Enquanto isso, a Justiça e setores da imprensa no Brasil (assim como outras instituições que deveriam defender a Nação, não o partido que está no poder) incutem na cabeça das pessoas que o chefão do Mensalão foi o publicitário, como se fosse possível; que a culpa do Petrolão é das empreiteiras, novamente parece que o país não tem governo, qualquer um faz o que quer.
Assim, o crime avança impunemente, pois sempre fisgam trouxas gananciosos para servir de bodes expiatórios a fim de blindar quem comanda os esquemas de corrupção e, certamente, quem leva o nosso dinheiro.
Leiam o que informa o Diário do Poder:
O ex-presidente da Portugal Telecom, Miguel Horta e Costa, afirmou hoje estar “profundamente confiante na justiça”, depois de ter sido denunciado à Justiça portuguesa no caso do de corrupção do mensalão, no governo Lula. O ex-presidente brasileiro foi acusado de negociar com Horta e Costa o pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores. Se o Ministério Público Federal e a Justiça brasileiros deixaram barato a grave acusação contra Lula, o Ministério Público e a Justiça portugueses cumprem o dever de investigar o caso.
“Estou profundamente confiante na justiça. Tratou-se de uma calúnia sem fundamento, feita em 2012, sobre pretensos fatos ocorridos há 11 anos (2003-2004) e que, estou certo, será completamente esclarecida”, afirma Miguel Horta e Costa, numa declaração escrita enviada hoje à agência de notícias Lusa.
O antigo presidente da Portugal Telecom (PT) foi constituído arguido nesta sexta-feira no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), conforme revelou o jornal Diário de Notícias, de Lisboa. A investigação foi aberta pelo Ministério Público na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades brasileiras para Miguel Horta e Costa.
Em 2012, o publicitário brasileiro Marcos Valério, condenado como executor do Mensalão, afirmou que o ex-presidente Lula teria negociado diretamente com Miguel Horta e Costa, então presidente da Portugal Telecom, um pagamento da operadora portuguesa para o seu partido. Na ocasião, Horta e Costa negou logo o envolvimento no caso.
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