Preso na sétima fase da Operação Lava Jato, sob a acusação de participar de propinoduto para obter contratos na Petrobras, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, decidiu negociar delação premiada. A informação, conhecida de advogados ligados ao caso, é de que o executivo teria assinado o acordo ainda nesta quarta-feira (3), no período da tarde, quando deixou a carceragem.
Eduardo Leite foi acusado pelo advogado Carlos Costa, outro réu, de ser um dos contatos do megadoleiro Alberto Youssef na construtora.
O advogado Carlos Costa, “laranja” de Youssef, acusou também João Auler, membro do conselho de administração da Camargo Corrêa.
Nos últimos dez anos, a empreiteira Camargo Corrêa recebeu dos governos do PT cerca de R$ 2 bilhões em transferências diretas.
Como mostraram Júlio Camargo e Augusto Mendonça, da Toyo Setal, delação premiada de empreiteiros pode representar o “fim do mundo”.
Leia na Coluna Cláudio Humberto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário