O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Brasília na semana decisiva para as articulações políticas em torno da definição do novo ministério do governo Dilma Rousseff e da escolha do candidato apoiado pelo PT na disputa pela Câmara dos Deputados. Desde esta terça-feira na capital federal, Lula tem uma agenda extensa de encontros com Dilma, com parlamentares e lideranças partidárias.
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Deputados devem negociar hoje com Lula os rumos dessa eleição. Na agenda do ex-presidente existe a previsão - não confirmada oficialmente -de participar da posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, junto com Dilma. No fim do dia, Lula comandará um ato político do PT para discutir a conjuntura política e defender o governo, em reação à onda de protestos, após a reeleição, que têm reunido milhares de pessoas nos fins de semana em São Paulo.
O evento dividirá atenções com o julgamento da prestação de contas da campanha de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando os dirigentes petistas receiam que o ministro Gilmar Mendes, relator do processo, apresente voto pela rejeição das contas. Dilma não participará do evento.
O ato petista é uma primeira contraofensiva aos movimentos da oposição, que tem levado milhares de pessoas às ruas para protestar contra a corrupção e a reeleição de Dilma. Lula discursará na abertura dos preparativos para o 5º Congresso Nacional do PT. O evento vai reunir a cúpula partidária e centenas de militantes. O ato deflagra o processo de seis meses de debates sobre a conjuntura e o futuro do partido, até o congresso, agendado para 11 de junho de 2015, em Salvador (BA).
O secretário-geral do PT, deputado Geraldo Magela (DF), ressalta que o PT não vai mais “discutir eleição, porque está encerrado o processo eleitoral”. Mas ressalva que Lula poderá aproveitar sua fala para responder à ofensiva da oposição “conjuntural e circunstancialmente”.
A presidente Dilma não comparecerá, já que ela marcou presença na reunião do diretório nacional do PT em Fortaleza, no dia 28. Em contrapartida, ela atua em outra frente, promovendo reuniões com movimentos sociais. Lula avalia, nos bastidores, que se crescer o movimento contra a reeleição da petista, será preciso mobilizar as massas para defendê-la nas ruas. Na última segunda-feira, Dilma reuniu-se no Palácio do Planalto com lideranças do movimento sindical. Ontem, recebeu dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e lideranças do MST.
(Valor Econômico)
Eles que esperem prá ver. Agora a polícia está do lado da oposição. Vai sobrar cacete no lombo dos petebas! Eu sei do que falo!
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