O Itamaraty, se verdadeira liderança nele houvesse e juízo prevalecesse, já teria cuidado de expedir, rapidinho, uma de suas tão bem redigidas Notas ao governo da República Bolivariana da Venezuela, requerendo à Chancelaria do país amigo maior discrição das autoridades locais sobre os assuntos internos do Brasil.
É que, por índole, assim como não gostamos de extremistas de esquerda ou de direita – em particular aqueles que se acham no direito de meter a colher de pau no nosso angu – também não gostamos de que autoridades estrangeiras que fiquem a proclamar basófias sobre os rumos que devemos ou não tomar.
Circula pelo You-Tube a exaltada manifestação do comandante máximo do governo bolivariano da Venezuela, o impávido colosso Nicolás Maduro, ex-militante da Liga Socialista da Venezuela e herdeiro político do falecido Hugo Chávez (com quem ocasionalmente se comunica, no além, como o fez por intermédio de um irrequieto passarinho que no ano passado lhe apareceu numa capelinha, em Barinas), para comemorar a vitória de Dilma Rousseff nas últimas eleições.
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