segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

NATAL SEM DILMA?


O processo de impeachment contra a presidente Dilma foi aberto pelo presidente da Câmara com base em argumentos bem fundamentos e sólidos de juristas de comprovado saber jurídico, como Miguel Reale Jr, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo.

Portanto, um ex-petista histórico, Hélio Bicudo, é um dos autores do pedido de impeachment, não Eduardo Cunha, e coloca o Brasil acima dos intere$$es do partido que ajudou a fundar. Por que algumas pessoas ainda resistem aos fatos?

E tem mais, quem vota no PT e elege lulas e dilmas, se tiver um milímetro de lucidez e perceber a besteira que fez, tem a obrigação de ir às ruas exigir o impeachment. Deus perdoa os arrependidos.

O impeachment de Rousseff não leva o País ao caos. Pelo contrário, os indicadores econômicos evidenciam que é a solução para nos tirar da crise econômica, pois quando o processo foi aberto a bolsa subiu e o dólar caiu. Ninguém aguenta mais esse governo. 


Dados apresentados diariamente mostram o grau de retrocesso ao qual os governos petistas de Lula da Silva e Dilma Rousseff nos levaram. E não é só na economia, a crise também é política, social e moral, o que muitas vezes penso ser proposital... as pessoas vão se acostumando até.....

Para quem acredita que o Brasil é "deles" (nosso dinheiro, nosso patrimônio, nossas riquezas, nossa consciência), não duvido nada.

Rousseff diz ter legitimidade, pois foi eleita. Nesse sentido Eduardo Cunha também tem, pois foi eleito democraticamente a deputado e depois presidente da Câmara por seus pares. 

O problema não está apenas em Rousseff, assim como Lula, ter recebido dinheiro ilegal para suas campanhas, de acordo com declarações de delatores, mas nas pedaladas, nas contas que não fecham, no prejuízo de Pasadena, no PIB vergonhoso, no desemprego, na inflação, na inadimplência, na Saúde que assume aspectos cruéis no SUS, na baixíssima qualidade da Educação, na violência urbana e por aí vai.

Se o impeachment não der certo eles voltam mais fortes, como Lula voltou depois que estourou o escândalo do Mensalão e foi blindado.

Resumindo, quem é contra o impeachment é, sim, contra a democracia.
Isso vale para o PT, para aliados e instituições que estão contra o povo.


TUDO BEM NO ANO QUE VEM



A contagem regressiva segue e com o ano novo um novo Governo. Como disse o Flávio, eleitos só ele e o Brandão. Por isso quem estiver em cargo de confiança, Secretário, Assessor Especial e quejandos que vá logo cuidando da fantasia para o carnaval.

Não sei como vão as démarches, mas com certeza o Poder estará com Momo pelo menos por três dias, os principais da folia quando não faltará nada, quem sabe nem mesmo bolsa família.

A essa altura não haverá mais ninguém que não cante a marchinha que desde agora está com tudo para fazer sucesso – “ai, ai meu Deus / me dei mal / bateu em minha porta / o japonês da Federal...”

No Brasil é sempre assim – o que não acaba em samba enredo no templo da folia, a Avenida Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, nem em Recurso Especial no STJ, acaba na boca do Povo como essa marchinha sobre o japonês da Policia Federal.

Tu sabias que o Marquês que dá nome à passarela do samba nunca sambou? O nobre patrício era Desembargador em Minas Gerais quando Sua Majestade o Imperador do Brasil, o D. Pedro II, o Imperador de verdade, conferiu-lhe tamanha honra nobiliárquica.

De fato, tirando o Marquês de Tamandaré, o novel Patrono da Marinha, temos Marquês mais conhecido pelo Povo em geral do que o Marquês de Sapucaí?

Sim, o Marquês de Itararé, apenas uma paródia de Aparício Torelli, o editor do jornal satírico “A Manha”, celebrizado por frases que grande cunho politico tipo – “não é triste mudar de ideia; triste é não ter ideia para mudar”; “tudo seria fácil se não fossem as dificuldades”. E tal.

Tu imaginas o que me perguntou o taxista ontem em São Paulo quando falei que estava em cima da hora o meu embarque para Brasília?

Perguntou muito curioso e sorridente se eu conhecia o japonês? Que japonês? Não tem tanto japonês aqui? Respondeu-me sim, mas que da Federal só conhece aquele que adora ver na televisão prendendo os grandões.

Circulam piadas Brasil afora sobre o japonês transformado, de repente, em arauto contra a impunidade e garoto propaganda da operação lava a jato.

Expliquei ao taxista que não é bem assim. O policial de ascendência nipônica que aparece sempre em primeiro plano nas fotos e vídeos das operações da Federal foi destacado para a missão que a cumpre muito bem, com seriedade e discrição.

Indubitável que o japonês da Federal já é figura nacional com um fã clube tão ardente a rivalizar os admiradores de um Zeca Pagodinho, um Elimar Santos ou a nossa Marron.

Tenho por hábito não tratar ninguém por apelido. Japonês não é apelido. Por isso, senhoras e senhoras, lhe informo que ele levou da pia batismal o nome dele é Newton Ishii.

Newton sabe muito bem sobre o que é ser preso. Ele próprio já o foi sob acusação em processo criminal e hoje não só goza da confiança da administração superior da Policia Federal como também é tido como excelente profissional.

O Flávio anuncia mudanças no seu time. O Lula até demorou a trocar o Capitão do Time. Mas aí em meio à crise do mensalão, trocou.
*

Edson Vidigal, Advogado, foi Presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal.

LULA NUNCA SABE DE NADA OU SABE TUDO?



Lula sempre ofendendo o povo e, mesmo assim, ainda há quem acredite que esse tipo de comentário é para seu bem. Foi grosseiro em Pelotas, quando fez piadinha sobre gays. Foi desumano quando, em debate com Collor, chamou nordestino de sub-raça. Foi no mínimo deselegante quando elogiou a aparência de pessoas humildes de um dos estados da região sul e, com sua habitual descompostura, comparou com as pessoas do nordeste, deixando bem claro que as considera feias.

Durante a semana que passou, dois grandes movimentos tomaram as ruas de dezenas de cidades em todo o país. No meio da semana, o mais alardeado de todos, o "protesto a favor", massinhas financiadas com verba oficial e contando com todo o aparato digno de um mega evento foram levadas às ruas em dia útil, nem dava para contabilizar quem era "manifestante" ou quem era o cidadão comum saindo do trabalho.


A Globo anunciava diariamente em sua programação, era quase uma convocação. E nem assim foi grande coisa.


Esses não entram nos índices de desemprego, são "mamadores oficiais", vivem às nossas custas.Tinha um bocadinho na Paulista, hein?
E o povo ralando de trabalhar pra sustentar esses desocupados crônicos

Sem apoios importantes, sem instituições ou órgãos públicos que os financie e sem incomodar quem trabalha e quer encontrar o caminho livre de volta para casa a fim de usufruir o merecido descanso, os movimentos pró impeachment, compostos por pessoas que ganham a vida com o suor de seu rosto e não recebem "propina", lanche nem transporte  para participar dos atos em defesa do Brasil, sempre marcam manifestações aos domingos. Foi assim no último dia 13 e contou com dezenas de milhares de pessoas em todo o país.

O líder do PT na Câmara, Sibá Machado, esteve com Lula e comunicou à imprensa mais um comentário infeliz resultante dessa conversa sobre a 'qualidade dos manifestantes'. Mais uma vez, levando em consideração a aparência... e o cheiro, o ex-presidente concluiu que o povo não participou dos protestos de domingo. Ou seja, repetindo o que saiu nos jornais, pela "qualidade" das pessoas, não é o povo que vai às ruas, que as manifestações não têm cheiro de povo.

Mas é o POVO que está na rua, sim. O povo que trabalha, paga imposto e é bonito, cheiroso e feliz. Se a turma da mortadela não tem essas "qualidades", ninguém tem culpa.

Ainda durante a semana, mais uma declaração polêmica de Lula, dessa vez contra Portugal.


"Lula culpa colonizadores por 'atrasos na educação do Brasil' e gera polêmica em Portugal" é o título da BBC que mostra o quanto é boquirroto.

Antes, a culpa era do FHC. Agora, Lula diz que a culpa dos problemas do Brasil não é do governo: é dos portugueses.

Perdeu completamente a noção do que diz, sai atirando contra todos sem o menor pudor. Ingrato com São Paulo, terra que o acolheu e ofereceu oportunidade única a ele, mesmo assim odeia os paulistas, pensa que pode sair por aí fazendo o mesmo tipo de acusação raivosa sem que os alvos de seus ataques esbocem algum tipo de reação.

Na lista de meus amigos mais próximos, alguns são portugueses. Aprendo muito com esses amigos, principalmente pelo fato de não se submeterem à condição de "vítimas" das piadas, muitas por puro deboche, algumas, temos que reconhecer, muito engraçadas (como podem ser engraçadas as piadas sobre outros povos ou grupos específicos. Salve o bom humor!). 

A lição mais importante, porém, é a atitude dos portugueses quanto a essas piadas. Exigem vingança? Exigem reparação ou querem processar todo mundo? Nada disso, não é o que importa. Nossos irmãos levantam a cabeça e se esforçam para conquistar o que sonham, o que planejam para suas vidas e de suas famílias. E o resultado é óbvio, difícil conhecer um português que não tenha uma história de sucesso.

Isso seus difamadores são obrigados a engolir.

domingo, 20 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL COM DILMA... E SUA TURMA!

O NATAL DO GOLPE

Se é para defender Dilma na mesa de bar, seja gentil e puxe cadeiras para Bumlai, Lula, Cerveró, Vaccari, Duque, Erenice, Delcídio
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Os brasileiros progressistas e bondosos decidiram proteger Dilma Rousseff de um golpe. Com toda a bravura cívica necessária hoje para lutar pelo poder do Partido dos Trabalhadores, resolveram reeditar a cadeia da legalidade — o movimento em defesa de Jango contra os militares. Para essa nova versão, será preciso apenas dar uma checada na lotação da Papuda. Cada tempo com sua cadeia.

O paralelo com Jango é muito útil, porque ressuscita os arquétipos da direita malévola (milicos, polícia, yankees) contra os da esquerda heroica e solidária. Sem querer estragar o conto de fadas, o paralelo mais correto para Dilma seria com Collor — ainda assim injusto: o Esquema PC era um anexo do governo; o Esquema PT é o coração.

Mas dá-se um jeito em tudo: Dilma Rousseff, a representante legal (sic) do maior assalto da República, virou vítima de um golpe de Eduardo Cunha. O pedido de impeachment foi feito pelo respeitável doutor Hélio Bicudo, mas esse tipo de detalhe só serve para atrapalhar a narrativa progressista. Outro fato que não interessa a ninguém é que o crime de responsabilidade apontado no pedido é só uma fração da história: a vítima levou 50 tiros de fuzil, e a pedalada fiscal foi o chute no traseiro. Mas foi o Cunha quem autorizou a investigação do criminoso. Golpe.

