terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

MAIS UMA DA DILMA: BELCHIOR NA CEF. VALHA-NOS DEUS!

A nossa imprensa – ou o que sobrou dela –  trabalha por conveniência. Seu humor oscila de acordo com as benesses do governo. Normalmente, os patrões da mídia fazem acordo de bastidores para manter seus status-quo independente das consequências que podem provocar ao país uma administração caótica e corrupta como essa do PT. É a tal da política da farinha pouca, meu pirão primeiro. Veja, por exemplo, o que está ocorrendo nesse momento no Brasil com o total descaso da mídia: a nomeação da senhora Miriam Belchior para presidência da Caixa Econômica, uma tragédia anunciada, evidentemente.
A indicação dessa senhora para a CEF é uma excrecência, um escárnio só visto em um país dirigido por uma presidente de comportamento oscilante e confuso como o da Dilma. Miriam na CEF, anote aí, por favor – será o que Graça Foster, a Graciosa, foi para a Petrobrás: um desastre. Ambas são incompetentes e já provaram a má gestão por onde passaram. Graciosa foi sustentada na estatal por pirraça da Dilma até derreter os ativos da empresa, um prejuízo que se aproxima dos 200 bilhões de reais. E o pior: continua solta e com os bens negociáveis por um acordo de comadre entre o governo e o TCU.
Essa senhora, como sabem os brasileiros, desmantelou o Ministério do Planejamento, de onde saiu depois de tirar o país do rumo do desenvolvimento. Seu método de trabalho à frente do ministério, ela mesmo definiu numa entrevista ao Fantástico: “Optamos por tocar obras em vez fazer os projetos”. Foi com esse conceito de desenvolvimento subtraído da sua experiência de secretária da prefeitura de Santo André, cidade do ABC paulista, que ela chegou, pelas mãos do seu padrinho Lula, aos melhores cargos no governo. O seu despreparo no comando do Planejamento levou o Brasil ao fundo do poço. O país amarga hoje a paralisação de todas as obras que começaram sem projeto e planejamento: o serviço não anda e as contas não batem. Agora, na Caixa Econômica,  dona Belchior entra sem entender patavinas de finanças.
Mas como a Caixa Econômica é uma das maiores clientes da mídia brasileira, patrocinando até cuspe à distância, a imprensa silencia. Prefere rechear suas contas bancárias com o farto dinheiro da propaganda a prestar um serviço à sociedade denunciando a incompetência dessa senhora que mantém privilégios nesse governo, guardiã de um segredo: o assassinato do seu ex-marido Celso Daniel, o prefeito de Santo André, em 2002, onde ela atuava junto com Gilberto Carvalho ex-chefe de gabinete de Lula. O irmão do prefeito morto, o médico João Francisco Daniel, chegou a apontar Miriam e Carvalho como envolvidos na trama da morte do prefeito. Descobriu-se, durante as investigações, a operação de uma quadrilha que acharcava os donos de ônibus da cidade para alimentar um caixa dois das campanhas dos petistas. Até hoje ninguém foi punido pelo crime.
Nunca um cadáver rendeu tantos dividendos para uma viúva, que ascendeu aos melhores cargos da república com a promessa de se manter calada para não estragar a festa política dos petistas nesses últimos doze anos. Assim como a imprensa também saudou a Graciosa no comando da Petrobrás, outra grande anunciante, agora silencia por conveniência a nomeação de Miriam para a CEF, que já declarou que não entende nada do setor financeiro, mas prometeu que vai aprender. Isso mesmo, Miriam vai receber uma fortuna de salário por mês para aprender como funciona a CEF, abalada já por Antonio Palocci que abriu o sigilo fiscal do caseiro quando era ministro da Fazenda.
Não devemos nos iludir: a Caixa Econômica Federal, sem dúvida, será o próximo alvo dos petistas – as aves de rapina – para o financiamento das próximas campanhas eleitorais. E a nossa imprensa, coitada!, de pires nas mãos, vai continuar fazendo vista grossa para o surgimento dessa nova caverna do Ali Babá, agora sob nova direção. E Não adianta a Dilma dizer que resistiu à nomeação dessa senhora porque no Planalto é assim: o Lula manda e ela obedece.

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