Não concordo com o que a revista Charlie Hebdo publica, o respeito às religiões é um valor inquestionável, mas valorizo o caráter de quem tem coragem de enfrentar o terror, virtude em falta no Brasil.
Nossa triste realidade é o que diz Romeu Tuma: “No Brasil os temos [os terroristas] como autoridades”.
VISÃO OBTUSA é o termo certo, utilizado pelo jornalista Cláudio Humberto, que mostra a incompatibilidade entre os ideais dos esquerdistas que estão no governo do país, compartilhados pelos adoradores da seita petista, e o que pensa o povo brasileiro, anestesiado pelo marketing e nem se dá conta da possibilidade de ser envolvido em conflitos mundiais, provavelmente correndo o risco de ser forçado a defender grupos com os quais não tem afinidade.
A coluna publica as seguintes considerações:
Ao falar sobre a chacina de doze pessoas em Paris, Arlene Clemesha, professora da USP, mostrou na GloboNews a que seus alunos estão expostos: preferiu acusar a revista de “alvejar alvos islâmicos”. E ainda chamou o terrorista Estado Islâmico, candidamente, de “grupo”.
Admitir o bárbaro atentado em Paris é tão absurdo como ser complacente com agentes da ditadura militar que entrassem atirando no Pasquim para matar Millôr, Jaguar, Ziraldo, Paulo Francis etc.
“Analistas” brasileiros repetem a obviedade de que o ataque terrorista à revista Charlie Hebdo “fortalece a direita”. Nem se compadecem das vítimas. Tampouco se dão conta de que a “direita europeia”, afinal, tem fortes razões para querer fechar as portas à imigração muçulmana.
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"Esse jornal deveria compreender que isso não se faz, é atrair problema”, disse, ao vivo na Globonews, a professora Arlene Clemesha, da USP. “É claro que não estou defendendo os ataques, mas..."
Outro convidado, o professor Williams Gonçalves, da UERJ, foi mais constrangedor. Culpou os próprios jornalistas pelos ataques: “Quem faz uma provocação dessa não poderia esperar coisa muito diferente”, diz ele.
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