O que ameaça a democracia brasileira neste momento são as represálias de Eduardo Cunha contra o governo do PT, que não fez nada de mais: só regeu um esquema de assalto ao Estado para enriquecer o partido — e assim financiar eleições, aliados fiéis, votos no Congresso, imprensa de aluguel (que reproduzirá este artigo tomada de indignação progressista) e bons advogados para defender as trampolinagens dos guerreiros do povo brasileiro. Enfim, coisas que todo mundo faz. O mensalão e o petrolão não levaram Dilma e Lula ao banco dos réus porque este é um país sério, que está ocupado bloqueando o WhatsApp.

Pois bem: enquanto a corrente da bondade lutava contra o golpe do Cunha, deu-se o golpe da Dilma. Numa manobra tipicamente republicana, que só um país capaz de bloquear o WhatsApp com uma canetada de São Bernardo do Campo sabe realizar, o Supremo Tribunal companheiro enfiou seu bisturi no Poder Legislativo (com todo o carinho) e operou o processo do impeachment. Com a habitual coreografia de interpretações providenciais, decidiu até como se elege uma comissão de deputados para analisar o impedimento da companheira presidenta — seguindo o mais elevado preceito constitucional de melar o quadro que estava feio para ela.

O ministro Gilmar Mendes disse que esse STF é bolivariano. Maldade dele. Esse STF é valente. Repare só: três semanas antes, a Corte autorizou a prisão do líder do governo no Senado com brados em defesa da Justiça brasileira — depois que uma gravação mostrou ao país um senador dizendo que ia combinar com os juízes do Supremo uma ajudinha a um condenado. Nunca se viu suas excelências tão austeras e obstinadas no cumprimento cego da lei. Agora, com o vilão Eduardo Cunha na parada — e sem o gravador do filho do Cerveró —, os supremos companheiros sabiam que, com qualquer decisão contrária ao lobo mau da Câmara, era correr para a galera. Aí foi aquele festival de piruetas jurídicas e togas esvoaçantes que tanto alegram os patrões. É ou não é valente esse STF?

Não vamos cansar o leitor convidando-o a comparar os prejuízos causados à sua vida pelo lobo mau e pela loba boa. Vamos só lembrar que o país acaba de perder o selo de bom pagador, o que vai derrubar ainda mais os investimentos e agravar a recessão (exclusividade companheira no continente, ao lado da Venezuela). E que a maior empresa nacional foi depenada pelo partido governante, com um bando de heróis progressistas na cadeia (da ilegalidade), incluindo o tesoureiro desse partido (mais um). Que a fraude se estendeu à maquiagem das contas públicas, terminando de esculhambar as finanças nacionais — o que trouxe para o Natal (este e os próximos) a volta do desemprego e a maior inflação em 12 anos.

Com todo o respeito ao lobo mau, essas façanhas são obra da loba boa e de sua matilha (o ministro Barroso ensinou que não é quadrilha).

Se você quer apoiar Dilma para se sentir de esquerda, vá em frente. Só não vale levantar a bandeira e esconder o legado (lembre-se: Lula é o único que não sabia). Mas se o seu interesse é por solidariedade, opte pelas legítimas que não soltam as tiras: Zilda Arns, Ruth Cardoso, Betinho (sem o contrabando ideológico) e outros que ainda estão por aí, como José Júnior e AfroReggae (leia “No fio da navalha”, de Luis Erlanger, e entenda o que é arriscar a vida pela sua gente).

Se é para defender Dilma na mesa de bar, seja gentil e puxe cadeiras para Bumlai, Lula, Cerveró, Vaccari, Duque, Erenice, Delcídio, Pimentel, Dirceu e quantos mais couberem na confraternização. Sem essa rede de amigos, você nem saberia quem é Dilma Rousseff. Ao final, pague a conta deles, como você tem feito nos últimos 13 anos — e faz questão de continuar fazendo nos próximos três.

Guilherme Fiuza é jornalista

O "ZÉ POVO" PODE CAIR EM LOROTAS, MAS A JUSTIÇA NÃO TEM ESSE DIREITO


O PT sempre destruiu seus adversários com calúnias, boatos sem fundamento e muita maldade. 
A fofoca prosperou e eles tiveram sucesso nas urnas às custas da reputação alheia.
A Lei do Retorno, porém, mais do que modismo, é fato. Só que as denúncias que atingem os petralhas estão amplamente documentadas e comprovadas.

Porém, quantos "homens-bombas" ainda se prestarão a dar suas vidas, político e moralmente, pela "cau$a"e, para isso, continuarão preservando os chefões?

Se as investigações acabarem em pizza, não é por falta de provas, mas por excesso de cúmplices.

Confiram o que informa o Estadão:

Dirceu chefiou a Casa Civil durante parte do primeiro mandato do petista, entre 2003 e 2005, quando estourou o escândalo do mensalão – Dirceu foi condenado a 7 anos e onze meses de prisão no mensalão e está preso desde 3 de agosto como alvo da Operação Lava Jato, que desmontou esquema de propinas na estatal petrolífera.

Investigadores já suspeitavam que Dirceu havia indicado o engenheiro Renato Duque – preso da Lava Jato desde março – para a Diretoria de Serviços da estatal petrolífera. Mas Dirceu sempre negou. “Que o nome de Renato Duque foi levado à Casa Civil da Presidência da República, à época chefiada por José Dirceu”, disse Lula à PF.

O ex-presidente disse que “não sabe se foi o PT ou outro partido politico que indicou Renato Duque para assumir a Diretoria de Serviços”. Afirmou que “não conhecia Renato Duque e que não participou do processo de escolha do nome de Renato Duque”.

Sobre o ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, que também foi preso na Lava Jato e já está condenado a 17 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente disse. “Que acha que Nestor Cerveró foi uma indicação politica do PMDB; que Nestor Cerveró era um funcionário de carreira da Petrobrás.”

Lula eximiu-se de qualquer responsabilidade na indicação dos diretores da Petrobrás. Ele afirmou que “o processo de escolha dos nomes dos diretores não contava com sua participação”.

“Que o declarante recebia os nomes dos diretores a partir de acordos políticos firmados; que este processo de acordos políticos era feito normalmente pela ministro da área, pelo coordenador politico do Governo e pelo partido interessado na nomeação; que teve vários coordenadores políticos ao longo de seus oito anos de mandato; que pode citar Tardo Genro, Jacques Wagner, Alexandre Padilha, Aldo Rebelo, etc; que não se recorda qual destes articuladores políticos tratou das nomeações de Renato Duque e também de Nestor Cerveró.”

Sobre outro ex-diretor que a Lava Jato pegou – Paulo Roberto Costa (Abastecimento) -, o ex-presidente disse que ‘seu nome foi apresentado pelo Partido Progressista’. “Como nos demais, o nome de Paulo Roberto Costa foi levado à Casa Civil para deliberação e posterior e posterior nomeação pelo declarante; que os nomes dos indicados pelos partidos não eram levados diretamente ao declarante; que, como explicado, o processo de • escolha passava pela discussão com os diversos envolvidos no aspecto politico e não somente com o ministro-chefe da Casa Civil; que, ao final deste processo, o declarante concordava ou não com o nome apresentado, a partir dos critérios técnicos que credenciavam o indicado.”

A PF quis saber de Lula se ele conversou com o ex-deputado José Janene (PP/PR, morto em 2010) sobre a indicação de Paulo Roberto Costa para assumir a Diretoria de Abastecimento da Petrobrás – Janene é apontado como o mentor do esquema de corrupção que se instalou na Petrobrás. O ex-presidente disse que ‘nunca conversou’ com Janene ‘a respeito de qualquer assunto’.

Lula também afirmou que nunca tratou com os deputados Pedro Henry e Pedro Corrêa sobre a indicação de Paulo Roberto Costa. “Nunca tratou com qualquer liderança de qualquer partido sobre a indicação de algum nome para cargo da administração pública; que os nomes eram apresentados pelo Governo, ou seja, pelos articuladores políticos que levavam O nome à Casa Civil da Presidência.”

Lula disse que ‘nunca se sentiu pressionado pela Partido Progressista a fim de que Paulo Roberto Costa fosse nomeado diretor de Abastecimento da Petrobrás’. Ele declarou que o PMDB ‘nunca ofereceu apoio político ao Governo a fim de manter Paulo Roberto Costa no cargo de diretor de Abastecimento, e se ofereceu tai apoio isto não chegou ao conhecimento do declarante’.A PF indagou de Lula sobre quais diretores da Petrobrás foram indicados pela PT. “O declarante afirma que talvez Renato Duque tenha sido uma indicação do PT.

Ele saiu em defesa do ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli. Neste caso disse que ‘foi uma indicação pessoal sua’. “Que indicou José Sérgio Gabrielli para ser diretor financeiro da Petrobrás em razão do mesmo ser um economista altamente capacitado e por ser alguém de sua confiança; que, da mesma forma, a indicação de José Sérgio Gabrielli para assumir a presidência da companhia foi uma escolha do declarante.” 

O PODER DO SUPREMO

Revista ÉPOCA - capa da edição 915 - O poder do Supremo (Foto: Revista ÉPOCA/Divulgação)

Tenho lido comentários justificando a decisão do STF de passar o poder de decisão sobre o impeachment para o senado, seria por repúdio ao protagonismo de Eduardo Cunha. 

Quem poderia considerar o protagonismo de Renan melhor para o Brasil? 

Melhor seria o STF não interferir porque o Cunha logo cai, mas Renan continuará enquanto o PT quiser.

"A mais alta Corte do país consagra sua força política ao arbitrar o impeachment. Essa prerrogativa deve ser exercida com parcimônia e racionalidade", é o que adverte o jornalista Diego Escosteguy em mais uma reportagem sobre o papel do Supremo no processo de impeachment, na Revista Época.



OPERAÇÃO FICA DILMA

Janot, a Vovó Mafalda de Dilma, não brinca em serviço: Temer está com a cabeça a prêmio

Procurador-geral faz o serviço que os petistas de carteirinha não conseguem: tentar desmoralizar o PMDB e o vice como alternativas de poder

Por: Reinaldo Azevedo

Cada um tem seus orgulhos, né? Um dos meus é jamais ter caído na conversa de Rodrigo Janot. Aquele que não tem coragem de pedir nem mesmo um inquérito contra Lula e Dilma. “Ah, contra Dilma, não pode; a Constituição proíbe…” Bem, é mentira. Afirmá-lo é má-fé ou ignorância.

A questão que está nas ruas hoje, compartilhada por todos os brasileiros, não importa a faixa de renda, é esta: “Mas, com Michel Temer, seria melhor?”. Resposta: fácil não seria. Mas é evidente que o país tenderia a encontrar mais cedo a porta de saída. A crise que temos hoje é também de confiança. Que vai se agravar com a nova dupla que cuidará da economia.

E Janot com isso?

Bem, além de não ter movido uma palha contra Lula e Dilma, ele atua de forma diligente para que se espalhe nas ruas a versão de que, com Temer, seria a mesma porcaria ou ainda pior. Esse é o sentido da fase “Catilinárias” da Lava-Jato — nome, de resto, que denota uma supina ignorância sobre história antiga e contemporânea.

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A dita nova fase tem um só objetivo: desmoralizar o PMDB. “Ah, mas não pode?” Se for merecido, pode. Mas alguém acredita que o partido esteve no centro do petrolão? Tenham paciência!

Agora vem a público a informação, leio na Folha, de que Janot reuniu indícios de que Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, teria pagado R$ 5 milhões a Michel Temer. Ou, nos termos do documento assinado por Teori Zavascki para autorizar mandados de busca e apreensão:
“Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado os compromissos com a ‘turma'”.

Informa ainda a Folha: “Na sequência da troca de mensagens, via Whatsapp, Pinheiro pediu a Cunha ‘cuidado com a análise para não mostrar a quantidade de pagamentos dos amigos’. A conversa estava armazenada no celular do dono da OAS, apreendido em 2014”.

Vamos ver

A assessoria de Temer negou que o vice, também presidente do PMDB, tenha recebido recursos ilícitos. Apresenta as provas de que a OAS doou ao partido R$ 5,2 milhões, valor parecido o que aparece na troca de mensagens. E tudo está declarado ao TSE.

A Folha informa que a PGR não vai comentar o caso porque “os autos da Operação Catilinárias correm em segredo de Justiça”.

Heeeiiinnn? Segredo de Justiça? E a coisa já está em toda parte?

Ora, é evidente que tanto a operação, na forma como foi feita, como esse vazamento buscam desmoralizar o PMDB como alternativa de poder. E, não sendo o PMDB, então é PT mesmo, não é?, a menos que prospere a ação que está no TSE, que pede a cassação da chapa eleita em 2014. Mas, se acontecer, não vai ser pra já.

Cabeça a prêmio

A cabeça do vice está a prêmio. No Congresso, o neogovernista fanático Renan Calheiros, INVESTIGADO EM SEIS INQUÉRITOS DA LAVA JATO QUE NÃO ANDAM, decidiu agora fazer de Temer também um “pedalador”. Não só isso: na Câmara, Leonardo Picciani lidera uma revolta.

No Ministério Público Federal, a “Catilinárias” busca desmoralizar o PMDB como alternativa de poder, e, mais precisamente ainda, arrastar Michel Temer — mas nunca Lula ou Dilma — para o centro do furacão.

É tudo parte da Operação Fica Dilma.

Como sempre afirmei aqui — e não pensem que estou feliz em ter estado certo este tempo todo —, o rigor que o Ministério Público Federal e Janot em particular tentam demonstrar com empreiteiros para excitar o espírito justiceiro não passa de cortina de fumaça para esconder a proteção a Dilma e Lula.

Está demonstrado mais uma vez.

Janot está conseguindo fazer aquilo que eu sempre disse — consultem o arquivo — que ele queria fazer: transformar o petrolão numa armação de empresários malvados com políticos cúpidos, retirando da questão o seu caráter de crime contra o estado, promovido por um partido: o PT!

Na verdade, ele está indo até mais longe! Age para transformar o PMDB, hoje o maior adversário do petismo, na verdadeira legenda criminosa.

Vovó Mafalda não brinca em serviço.

Essa caca toda jogada no ventilador tem vários endereços:

1: as ruas — para desarmar os espíritos contra Dilma, essa pobre vítima!;
2: o Congresso — para evidenciar que o impeachment não é uma saída;
3:o mercado e o empresariado — para demonstrar que Temer não é o “homem que une o país”.

Essa é a natureza do jogo!

Você quer mais três anos de Dilma? Vá para a rua e leve um retrato de Janot e grite que ele é seu herói.

E se…?
“Ah, Reinaldo, e se Janot decidir investigar Lula para valer e pedir ao menos a abertura de um inquérito contra Dilma?” Respondo: se e quando ele fizer isso, aí eu penso, tá bom?

‘TAPETÃO’ DO STF LIQUIDOU IMPEACHMENT DE DILMA



Os principais líderes de oposição não se manifestam claramente, mas em conversas reservadas consideram que o Palácio do Planalto soterrou no “tapetão” do Supremo Tribunal Federal a ação de impeachment de Dilma Rousseff. O STF alterou as regras que facilitaram o impeachment do então presidente Fernando Collor, em 1992, para dificultar a ameaça ao mandato da presidente petista.

Na decisão sobre o impeachment, o STF contrariou a tradição de não interferir nos processos internos do Poder Legislativo.

Três ex-presidentes do STF apostavam, dias antes, que o STF não se meteria no Legislativo: Marco Aurélio, Ayres Britto e Sidney Sanches.

Na decisão celebrada por Dilma e pelo PT, o STF voltou a legislar, criando regras e alterando até a própria jurisprudência.

Um dos autores do pedido de impeachment, o jurista Miguel Reale Jr afirmou que o STF pratica “ativismo jurídico de altíssimo grau”. 

NADA É TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIORAR: NELSON BARBOSA NA FAZENDA

TAPETE PUXADO
DILMA SUBSTITUI LEVY POR QUEM MAIS O BOICOTOU


Atribuem-se ao novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, todas as iniciativas de boicote ao antecessor Joaquim Levy. Petista, Barbosa é o “gênio” que acha possível trocar o tripé do equilíbrio macroeconômico pelo que ele chama de “nova matriz econômica”, lorota que vendeu a Dilma como “grande novidade”. E que foi a origem do desarranjo das contas públicas que conduziram o País ao buraco em que se encontra.

O desarranjo das contas públicas levaram Dilma a cometer os crimes que dão substância ao pedido de impeachment formulado por juristas.

O tripé macroeconômico, essencial nos tempos de crise, é composto pelo regime de meta de inflação, metas fiscais e pelo câmbio flutuante.

Do tipo que adoraria criminalizar o lucro, Nelson Barbosa tinha o hábito de convencer Dilma a rever todas as medidas ordenadas por Levy. 

STF CONTRA O IMPEACHMENT

STF pratica ativismo de altíssimo grau, diz jurista Miguel Reale Júnior

Diário do Poder



Um dos signatários do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff que foi acolhido pela Câmara dos Deputados, o jurista Miguel Reale Júnior, acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de ter praticado "ativismo jurídico" a favor do governo ao acatar a tese do Palácio do Planalto na votação desta quinta-feira, 16, do rito do processo.

"Está sendo praticado um ativismo de altíssimo grau no STF. O Supremo não está contente em julgar e quer legislar", diz. Ex-ministro da Justiça do presidente Fernando Henrique Cardoso, Reale também considera que a Corte não seguiu o mesmo rito de impedimento de Fernando Collor. "Como pode uma maioria simples do Senado destituir uma maioria de 2/3 da Câmara?", questiona.

Além de Reale, também assinaram o pedido o ex deputado petista Hélio Bicudo e a professora de direito da USP, Janaina Paschoal. O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a eleição da comissão não está contente em julgar e quer legislar especial da Câmara que será responsável por decidir se abre ou não processo contra a presidente.

A Corte respondeu uma iniciativa do PCdoB, que questionou o rito adotado por Eduardo Cunha (RJ). O peemedebista permitiu a participação da chapa avulsa, formada pela oposição e dissidentes da base e eleita por 272 votos contra 199 em votação secreta.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A CONFISSÃO DE BUMLAI - AMIGO DE LULA CONTA TUDO PARA A FORÇA TAREFA DA LAVA JATO

Bumlai nunca foi empreiteiro nem mantinha negócios com a Petrobras. Agiu sempre em favor e em nome do ex-presidente como uma espécie de laranja dele e do PT.


No meio político, a semana passada ficou fortemente marcada pela decisão do Supremo Tribunal Federal de dar uma guinada no rito do impeachment inicialmente estabelecido pela Câmara e pela anunciada saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Para a força-tarefa da Lava Jato, outro fato se impôs como mais relevante e grave. Na segunda-feira 14, o pecuarista José Carlos Bumlai prestou um depoimento considerado nitroglicerina pura. Para os policiais federais, as palavras de Bumlai, amigo do ex-presidente Lula preso em Curitiba desde novembro, representaram mais do que uma delação premiada. Soaram como uma confissão. Em mais de seis horas de depoimento, o empresário reconheceu tudo o que havia refutado na primeira vez em que foi ouvido pelos integrantes da Lava Jato. As revelações colocam Lula e o PT numa encalacrada. Sem titubear, o pecuarista admitiu ter contraído em 2004 um empréstimo irregular de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin e repassou ao PT, por meio de laranjas.

O dinheiro, ainda segundo Bumlai, tinha uma destinação: abastecer as campanhas petistas. Em especial, a do ex-presidente Lula, candidato a reeleição em 2006. Bumlai foi além. Confirmou que, como contrapartida, o Banco Schahim foi contemplado com um contrato de R$ 1,6 bilhão para fornecimento de navios-sonda para a Petrobras. Para possibilitar o desvio, o contrato foi superfaturado. O modus operandi, acrescentou o pecuarista, teria se repetido em outras transações envolvendo outros laranjas, sempre tendo como beneficiário final as arcas do PT. “A estrutura da Petrobras era do PT”, disse o empresário aos agentes da PF.

O depoimento do pecuarista implica sobremaneira Lula por algumas razões fundamentais. A principal delas: Bumlai nunca foi empreiteiro nem mantinha negócios com a Petrobras. Agiu sempre em favor e em nome do ex-presidente como uma espécie de laranja dele e do PT. Perguntado pelos policiais federais sobre a motivação do empréstimo, o pecuarista disse: “Não iria custar nada a mim. Quis fazer um favor. Uma gentileza a quem estava no poder”. E quem estava no poder na ocasião? Lula, o presidente que forneceu a Bumlai um crachá para que ele pudesse ter acesso livre ao seu gabinete. Em recente entrevista, o presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul, Jonathan Pereira Barbosa, dileto amigo de Bumlai, contou que Lula costumava ligar para o pecuarista atrás de favores. “Eu estava com Bumlai, tocava o telefone e quem era? O ex-presidente. Pedindo que fizesse favor, isso e aquilo. Zé Carlos, muito gentil, concordava”. Ainda segundo Jonathan Pereira, Bumlai era constantemente chamado para “resolver uns problemas” para Lula em São Paulo e em Brasília.


O PODER DA INTIMIDADE
Bumlai (no destaque), com Lula e Marisa em festa de
Santo Antônio na Granja do Torto, em 2004.

No círculo íntimo do presidente Lula, todos sabem que o empréstimo junto ao Banco Schahin não foi a única gentileza feita pelo pecuarista ao amigão poderoso. Alguns préstimos já são públicos. Em depoimento à Lava Jato, o lobista Fernando Baiano disse que a pedido de Bumlai repassou R$ 2 milhões para uma nora de Lula quitar dívidas pessoais. Segundo apurou ISTOÉ, o fazendeiro ainda teria contribuído para aproximar o empresário Natalino Bertin, proprietário do Grupo Bertin, do clã Lula em meio às negociações para venda de uma fatia do frigorífico. A proximidade resultou em favores aos filhos de Lula. A pedido de Bumlai, Bertin disponibilizou um jatinho para os filhos do ex-presidente em São Paulo, entre 2010 e 2011.
(...)

CASO CELSO DANIEL RETORNA

Em um dos trechos da confissão, Bumlai reavivou o caso Celso Daniel, confirmando outra revelação feita por ISTOÉ em fevereiro deste ano. O pecuarista afirmou ao delegado da PF que teve ciência, em 2012, depois de um depoimento de Marcos Valério ao MP, de que parte do empréstimo contraído por ele junto ao Banco Schahin – cerca de R$ 6 milhões – seria destinado a comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, conhecido como Sombra. Pinto ameaçou comprometer a cúpula petista no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, entre eles o ex-presidente Lula, e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho. Numa tentativa de conseguir uma delação premiada, Valério chegou a afirmar há três anos que o pecuarista intermediou operação para comprar o silêncio de Ronan. Agora, a PF cogita convocá-lo novamente para depor a fim de que esclareça melhor o caso. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

SERÁ QUE OS VERMELHOS ENTENDERAM O QUE ESTAVAM FAZENDO NA MANIFESTAÇÃO?

Manifestantes protestam contra o impeachment de Dilma
Atos também pediam a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e criticavam a política econômica do governo

Protesto contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff reúne milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo - 16/12/2015

Partidos de esquerda e movimentos sociais foram às ruas nesta quarta-feira contra o impeachment de Dilma Rousseff. Os atos realizados em 21 capitais e no Distrito Federal também protestavam contra a política econômica do governo e pediam a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

Em São Paulo, milhares de manifestantes seguiram da Avenida Paulista à Praça da República, região central da capital paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 3.000 pessoas participaram do ato. Os organizadores do protesto estimam um número muito maior, 70.000.

Em Belo Horizonte, de acordo com números da Polícia Militar, 5.000 pessoas ocuparam a Praça Sete e as avenidas Afonso Pena e Amazonas, no centro da capital mineira, número bem mais modesto que os 20.000 manifestantes estimados pelos organizadores.

No Rio de Janeiro a concentração foi na Cinelândia, no centro da cidade. A Polícia Militar não divulgou estimativas do número de pessoas no ato na capital fluminense, enquanto a CUT, uma das entidades que organizaram o protesto, calculou em cerca de 6.000 os manifestantes.

(VEJA com Estadão Conteúdo)

O MILAGRE DO DATAFOLHA

A DATAFALHA opera milagres, conseguiu fazer com que 55 mil pessoas coubessem no vão do MASP
*
Uns pelas tetas, outros pelo país

:: O que importa não é tanto a quantidade, mas a qualidade. Por Sérgio Vaz


O Datafolha – insuspeitíssimo, por certo – contou mais gente pró-Dilma em São Paulo nesta quarta-feira, 16, do que gente contra Dilma, no domingo, 13. Foram, segundo o instituto, 55 mil com bandeiras e roupas vermelhas, contra apenas 40 mil com bandeiras e roupas verde-amarelas.

O maestro Miguel Briamonte, que tenho a ousadia de chamar de meu amigo, escreveu no Facebook: “Um dos sintomas da Síndrome dos Seguidores da Seita (SSS) está na completa ausência de cores e bandeiras brasileiras nessas manifestações das trevas”.

zzzzzzvermelho

zzzzzznois

Mas vamos aos números.

No domingo, a Polícia Militar contou 30 mil manifestantes contra Dilma, e, na quarta, 3 mil pró-Dilma.

Os pró-Dilma dirão que a PM é de Alckmin, e portanto mente. Os pró-Dilma costumam ver o mundo assim: para eles, a PM de São Paulo é do governador, e não do Estado. Como para eles é assim – a Petrobrás virou propriedade do PT, o Banco do Brasil, a Caixa, Itaipu, tudo que é do Estado brasileiro passou a ser do PT -, eles acham que tudo é assim.

O fato é que o Datafolha contou, muito bem contadinhas, 55 mil pessoas em São Paulo a favor de Dilma. A Polícia Militar, 3 mil. A CUT, 100 mil. O MTST, 70 mil. A UNE, 75 mil.

Tímidos, eles, não? Por que não dizer logo 200 mil? 300 mil? Por que não meio milhão?

***

Vamos tentar concordar em um ponto: calcular quantas pessoas há num agrupamento de gente não é uma ciência exata, por mais que o Datafolha mostre fórmulas de tantos metros quadrados equivalem a tantas pessoas. Não passei pela Paulista nesta quarta-feira, mas estive lá, de camisa amarela como a da Seleção brasileira, como uma das cores principais da bandeira do Brasil, e andei da Augusta até a Brigadeiro, e depois de volta da Brigadeiro até a Augusta. Em alguns momentos, tivemos que sair da Paulista, porque a multidão era tão compacta que seria extremamente difícil prosseguir. Então descemos a Pamplona até a Santos, e caminhamos duas quadras inteiras pela Santos, só voltando à Paulista na Peixoto Gomide. Andamos pela Paulista das 2 até as 5 da tarde, e vimos o que eu já havia visto nas três grandes manifestações de Fora Dilma anteriores: que hordas de pessoas iam embora, enquanto hordas de pessoas chegavam.

Então essa coisa do Datafolha de dizer que tantos metros quadrados comportam tantas pessoas, e aí tantos metros quadrados versus aquele número dá exatamente o total de pessoas é papo mais furado do que dizer que impeachment é golpe.

Vamos tentar concordar ao menos neste ponto: calcular quantas pessoas há numa manifestação não é ciência exata.

Podemos pensar em outros números.

Segundo o mesmo Datafolha, no final de novembro 67% dos brasileiros reprovavam o governo Dilma. Diz o site do instituto: “Esse resultado representa o segundo pior índice de rejeição à gestão da petista desde seu início, em janeiro de 2011, e está entre os mais altos já registrados pelo Datafolha desde 1987. Ainda entre agosto e novembro, a avaliação regular do governo Dilma passou de 20% para 22%, a taxa dos que o consideram ótimo ou bom, de 8% para 10%, e 1% não opinou.”

Alguém duvida da idoneidade do Datafolha? Legal, vamos de Ibope. Pesquisa Ibope divulgada esta semana, na terça, 15, entre as manifestações contra e pró-Dilma, mostra que 9% dos brasileiros consideram o governo ótimo e/ou bom, 70% ruim e/ou péssimo e 20%, regular.

Pelo Datafolha, 67% reprovam o governo. Pelo Ibope, 70%.

Admitamos todos que a discrepância, a diferença entre 67 e 70 é um pouquinho menor do que 3 mil segundo a PM e 55 mil segundo o Datafolha.

Nem isso dá para todos nós admitirmos?

Não dá para confiar nos institutos de pesquisa de opinião pública?

Legal: vamos falar de outros números, então. Eis o que escreveu Omar El Seoud no Fórum dos Leitores do Estadão:

“Não importa o número de pessoas que participaram nos atos pró-impeachment de Dilma, pois ninguém está satisfeito com os números que realmente afetam a nossa vida: inflação de 10,22%, queda de 7,8% na produção industrial, mais de 1,3 milhão de vagas de trabalho encerradas, taxa Selic em 14,15%, R$ 9.453 de impostos pagos por cada brasileiro, e por aí vai. Igualmente, 70% dos eleitores estão insatisfeitos com este governo incompetente e com o PT, que usam a corrupção como meio de continuar no poder. Querer o impeachment da presidente não é golpe, é salvar o barco enquanto há tempo!”

***

Vamos deixar os números de lado.

Vânia Santana escreveu no Facebook uma frase brilhante: “A diferença entre a manifestação de hoje (quarta, 16) com a de domingo, independente de quantidade e quem financiou, é que domingo foram às ruas os que defendem o país. Hoje estão nas ruas os que defendem um partido.”

Para mim, o que diferencia as manifestações vermelhas das manifestações verde-amarelas são os cartazes que as pessoas carregam.

Não importam mais os números. Vou falar aqui não de quantidade, mas de qualidade.

Nas manifestações vermelhas, os cartazes são impressos em gráficas. Várias pessoas carregam cartazes idênticos, produzidos em série, em gráficas.

Nas manifestações verde-amarelas, os cartazes são feitos à mão. Não há dez cartazes idênticos, feitos em série, impressos em gráficas. Cada um faz o seu. Cada um expressa de seu jeito pessoal sua vontade de se ver livre da presidente criminosa, mentirosa e incompetente.

Os vermelhos usam dinheiro de sindicatos, entidades, que, por sua vez, recebem dinheiro do governo, que tirou o dinheiro do povo. Os vermelhos ou são pagos ou recebem sanduíche de mortadela para ir às manifestações, ou vivem de algum tipo de teta do governo que estão tentando manter no poder.

Os verde-amarelos não usam dinheiro dos outros: gastam do seu dinheiro para ir lá, gastam do seu dinheiro para desenhar seus cartazes. Não recebem de graça material: compram, com seu dinheiro, as camisetas com inscrição fora Dilma, as fitinhas, os apitos, os pixulecos. Quando estão com sede, pagam para beber. Movimentam a economia real com dinheiro real – não o dinheiro oriundo dos impostos que foi repassado às CUTs, Unes, Ubes, MST, MSTS.

zzzznóis

zzzzeles

Acho mais difícil passarem dez camelos ao mesmo tempo por um buraco de agulha do que serem verdadeiros os números do Datafolha para as manifestações de domingo e desta quarta.

Mas, mesmo que fossem verdadeiros, não seriam importantes. Importante é saber que os vermelhos defendem tetas. Os verde-amarelos defendem o Brasil.

"ENGAVETADOR" NÃO CONSEGUE EVITAR DERROTAS DE DILMA NO TSE

 (O Globo)

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta terça-feira um recurso da presidente Dilma Rousseff no processo da prestação de contas da campanha de 2014. As contas foram aprovadas, mas, em agosto, o relator, ministro Gilmar Mendes, determinou o envio de documentos à Procuradoria Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF), recomendando que esses órgãos investigassem supostas irregularidades durante a campanha à reeleição. A defesa de Dilma argumenta que se trata de uma tentativa de reabrir o julgamento das contas.

Na época, a PGR arquivou o pedido de investigação, provocando a reação de Gilmar. Na sessão de 1º de setembro do TSE, o ministro disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se negou a cumprir seu papel de investigar. Outros ministros saíram em defesa do colega e o tribunal endossou a decisão de Mendes de reenviar o pedido de investigação ao procurador-geral.

Na sessão de hoje, a votação do recurso foi rápida. Em setembro, Gilmar foi duro com Janot.

— Neste caso específico, talvez por ruído de comunicação, o procurador-geral da República negou-se a cumprir seu papel, que é, ao menos, investigar. Outro ponto no despacho do procurador-geral chama atenção. Causa especial espanto a afirmação do chefe do Ministério Público Federal de que a Justiça Eleitoral e o Ministério Público não devem ser protagonistas do espetáculo da democracia. O número de prefeitos cassados e o total de eleições suplementares é indicativo da atuação da Justiça Eleitoral. Foram realizadas 171 eleições suplementares de prefeito referentes às eleições municipais de 2008 e 2012 até o momento — afirmou Mendes em 1º de setembro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

QUEM SÃO OS GOLPISTAS E OS CHANTAGISTAS? ALGUMA DÚVIDA?


Denúncia gravíssima do vice-prefeito de Belo Horizonte.

Quanto custa um voto contra o pedido de impeachment?




Assim age o PT. Assim o PT compra voto dos coitados que dependem do Bolsa-Família, com ameças e chantagens. Assim o partido comprou deputados com mensalão. Assim comprou empresários que agora amargam o preço por aceitarem ser cúmplices do PT.

Se a Justiça está obtendo provas consistentes para prender poderosos que cometeram crimes, é porque há uma guerra entre bandidos que, vez ou outra, vaza alguma denúncia. Porém, apesar de todas as citações aos nomes de Lula e Dilma, muitas peças estão sendo sacrificadas para salvar o rei e a rainha.

O povo de bem está nas ruas, está mais do que na hora, então, do eleitor levar seu voto a sério, pesquisar, buscar informação e, se possível, escolher bons nomes para ocupar o lugar de quem não vale um centavo que recebe de nosso dinheiro. Já seria um passo para que os esquemas palacianos da era PT percam o efeito.

E tem mais, para fazer Política (com P maiúsculo) e contrapor à política rasteira, mais do que ser honesto e fazer tudo às claras, pode ser necessário mexer algumas peças. Não confio em ninguém que está batendo em Cunha, por exemplo, enquanto preserva os verdadeiros comandantes dos esquemas de corrupção. Mas, pensando bem, se Cunha sair, seja qual for o motivo, vai ser esquecido como outros "para-raios" do PT que já foram relegados ao ostracismo. Se for confirmada a intenção de colocar Jarbas Vasconcelos no seu lugar, já que ele age para que isso aconteça, será um golpe nos argumentos do PT, que vai ter que rebolar para encontrar outro "inimigo da Pátria", elemento usado para desviar a atenção do foco principal.

Enquanto nada disso acontece, a melhor vacina para um político decente não ser destruído 
(são poucos, mas existem) e não ter o mesmo destino dos amigos do "rei", é a DENÚNCIA.

BARRACO SOLIDÁRIO

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Dilma aplaude Kátia Abreu por ter jogado vinho na cara de José Serra é o titulo de matéria de Mônica Bérgamo, na Folha.

"Como mulher, a presidente se sentiu representada", diz integrante da equipe da petista.

Não é de estranhar essa manifestação de solidariedade. Pra quem está acostumada a atirar bules com café quente nos funcionários e notebooks em ministros, uma taça de vinho não é nada de mais.

Isso não é feminismo, é baixaria
Eu estou fora. Gente desse nível não me representa.

BLOQUEIO DO WHATSAPP, SÓ NO BRASIL...

JUSTIÇA BLOQUEIA O WHATSAPP A PARTIR DA MEIA-NOITE, POR 48 HORAS



O aplicativo de mansagens WhatsApp vai ser bloqueado por 48 horas em todo o país a partir da meia-noite desta quinta-feira (17). A determinação é da Vara Criminal de São Bernardo do Campo por meio da concessão de medida cautelar.

O bloqueio foi solicitado às operadoras de telefonia celular através de medida cautelar dentro de uma investigação sobre “quebra de sigilo de dados”, mas vai prejudicar milhões de brasileiros que se utilizam dessa forma de comunicação por celular.

A decisão não foi explicada pela Justiça, mas diz respeito a uma outra decisão judicial que não foi obedecida pelo Whatsapp, que é de propriedade do Facebook. TIM, Vivo, Claro e Oi, através do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), confirmaram o recebimento da notificação judicial na tarde desta quarta (16) e disseram que cumprirão a decisão, sob risco de multa.

SÓ A RENÚNCIA DA DILMA E GOVERNO DE UNIDADE EVITAM CONVULSÃO SOCIAL

JORGE OLIVEIRA

Ninguém é capaz de um prognóstico do amanhã deste Brasil de corruptos e aéticos. A economia afunda, a Polícia Federal cerca mansões de políticos e empresários às primeiras horas da manhã com mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A impopularidade da presidente sobe a espantosos números e os petistas, alheios a essa anarquia generalizada, guiados por centrais sindicais aparelhadas, vão às ruas para brigar pelo status-quo dessa quadrilha que eles patrocinam e que se apossou do país.

Os números da economia são os mais escabrosos dos últimos vinte anos, o que mostra um país à deriva, sem comando e sem liderança. E cada vez mais distante de se recuperar e se reorganizar. “A projeção é de recessão de 13 trimestres e a queda do PIB per capita de 8,1%”, como estima a economista Silvia Matos, da Fundação Getúlio Vargas, em análise para o Valor Econômico.

No mesmo jornal, o economista Delfim Netto, lúcido e pragmático nas suas previsões, também não enxerga um futuro promissor para o Brasil: “Se não nos organizarmos, e mobilizarmos urgentemente a nossa vontade, imaginação e inteligência, não há a menor hipótese de, nos próximos dez anos, voltarmos a reduzir a nossa distância do crescimento mundial. Nos últimos cinco anos crescemos 5%, enquanto o mundo cresceu 18% e os emergentes (sem o Brasil), nada menos do que 28%. Estamos afundando”.

O mundo assiste estarrecido como o Brasil, uma economia emergente, foi para o brejo em pouco mais de dez anos. Numa declaração recente durante viagem a Europa, o ex-presidente Lula repetiu uma confissão para mostrar seus arroubos e autossuficiência típicos de quem ainda não fez uma autocritica. Disse que ao assumir a presidência, sempre temeu acabar no ostracismo como o sindicalista polonês Lech Walesa que, segundo ele, virou a economia do seu país de cabeça pra baixo.

Às vezes devemos dar um desconto às bobagens que o Lula fala. Como ele mesmo apregoa, essa deficiência acadêmica é fruto da sua própria ignorância. Walesa, eletricista, filho de carpinteiro, Prêmio Nobel da Paz em 1983, criou o Solidariedade. Ativista dos direitos humanos, saiu da cena política depois de duas derrotas seguidas ao deixar o mandato de presidente da Polônia em 1995. Fez mea-culpa da sua rejeição e recolheu-se. Deixou que pessoas mais preparadas reorganizassem o país e conseguiu se penitenciar diante dos poloneses, reconciliando-se com o seu povo.

Aqui, Lula teima em permanecer à sombra do poder. E quem o acompanha inevitavelmente acaba na cadeia como Zé Dirceu, Bumlai, Vaccari, Delúbio, Genoíno, Vargas, Odebrecht, Delcídio, João Paulo Cunha e dezenas de outros que caíram nas garras da polícia e da justiça. Como não bastasse atrair os amigos para a organização criminosa, Lula ainda envolveu os filhos, nora e outros familiares na onda mafiosa, como um pai desalmado, obcecado pelo poder, que conduz os parentes para o cadafalso.

Mas o mau maior cometido pelo ex-sindicalista contra este país, sem dúvida, foi a escolha de Dilma para sucedê-lo. Despreparada, desequilibrada e alienada, a presidente conseguiu enterrar de vez o país. Insegura, talvez, por isso, ela queira enfrentar o mundo a chibatada, tratando seus subordinados com desprezo e humilhação, Dilma deve despejar a última pá de cal na cova de um cadáver chamado Brasil se até lá não for afastada da presidência ou mesmo renunciar.

Se tiver bom senso e deixar o governo espontaneamente, certamente ela vai evitar um derramamento de sangue. É para um grande conflito de rua e uma convulsão social que caminha o país, patrocinado pelo Exército Vermelho” de Lula, sob a liderança de Stédeli, e de todos os outros líderes sindicais e de centrais, manipuladores da miséria social.

O país, mais do que nunca, precisa de um ato de grandeza de uma presidente que tem a reprovação de mais de 90% dos brasileiros: a renúncia.

E O PT PARTE NO VERÃO

Impedir Dilma, prender Lula, eliminar o PT da vida política brasileira, acabar com a imunidade parlamentar e punir a todos os corruptos com a dura pena da lei são muito mais do que medidas preventivas para que não retornemos ao pior passado de nossa existência. Trata-se apenas de medidas profiláticas para que tenhamos algum futuro.

GLAUCO FONSECA

Eu vivi a inflação em todo o seu tétrico esplendor. Ainda não chegamos lá, mas o caminho é exatamente este: gastar demais, gastar errado, corrupção, incompetência, tudo em doses cavalares. Junto com a inflação galopante do passado recente, veio também o fantasma da escassez. Não havia carne, pois escondiam os bois. Comprar carro novo era um privilégio não apenas para os que tinham dinheiro, mas para os que tinham muita, muita paciência. Para comprar um jogo de pneus, já havia mercado negro, com ágio por sobre ágio. Pagar um restaurante com cartão American Express Platinum? Você era considerado um marginal que achava que os lojistas eram idiotas.

Os que ainda lembram do período em que os salários da gente eram reajustados 60% ou mais num único mês, do tempo em que uma passagem de avião custava 100 de manhã e 200 na semana seguinte, não vão sentir saudades dos postos de gasolina fechados das 20 às 06h da manhã do dia seguinte e também nos finais de semana inteirinhos. Por outro lado, alguns vão sentir saudades das operações de overnight e de open Market, que fizeram alguns milionários sem produzir uma simples tampinha de garrafa.

