Jamais poderíamos imaginar que nossos jornalistas, que deveriam ser os primeiros a defender o direito à liberdade de expressão, iriam aderir a um processo de desqualificação das manifestações que aconteceram após a eleição, em várias cidades do país, contra o governo do PT, mais precisamente contra a corrupção do governo, numa gigantesca onda de amor pelo Brasil.
No ano passado, os black blocs foram acionados a saírem às rua para provocar o caos e acabar com as manifestações na marra. Teve a morte do cinegrafista, foram revelados os vínculos com o PT, mas não vi tanta implicância como vemos agora, como se o homem do cartaz pedidno intervenção militar fosse mais importante que milhares de cidadãos que não aguentam mais a roubalheira e a mentira. É o mesmo tipo de reação ao movimento "cansei", na época do Mensalão, que também foi desmoralizado com deboche e deturpações.
Ver o PT fazer isso, dá para entender, mas o jornalismo, que se diz isento, está descaradamente sendo pautado pelo partido que é alvo dos protestos.
A verdade é que tem muita gente com um grito de revolta entalado na garganta. Até quando vão nos reprimir?
Saibam que, tanto nos movimentos de rua contra o PT, quanto nas redes sociais, ao contrário dos internautas e manifestantes governistas, ninguém recebe verba de estatal nem amarelou, como fizeram esses mesmos jornalistas, quando as pesquisas diziam que o Brasil amava o PT, numa tentativa infrutífera de proibir a crítica aos mensaleiros, aloprados, sanguessugas, etc. Nós continuamos firmes mesmo assim, sem nenhuma voz que nos representasse, sem espaço na imprensa, como tiveram os coxinhas do Passe Livre, sem a defesa da OAB, como tiveram os Black Blocks, sem o apoio das igrejas, como têm os terroristas do campo, mas sabemos que somos muitos, basta conferir os tuitaços.
Leiam a verdadeira manifestação de amor pelo Brasil, diferente dos que se acham santos demais para criticar o erro.
Prefiro a crítica que nos faz lembrar que somos livres do que a hipocrisia dos supostos isentos, que nos condena à submissão e favorece a impunidade dos que praticam atos criminosos.
Quando o mal prospera impunemente, muitos inocentes sofrem.
*
"Estava em Israel e não pude votar no segundo turno. Mas está na cara que houve algo errado nas eleições para presidente. Trinta milhões de abstenções é um absurdo. Onde o PT arrumou isso meu Deus do céu? Onde vamos parar com esse PT e o presidente do superior tribunal eleitoral que é PTista. A violência só aumentando, a desvalorização da moral aumentando, a corrupção continua aparecendo, nós não temos um líder, não temos um supremo tribunal federal de confiança, ele está nas mãos do PT, estamos nas mãos de Deus. Ou o povo abre a boca ou continuamos vendo o "brasil" se acabar."
O nosso país só voltará a ser grande quando o PT sair do poder e quando nos livrarmos de sua influência maléfica na sociedade, seu veneno que desagrega e divide nosso povo, o mau exemplo que contagia. Por enquanto, temos que nos conformar com esse "brasil" minúsculo, como destacou Padre Cleidimar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário