sexta-feira, 7 de novembro de 2014

MAIS DILMA QUE NUNCA

DILMA ESTÁ ‘AINDA MAIS DILMA’, ÁSPERA E INTOLERANTE

MINISTROS SE ESPANTAM COM A SOBERBA DA PRESIDENTE APÓS A REELEIÇÃO

DILMA EM ENTREVISTA NO PAL¡CIO DO PLANALTOPresidente Dilma: “Conciliação” é conversa para boi dormir. Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo

Ministros e ex-ministros de Dilma estão impressionados com os efeitos da reeleição: nas conversas reservadas, nada lembra na presidenta o tom “conciliador” do discurso público. Ela parece ainda mais intolerante. “Está com sangue na boca”, diz um amigo vitorioso nas urnas, aliviado por agora ser ex-ministro. E a montanha de votos subiu-lhe à cabeça: ao contrário de 2010, ela não se sente devedora do ex-presidente Lula.
Interlocutores percebem uma recaída tardia: a irritadiça Dilma recorre agora a expressões esquerdopatas, radicais, em desuso há anos.
Ainda com certa ascendência, Lula insiste com Dilma em soluções políticas na formação do ministério, mas ela resiste.
Para agradar Lula, Dilma faz acenos públicos a aliados do PMDB, PSD e PP, mas em particular capricha no xingamento a todos eles.
Inconstante, Dilma anunciou o bolivariano “plebiscito”, para mudar de ideia 24 horas depois, adotando o “referendo” proposto pelo PMDB. 
Dilma mata o Itamaraty na unha, e sobrou para os servidores de 226 representações diplomáticas no exterior, há três meses sem auxílio moradia e sob risco de despejo. Haverá protesto na semana que vem.

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