Tudo isso aconteceu, gente! Tudo isso e muito mais, por incrível que possa parecer. Os que viveram esta época insólita e nojenta, comemoraram a retomada da normalidade com a URV e o Plano Real, vibraram com o tripé macroeconômico e com as defesas que foram criadas para que aquela época não voltasse. Com a estabilização do Real, retomamos o convívio com a estabilidade e a inflação de quase zero, coisas que já imaginávamos como algo impossível. Passamos a nos localizar melhor no mundo civilizado, até porque havia caído o tal “depósito compulsório”, que as pessoas tinham de fazer para poder viajar para o exterior. Você ouviu bem (e lembrou): depósito compulsório para poder viajar às nossas custas, com o nosso dinheiro!

Chega a doer na alma ver que estamos a caminho de tudo isto de novo, graças às escolhas medonhas e cretinas que fizemos neste país. Depois que o PT passou a ser protagonista, ao invés de ocupar apenas o confortável posto dos que criticam e nada fazem, as coisas começaram a desandar devagarinho nas cidades, depois nos estados e, depois de 13 anos, na Federação. Rasgaram os manuais de matemática simples, evitaram as calculadoras, expulsaram o bom senso e desandaram a gastar, gastar e gastar. Desdenharam as boas práticas gerenciais, repeliram os bons e implantaram uma casta de ladrões e incompetentes que, obviamente, nos levaram à beira do caos e de volta potencial a um passado que, por sua configuração, poderá ser ainda mais danoso do que foi o seu ancestral.

As evidências abundam: empobrecimento veloz da população emoldurada pelos números suicidas de um PIB decrescente, indústria em depressão por falta de dinheiro, energia e inovação, emprego em queda e pessoas em depressão por verem suas conquistas em direção ao ralo, ausência de projeto de nação, violência explodindo em cada bairro, autoestima em erosão, preços apontando para o alto e valores como ética e justiça cada dia mais distantes. Estes são os resultados de um país governado por um bando, uma quadrilha, uma organização criminosa. Corrupção? Apenas o resultado mais bisonho de tudo isto acima.

Impedir Dilma, prender Lula, eliminar o PT da vida política brasileira, acabar com a imunidade parlamentar e punir a todos os corruptos com a dura pena da lei são muito mais do que medidas preventivas para que não retornemos ao pior passado de nossa existência. Trata-se apenas de medidas profiláticas para que tenhamos algum futuro. O fim deste pesadelo é um sonho colorido de verão. Graças a Deus o verão está recém começando...

VOTO DE FACHIN IMPÕE VÁRIAS DERROTAS A DILMA

Fachin impõe derrotas a Dilma em voto sobre rito do impeachment

Sessão desta quarta foi encerrada pelo presidente da corte, Ricardo Lewandowski. Relator do caso, Fachin negou pleitos que poderiam levar processo à estaca zero


Os ministros do STF se reúnem para discutir como deve ser rito para pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff adotado na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (16), em sessão do Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF)

O Supremo Tribunal Federal deu início nesta quarta-feira ao julgamento em que definirá o que vale ou não no processo que poderá resultar no impedimento da presidente Dilma Rousseff. E a sessão não trouxe boas notícias para a petista. Relator do caso na corte, o ministro Edson Fachin apresentou seu voto ao longo da sessão - impondo importantes derrotas ao Planalto. O STF analisa a ação em que o PCdoB pede que os ministros interpretem como deve tramitar um pedido de impeachment, uma vez que a lei que trata do assunto é de 1950 e o país é regido pela Constituição de 1988. A sessão foi encerrada pouco depois das 18h40 e será retomada nesta quinta-feira, com o voto do ministros Roberto Barroso.

Fachin rejeitou ​os principais pedidos dos governistas e do PCdoB, à exceção do direito de Dilma ser notificada e poder se defender antes do parecer final da comissão especial do impeachment na Câmara e do processo e julgamento no Senado. "Trago apenas uma proposta ao debate em homenagem a à colegialidade e à segurança jurídica", disse o relator.

O ministro, que paralisou o processo de impeachment no início do mês por meio de uma liminar concedida ao PCdoB, era visto entre os próceres petistas como um voto certo em favor da anulação de boa parte da tramitação das discussões que podem levar à deposição da presidente. Ele foi indicado por ela para ocupar uma vaga na mais alta corte do país e havia participado de um ato público em prol da petista nas eleições de 2010.

Mas ao longo de mais de duas horas e meia de voto, Fachin disse que não cabe ao Supremo interferir em um processo político-jurídico com o do impeachment, a não ser para deixar claro que a Constituição deve balizar todo o andamento do pedido de deposição e garantir o direito de defesa. O relator negou, por exemplo, a possibilidade de declarar suspeito o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da condução do processo - ele é investigado na Operação Lava Jato por suspeitas de receber propina do escândalo do petrolão e já teve pedido de afastamento protocolado pela Procuradoria Geral da República.

Desapontou os governistas o fato de Fachin ter confirmado que cabe à Câmara "expedir autorização" para que o Senado processe e julgue a presidente - ela só será afastada quando os senadores instaurarem o processo, além de ter rejeitado a argumentação de que houve cerceamento de defesa porque Dilma não pode ser manifestar antes de Cunha decidir se despacharia ou não favoravelmente ao impeachment. "O recebimento da denúncia operado pelo presidente da Câmara configura juízo sumário e não há obrigatoriedade de defesa prévia a essa decisão. A manifestação prévia [deve ocorrer antes] do parecer da comissão especial", disse.

Em mais uma sinalização contra o governo, o ministro Edson Fachin afirmou que foi legítima a formação de chapas avulsas para atuar na comissão especial do impeachment [a governista foi derrotada] e alegou que não cabe ao Poder Judiciário interferir neste ponto. Fachin disse que a questão era restrita à "auto-organização do Legislativo", assim como a validação de uma votação secreta para eleição dos membros. O governo foi derrotado por 272 votos a 199 na eleição dos integrantes da comissão especial. "Apesar de a publicidade ser a regra geral, a própria Constituição admite que o poder possa ser exercido de forma secreta", disse. "Não cabe ao Poder Judiciário tolher uma opção legitimamente feita pela Câmara dos Deputados no pleno exercício de uma liberdade política que lhe é conferida pela Constituição Federal", explicou o relator.

Depois de rejeitar a possibilidade de defesa prévia, o ministro Fachin afirma que a presidente Dilma tem direito ao contraditório na comissão especial da Câmara. Ele disse ainda que no parecer do colegiado sobre a deposição da presidente, é preciso ficar claro e fundamentado qual crime de responsabilidade a petista teria cometido. "A oportunidade de contradizer o parecer da comissão especial configura meio inerente ao contraditório. É induvidoso que o parecer repercute na decisão do plenário", explicou.

O ministro ainda refutou o entendimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do governo Dilma de que os senadores poderiam barrar o impeachment mesmo se a Câmara dos Deputados já tiver decidido pelo impedimento da petista. Para Fachin, ao Senado caberá apenas a instauração e o processamento do julgamento.

Os demais ministros devem apresentar seus votos na ação de descumprimento de preceito fundamental em sessão plenária nesta quinta-feira.

A seguir, confira como foi a sessão do STF nesta quarta, clicando AQUI.

DINHEIRO LIMPO SAI, DINHEIRO SUJO ENTRA



Um dia após o Senado aprovar a proposta do governo de repatriar dinheiro ilegal, como pretexto de cobrir o rombo gerado pela péssima gestão do PT na economia do país, mais uma agência decidiu rebaixar o Brasil, que perdeu o grau de investimento agora pela Fitch Ratings, como informa O Globo:

A Fitch Ratings rebaixou nesta quarta-feira a nota de crédito soberana do Brasil de “BBB-” para “BB+”. Com isso, o país perdeu a chancela de “grau de investimento”, espécie de selo de bom pagador. Além disso, a agência de risco mudou perspectiva de estável para negativa. O país já é considerado “grau especulativo” pela Standard & Poor’s, uma das três grandes agências de risco.

No dia 9 de setembro, a agência de avaliação de risco Standard & Poor's rebaixou a nota do Brasil de "BBB-" para "BB+".

Com isso, o país perdeu o chamado grau de investimento — espécie de selo de bom pagador conferido a uma nação — que havia ganho da agência em 2008.

Segundo a agência, o rebaixamento do Brasil reflete uma recessão mais profunda que a esperada anteriormente, a continuidade do cenário fiscal adverso e a crescente incerteza política, que dificulta a capacidade do governo de efetivamente implementar medidas fiscais para estabilizar a crescente dívida. Já a mudança da perspectiva de estável para negativa, de acordo com a Fitch, está ligada à continuidade da incerteza e os riscos nos campos econômico, fiscal e político.

"O cenário de deterioração doméstica está aumentando os desafios para as autoridades tomarem medidas corretivas para aumentar a confiança e melhorar as expectativas para crescimento, consolidação fiscal e estabilização da dívida", aponta o documento da agência.

Alguns fundos de investimento globais têm como regra aplicar apenas em papéis que tenham o selo de bom pagador em duas agências. Agora que o país perdeu esse aval, a expectativa é que ocorra uma venda forçada (o chamado sell off) de títulos brasileiros negociados no exterior.

Um relatório do banco de investimento JP Morgan em meados deste ano estimou que a perda do grau de investimento por duas agências levaria a uma venda forçada de US$ 6,2 bilhões em títulos soberanos brasileiros em moeda estrangeira. E também haveria uma retirada provável de US$ 14 bilhões em títulos da dívida de empresas brasileiras. Na última semana, quando a Moody's colocou a nota brasileira em revisão para rebaixamento, o Deutsche Bank afirmou que, diante de um segundo rebaixamento, o setor bancário seria um dos mais pressionados, com US$ 12 bilhões em títulos sob o risco de sell off.

FAZENDA COMENTA REBAIXAMENTO

Poucos minutos após a nota da Fitch o Ministério da Fazenda divulgou uma nota reiterando a confiança na capacidade de retomada da economia brasileira e garantindo que o governo está engajado em combater desequilíbrios fiscais e buscar um orçamento “robusto” para 2016.

"Confiante nos fundamentos da economia, o governo brasileiro e o Ministério da Fazenda estão engajados em atacar os desequilíbrios fiscais existentes, buscando um orçamento 2016 robusto que proporcione sustentabilidade à dívida pública, confiança ao mercado e tranquilidade às famílias", diz a nota.

O ministro da Fazenda reforça que a obtenção de um superávit mínimo é indispensável para alcançar, no médio prazo, uma trajetória decrescente na dívida bruta do governo, que deve chegar a 70% do Produto Interno Bruto (PIB).

