elites brasileiras que querem prejudicar o PT…”. Acessem o endereço http://www.youtube.com/watch?v=EVRxQM2cFQI que vocês vão ficar tão estarrecidos como eu.
Voltando ao mais longevo Ministro da Fazenda da nossa história republicana, o Ministro Mantega, que já foi demitido, mas que continua no cargo, como é que ele tem a petulância de dizer “vamos ter recessão” se ele mesmo divulga que o Brasil vai crescer perto de zero em 2014? Isso não é recessão?
E quanto à inflação que já ultrapassa os limites máximos da “meta” passando dos 6.5%, segundo dados oficiais, que não querem admitir que na realidade ela é muito maior? Esta é uma constatação fácil de fazer: basta ir ao supermercado, coisa que o Ministro certamente não faz.
E o desemprego? O próprio Ministério do Trabalho acaba de divulgar que tivemos o pior resultado para um mês de setembro desde 2001, e que este número também representa uma queda de 41,35% frente ao mesmo período de 2013. Não precisa ser economista para saber que sem crescimento é impossível gerar empregos.
Tá tudo aí, minha gente. Chegamos ao fundo do poço. Estamos em pleno estagflação. Esta é a verdade, nua e crua, que só não vê quem é cego ou não quer ver, como estes cidadãos que iludidos pela fabulação corrente que pinta o Brasil como o país das maravilhas, dizem nas pesquisas que vão votar pela reeleição. Espero que eles não sejam a maioria, para o bem do Brasil.
Enquanto isso, o que estamos assistindo nesta campanha eleitoral é só baixaria. Está ficando de lado a discussão dos grandes temas nacionais, de ideias e programas que possam recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento e nos retirar do atoleiro onde nos meteram. O Aécio Neves até que tentou. Mas a campanha do PT, que destruiu Marina Silva, agora se volta, com as mesmas técnicas, contra a pessoa do candidato de oposição que, convenhamos, tem que se defender.
Até parece que os debates se transformaram em ringue de pugilistas, onde um quer nocautear o outro. Neste cenário, o Maguila seria presidente.
Como falta uma semana para a decisão das urnas, que vão nos dizer se vamos renovar ou estagnar, faço votos que a discussão melhore de nível e que o marqueteiro João Santana não seja eleito Presidente da República.
Afinal, é ele mesmo quem diz que “quem conhece não vota no Aécio”, que perdeu em Minas no primeiro turno. Mas o que dizer da sua cliente, a Dilma, que perdeu no país inteiro quando a maioria dos eleitores votou contra ela?
O Brasil provou que quer alternância no poder e renovação.
Como diria o Afif Domingos, “juntos chegaremos lá. Fé no Brasil.”
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