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

OS DESCOLADOS DO PT TOMARAM A AVENIDA PAULISTA DOS POBRES

Repórter chama dirigente do MBL de “otário”. Vai ver é porque ele não bate em policial, não depreda banco nem provoca incêndio

Acreditem: em dia de protesto na Paulista, houve quem resolvesse opor os “ciclofascistas” aos manifestantes

Por: Reinaldo Azevedo

Uma repórter da Folha de S.Paulo chamou Renan Santos, um dos coordenadores do MBL de “otário”. Isto mesmo: otário! Não há registro de que jornalistas da Folha ou de qualquer outro veículo tenham chamado os trogloditas do Movimento Passe Livre ou do MTST de otários.

Renan teria se irritado com as perguntas… Que rapaz malvado! O lead de uma dos textos talvez explique:

Carros de som de movimentos contrários ao governo de Dilma Rousseff, como Revoltados Online e MBL (Movimento Brasil Livre), obstruem o fluxo nas ciclovias da av. Paulista na manifestação a favor do impeachment da presidente neste domingo (13), o que gerou descontentamento dos ciclistas. “Está atrapalhando. Vai ser ruim porque todo mundo, vai ter que desviar. Existem outros espaços e dias para se manifestar”, diz o advogado Fernando Vidigal, 27, que conta utilizar a via para lazer todos os domingos.

Espantoso!

É tudo espantoso.

A pauta é espantosa.

O chororô é espantoso.

O sacrifício imposto ao pobre ciclista, obrigado a desviar do caminhão, coitadinho!, é espantoso! Que violência moral, não é mesmo?

O advogado em questão acha que “existem outros espaços e dias” para se manifestar. Lembro a ele que a manifestação das esquerdas é na quarta. Só esquerdistas protestam em dias úteis.

Recorri ao arquivo. Procurei saber quando foi que a Folha ou qualquer outro veículo se preocuparam com ciclofaixas em dia de protesto na Paulista. Que eu saiba, nunca!

Quem tomou de quem o quê?

Eu sempre soube que o cicloativismo era um ciclofascismo. Está demonstrado mais uma vez. Quem tomou de quem a Paulista? Os descolados, sob a batuta do prefeito, tomaram a Paulista dos pobres. Os ônibus foram expulsos daquele corredor, obrigando os que dependem de transporte público a se virar.


Nem num dia excepcional, de protesto, alguns fanáticos aceitam abrir mão do que devem considerar, a esta altura, um direito divino.

Opor ciclistas a manifestantes é fazer pouco caso do país. É uma forma asquerosa de militância porque não tem coragem de dizer seu nome.

Na semana passada, militantes de extrema esquerda, fantasiados de estudantes, promoveram uma manifestação violenta em São Paulo. Oito policiais ficaram feridos. Um agência bancária foi depredada. Orelhões foram danificados. Os valentes espalharam lixo pela cidade. Depois, meteram fogo.

Ninguém os chamou de “otários”.

Foram chamados de “estudantes”.

Nenhum repórter decidiu ser porta-voz do ciclofascismo.

IMPEACHMENT É LEGÍTIMO

ALOYSIO NUNES ENUMERA CRIMES QUE LEGITIMAM IMPEACHMENT DE DILMA



O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, defendeu a legitimidade da proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff lembrando as inúmeras acusações contra ela, como a de aumentar ilegalmente o gasto público, sem prévia autorização do Congresso, "e de escamotear, de maneira deliberada, montantes elevadíssimos da dívida pública, além de recorrer a manobras orçamentárias grosseiras que, na sua essência, equivaliam a tomar empréstimos aos bancos públicos."

O senador tucano também lembra que, na denúncia do impeachment, Dilma é acusada também de postergar, sempre de maneira deliberada, repasses obrigatórios a estados e municípios — tudo para manter eleitores e investidores, especialmente durante o ano eleitoral de 2014, mas também em 2015, na ilusão de que as contas públicas estavam em ordem e o país em boas mãos. "Ao fazê-lo, a Presidente Dilma Rousseff violou incontáveis dispositivos legais”, afirma Aloysio em artigo publicado no Diário do Poder, nesta segunda-feira (14) o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), explica de forma clara porque o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e seu possível impedimento não é golpe, como aliados da petista tentam promover.

Segundo o tucano, a principal questão, já confirmada em sentençã unânime do Tribunal de Contas da União (TCU), é a ineficiência econômica da presidente, ressaltada na denúncia de 64 páginas apresentada pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. E Janaína Paschoal.

O artigo também ressalta os escândalos de corrupção envolvendo o PT e seus aliados, e que cita também os nomes de Dilma e do ex-presidente Lula. “Entre essas denúncias, figura em posição de destaque, claro, o escândalo do petrolão. Aí se acumulam provas de que o propinoduto, além de enriquecer operadores colocados pelo PT na Petrobras, é parte integrante de uma imensa conspiração para corromper políticos e financiar clandestinamente campanhas eleitorais”, diz o senador.

E, como traz o texto, esse sistema corrosivo do PT dentro da Petrobras levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “independente do processo de impeachment”, a investigar as denúncias contra a campanha da presidente Dilma em 2014.

No artigo, o senador Aloysio Nunes diz ainda que Lula e Dilma comprometeram o legado deixado pelos ex-Presidentes Itamar Franco (PMDB) e, especialmente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Entre 1993 e 2002, esses governos controlaram a inflação, puseram em ordem as finanças públicas, reestruturaram o Estado e permitiram aos brasileiros sonhar, uma vez mais, com o país do futuro”.

O senador finaliza seu texto (que pode ser lido no Diário do Poder), que o propósito do artigo é “recordar à comunidade internacional que o Brasil é uma democracia sólida e estabelecida e que, contrariamente ao que proclamam alguns partidários mais extremos de Dilma Rousseff, não existe nenhuma espécie de golpe em curso em nosso país. Ao contrário, busca-se o impeachment da Presidente no marco da Constituição e conforme os parâmetros estabelecidos em lei”.

CHEFE DO CARTEL DAS EMPREITEIRAS DETALHA PAGAMENTOS A LULA

CAIXA 2 PARA LULA FOI DEFINIDO EM REUNIÃO COM QUEIROZ GALVÃO, AFIRMA DELATOR


Estadão

Em sua delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, afirmou que as empreiteiras Queiroz Galvão, IESA e Camargo Corrêa tomaram conhecimento e aceitaram pagar, junto com a sua empresa, R$ 2,4 milhões de caixa 2 para a campanha à reeleição do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006.

Segundo o empreiteiro, o pedido de doação "não oficial" partiu do então tesoureiro da campanha petista José de Filippi Junior, ex-secretário de Saúde do município de São Paulo para a empreiteira Queiroz Galvão, então líder do consórcio QUIP, responsável pela construção da plataforma P53 da Petrobras junto com a Camargo Corrêa, IESA e UTC.

A solicitação, então, foi discutida em uma reunião com representantes das quatro empresas, incluindo Pessoa representando a UTC. "O atendimento da solicitação (de dinheiro vivo para a campanha de Lula) foi aprovado pelo conselho da QUIP em uma reunião entre o declarante (UTC), Ildefonso Colares (então presidente da Queiroz Galvão), Valdir Carreiro (executivo da Iesa) e Camerato (executivo da Camargo Corrêa)", relatou o dono da UTC aos investigadores.

No encontro teria ficado definido que Pessoa seria o responsável por operacionalizar os repasses em espécie "em razão de sua proximidade com Filippi e da facilidade logística pelo fato de ambos estarem em São Paulo". Ainda de acordo com o delator, os recursos do caixa 2 vieram do dinheiro recebido pelo consórcio pelas obras da P53 "mediante a utilização da empresa Quadrix, no exterior".

O dinheiro foi supostamente entregue a Pessoa por um representante do consórcio QUIP na UTC e, a partir daí, teriam sido feitas três entregas diretamente a Filippi no comitê de campanha de Lula na Av. Indianópolis, na zona sul da capital paulista, totalizando os R$ 2,4 milhões. Pessoa disse que fez duas entregas pessoais a Filippi e que seu funcionário Walmir Pinheiro fez a terceira.

Na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, constam quatro doações oficiais da UTC para o comitê da campanha presidencial petista totalizando R$ 1,2 milhão, valor que o próprio Pessoa admitiu em sua delação ter repassado oficialmente para a campanha petista sem relação com o caixa 2 envolvendo o esquema de corrupção na Petrobrás.

Defesas

O PT e a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quiseram comentar o caso. A Camargo Corrêa e a UTC não responderam aos contatos da reportagem - que não localizou representantes da Iesa para comentar o caso.

A Queiroz Galvão por meio de nota, afirmou que "as atividades da companhia são pautadas pelo respeito aos padrões internacionais de ética corporativa".

Em resposta, José de Filippi Junior disse não ter solicitado "a qualquer pessoa que pedisse ou retirasse qualquer quantia em dinheiro em meu nome. Afirma, ainda, que "todas as contribuições de campanha política que solicitei ao senhor Ricardo Pessoa foram recebidas formalmente via Transferência Eletrônica Direta (TED) e devidamente registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Filippi refutou "veementemente todas as acusações que o Sr. Ricardo Pessoa dirige a mim" e disse que "ao longo de mais de 20 anos" ocupando "cinco mandatos populares" jamais solicitou ou recebeu "vantagens indevidas nos cargos que exerceu". O ex-prefeito de Diadema finalizou dizendo estar "à disposição das autoridades competentes para prestar os devidos esclarecimentos".

EMPREITEIRAS AGIAM EM SINTONIA COM INSTITUTO LULA

Polícia rastreia ligações de ex-diretor da Odebrecht para Instituto Lula

Assessor de Lula combinava com ex-diretor da Odebrecht as respostas que o instituto daria à imprensa sobre as relações do ex-presidente com a empreiteira


Alexandrino de Alencar, executivo da Odebrecht, preso na 14ª fase da operação Lava Jato, faz exame de corpo delito no IML de Curitiba (PR) - 20/06/2015

Preso pela Operação Lava Jato em junho, o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar atuava em parceria com o ex-presidente Lula para tentar desmoralizar a cobertura da imprensa sobre o petrolão e as investigações do Ministério Público Federal sobre as relações do petista com a empreiteira. Perícia realizada pela Polícia Federal no iPhone de Alexandrino revela que um dos assessores de Lula, José Chrispiniano, era o responsável por informar o ex-diretor da empreiteira sobre cada passo dado pelo Instituto Lula ao divulgar notas oficiais e versões favoráveis ao ex-presidente e à empreiteira. Entre janeiro e junho desse ano, Chrispiniano e Alexandrino Alencar trocaram 58 telefonemas. O ex-diretor da Odebrecht também telefonou 16 vezes para o Instituto Lula. No auge das revelações das relações comerciais de Lula com a Odebrecht, em abril, o assessor de Lula e Alexandrino se encontraram em São Paulo. Alexandrino chegava a dar a palavra final sobre alguns dos textos que o instituto iria divulgar à imprensa.

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No aplicativo de mensagens usado por Alexandrino, os investigadores também encontraram várias conversas entre o assessor de Lula e o ex-diretor. Em uma das trocas de mensagens, ocorrida em abril deste ano, Chrispiniano relata para Alexandrino a resposta que enviaria à imprensa sobre reportagens que mostravam a relação de proximidade de Lula e a Odebrecht. "Gostei muito", diz Alexandrino. Em outro trecho, Alexandrino diz ao assessor de Lula que o "chefe ligou p..." ao ler uma reportagem sobre as relações da empreiteira com Lula. Não fica claro se Alexandrino se refere a Marcelo Odebrecht ou Lula, a quem ele também costumava chamar de "chefe". Ainda no mesmo mês, o assessor de Lula combina com Alexandrino as respostas que deveriam ser enviadas a VEJA, sobre os pagamentos milionários da empreiteira pelas palestras do ex-presidente Lula.

No material analisado pela Polícia Federal, Alexandrino também conversa com o deputado federal Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e amigo de Lula. O deputado se diz "um soldado" da Odebrecht e mostra que também fazia a ponte da empreiteira com Lula. Numa troca de mensagens de março, Alexandrino fala com o deputado sobre uma reunião com Lula. "O instituto ainda não confirmou a reunião de sexta-feira, estou cobrando. Se não puder, pode ser segunda-feira?", pergunta Alexandrino ao deputado. "Pode", diz Sanchez que então sugere que a reunião com Lula seja no sábado. "Não sei, acho difícil porque acho que vai pro sítio", diz Alexandrino, possivelmente se referindo ao sítio usado por Lula em Atibaia. Em outra conversa, o deputado petista e Alexandrino falam sobre o doleiro Adir Assad, também preso na Lava Jato: "Como chama o doleiro?", pergunta Sanchez. "Assad", responde o ex-diretor.

Alexandrino foi preso na 14ª fase da Lava Jato, junto com o dono da empreiteira, Marcelo Odebrecht. O ex-diretor é acusado de ser o responsável por organizar com o doleiro Alberto Youssef o esquema de pagamento de propina no exterior para os corruptos do petrolão. Alexandrino era o diretor mais próximo do ex-presidente Lula. As investigações do petrolão já revelaram conversas telefônicas em que o ex-presidente Lula trata com o ex-diretor dos movimentos da Odebrecht para tentar evitar a prisão do seu então presidente Marcelo Odebrecht.

Outro lado - Por telefone, o assessor do Instituto Lula José Chrispiniano se recusou a explicar a natureza de suas relações com o ex-diretor da Odebrecht. "Não vou falar nada, não. Se quiser perguntar, pergunte por escrito", disse o assessor, que também não quis responder se atuava a mando do ex-presidente Lula ao combinar com o empreiteiro a redação das notas oficiais divulgadas pelo instituto. O deputado petista Andrés Sanchez também não quis comentar o conteúdo do relatório da Polícia Federal. "Sobre Lava Jato só falo pessoalmente e com gravador na mesa", disse o deputado.

Relatório da PF mostra fotos do assessor José Chrispiniano e do deputado Andrés SanchezRelatório da PF mostra fotos do assessor José Chrispiniano e do deputado Andrés Sanchez(Reprodução/VEJA)

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

O TUCANO MAIS APLAUDIDO NAS MANIFESTAÇÕES

Duvido que Lula tenha coragem de discursar na Paulista, ou em qualquer outro local público. Pode ser no dia da manifestação da turma da mortadela, mesmo assim duvido.


IMPEACHMENT ANIMA TUCANOS A IREM ÀS RUAS


Diário do Poder

Se a quarta e última manifestação contra a presidente Dilma Rousseff reuniu menor público, a adesão dos políticos de oposição - em especial os do PSDB - cresceu. Os tucanos procuraram dividir o protagonismo nos atos pelo impeachment com os líderes dos movimentos que estão nas ruas desde março e sinalizaram apoio a um eventual governo Michel Temer (PMDB-SP), caso o vice assuma o Palácio do Planalto.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), foi a ausência que mais chamou a atenção neste domingo, 13. Das quatro manifestações de 2015, o candidato derrotado na eleição do ano passado participou apenas da ocorrida em agosto. Segundo sua assessoria, Aécio passou o dia em um compromisso familiar.

Em São Paulo, onde foi registrado o maior ato, o tucano mais bem recebido foi o senador José Serra (PSDB-SP). O parlamentar chegou à Avenida Paulista no meio da tarde e ficou cerca de 20 minutos próximo ao carro de som grupo Vem Pra Rua, que virou ponto de encontro dos tucanos.

"Eu também acredito que a mobilização das ruas é a única forma de mudar o Brasil", discursou Serra. Aos jornalistas, o senador afirmou que, caso haja um novo governo comandado por Temer, um eventual acordo com o PSDB será feito em bases programáticas. Outro senador tucano que fez discurso foi Aloysio Nunes Ferreira, candidato a vice na chapa de Aécio. "Estou aqui para dizer que não vai ter golpe, vai ter impeachment. Queremos pôr fim a um governo que não deveria ter começado", afirmou.

Políticos do PSDB, como o senador Cássio Cunha Lima (PB), e os deputados Otávio Leite (RJ) e Nelson Marchezan Júnior (RS), também foram a atos no Rio e em Porto Alegre.

domingo, 13 de dezembro de 2015

NÃO VAI TER GOLPE ... VAI TER IMPEACHMENT!



Manifestantes voltam às ruas para pressionar pelo impeachment

Movimentos Brasil Livre e Vem pra Rua agendaram atos em mais de 100 cidades em todos os Estados do país

Manifestação contra o governo Dilma (PT) reuniu cerca de 10.000 pessoas em Porto Alegre (RS) neste domingo (15)


Os grupos que levaram centenas de milhares de brasileiros às ruas no primeiro semestre deste ano para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores voltam neste domingo a se manifestar. Desta vez, o mote é o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff acolhido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia 8. O objetivo dos manifestantes é pressionar o Congresso a dar prosseguimento à ação que pode resultar no impedimento da petista. De acordo com informações dos movimentos Vem pra Rua e o Movimento Brasil Livre (MBL), há atos confirmados em mais de 100 cidades nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Os organizadores das manifestações esperam que menos pessoas saiam às ruas neste dia 13 - sobretudo porque houve pouco tempo para divulgação dos atos. Por isso, as lideranças tratam a manifestação como um "esquenta" para um mega ato, cuja data deve ser anunciada neste domingo. "Fomos nós que impusemos essa agenda no Congresso. Nenhum partido comprava a ideia antes, mas desde o início nós estávamos gritando 'Fora Dilma'. O Brasil não aguenta mais esse governo", afirmou Renan Haas, do MBL.
(...)

A manifestação foi marcada às pressas logo depois do presidente da Câmara acolher o pedido de impeachment assinado pelos juristas Helio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, que imputa à presidente o crime de responsabilidade pela prática das pedaladas fiscais neste ano e em 2014.
(...)

Até aqui, no entanto, o movimento pró-impeachment conseguiu mobilizar um efetivo maior do que o favorável ao governo. Basta comparar os números dos maiores protestos dos dois grupos: 1 milhão de pessoas em 15 de março e 40.000 pessoas em 20 de agosto, em São Paulo, respectivamente, conforme cálculos da Polícia Miliar. O triunfo dos anti-governo também é reflexo da baixíssima popularidade da presidente Dilma entre os brasileiros. Segundo a última pesquisa Datafolha, ela superou em taxa de reprovação o próprio Collor.

Fazendo um paralelo entre 1992 e 2015, no entanto, o contexto socio-político é bem diferente: os caras-pintadas só apareceram às ruas quando o processo já estava deflagrado no Legislativo e o partido de Collor, o PRN, não tinha nenhum respaldo na sociedade. Já a presidente Dilma tem uma tropa ao seu dispor que, mesmo descontente com a atual política econômica do governo, tem capacidade de colocar milhares de pessoas na rua - nem que seja militância paga. Um dos grupos deverá ter mais influência sobre o Congresso.

IMPEACHMENT – SE VOCÊ QUER DILMA NA RUA, O SEU LUGAR É A RUA

Sinceramente, o que mais me decepciona é a constatação de que instituições, religiosos, professores, intelectuais, setores da imprensa e de outros órgãos influentes desceram a um nível tão baixo de submissão ao poder. É o poder do dinheiro, diga-se NO$$O dinheiro.

Destaco observação importante de Reinaldo Azevedo em seu texto:
"Se as ruas não disserem o que pensam, o arranjo dos poderosos vai triunfar sobre a verdade e a vontade da esmagadora maioria da população."

Movimentos pró-impeachment promovem protestos neste domingo Brasil afora

Por: Reinaldo Azevedo

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Pessoas que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff voltam às ruas neste domingo. Há manifestações marcadas em pelo menos 70 cidades — 25 delas são capitais. Ninguém espera repetir a performance das outras três vezes por uma razão simples: quase não houve tempo de organizar o protesto. Mesmo assim, seus promotores — o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e outros — afirmam haver elementos a indicar uma grande mobilização.

A ação desde domingo é uma espécie de “esquenta” para um megaprotesto no começo do ano que vem. No dia 16, os aparelhos governistas, todos eles dependentes de verbas públicas — CUT, MST, MTST e UNE —, também vão se manifestar: para defender o governo Dilma, cobrar a saída de Eduardo Cunha e pedir mudança na política econômica.

Forças poderosas se organizam contra o impeachment. O petismo conseguiu mobilizar seus esbirros na sociedade — sedizentes intelectuais, juristas e artistas — para acusar o suposto golpe, que é como chamam o triunfo da lei e da Constituição.

Também a imprensa está coalhada de colunistas oficialistas que, contra todas as evidências, negam os crimes de responsabilidade cometidos pela presidente. Aqui e ali, fazem-se muitas comparações entre a crise que resultou na deposição de Collor e a que pode resultar na deposição de Dilma.

Entre as muitas diferenças, temos precisamente esta: Collor não contava com defensores na imprensa; havia praticamente uma unanimidade em favor da sua deposição. Hoje, há um meio a meio entre os legalistas e a turma no nariz marrom. E as coisas são assim porque Dilma é inocente? Claro que não! Ocorre que ela pertence a um partido de esquerda. A defesa que fazem da sua permanência no cargo nada tem a ver com a lei. Trata-se apenas de ideologia.

Se as ruas não disserem o que pensam, o arranjo dos poderosos vai triunfar sobre a verdade e a vontade da esmagadora maioria da população.

Se você quer Dilma na rua, o seu lugar é a rua.