Jorge Oliveira
O Partido dos Trabalhadores é movido por ódio e revanchismo. Esse comportamento anti republicano foi disseminado pelo ex-presidente Lula e assimilado por milhares de seus asseclas país afora. Só assim se justifica a falta de investimentos públicos federais em Minas Gerais e São Paulo, redutos dos tucanos, onde a falta de água e de energia pode levar o Brasil a uma das maiores crises econômica e social. Dilma fez ouvidos moucos a todos os prognósticos dos técnicos de Furnas – responsável pelo abastecimento de energia no Sudeste – que alertaram em documento para o risco do apagão e do esvaziamento dos reservatórios de água na região que iriam parar o país.
Como o PT é movido a vingança, Dilma foi induzida pelos capas pretas do partido a reduzir os investimentos no Sudeste. Afinal de contas, não seria prudente desenvolver projeto de infraestrutura na região para não levantar a bola dos tucanos e transformá-los – Aécio e Alckmin – em seus fortes concorrentes à presidência da república. Numa declaração antes da campanha, Dilma já antevia o que poderia acontecer nas eleições (“podemos fazer o diabo… ”). E realmente, ela seguiu a risca as ameaças. Bateu pra valer, fez promessas fantasiosas e agora aperta a goela dos trabalhadores a quem prometeu não mexer nos seus direitos nem que a “vaca tussa”.
O país está à deriva. De Norte a Sul os problemas se acumulam. Quando não é por falta de água é por falta de luz. As empresas públicas, até então sólidas financeiramente, viraram um cemitério de cadáveres insepultos. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, por exemplo, assemelha-se a Dilma na capacidade de administrar: um desastre. Faliu – imagine você! – uma das maiores empresas da América Latina e uma das mais sólidas do mundo pelos seus ativos. Mas continua prestigiada pela chefe, num caso típico de proteção esquizofrênica que só Freud explica.
Meu Deus!, até poços de petróleo, a Graciosa vendeu para BTG Pactual, como se o banco detivesse um grande know-how na produção de petróleo. O que se sabe, na verdade, é que esse grupo encheu as burras de grana porque teria comprado as reservas de óleo na Nigéria pela metade do preço do que valiam os blocos. Tudo isso na surdina, sem que os brasileiros tomassem conhecimento de que seu patrimônio estava sendo negociado na calada da noite.
Enquanto isso, no Planalto, Dilma fazia de conta que governava. Para permanecer como uma fantoche no poder, fechou os olhos para as falcatruas da petezada que, como ratos famintos e vorazes, saiu devorando e assaltando o dinheiro público. Para isso, os militantes aparelharam o estado. Invadiram, como aves de rapina, as principais empresas estatais. Onde sentiam o cheiro da grana, lá estavam eles de narinas abertas chafurdando no cofre.
Veja, por exemplo, o que aconteceu com o BNDES, que se negou a revelar para o Ministério Público todos os empréstimos feitos a governos africanos, déspotas sanguinários que Lula os consideram irmãos (irmão de quem, cara pálida!?). Agora, por uma decisão judicial o presidente Luciano Coutinho foi intimado a abrir a caixa preta do banco. E não se espante, minhas senhora e meus senhores, o roubo na Petrobrás é pinto diante do que vai se descobrir nos contratos do BNDES.
Boa parte dos empréstimos que chegava aos ditadores africanos através do banco – sem nenhum tipo de garantia – ia para os paraísos fiscais, onde cada “agente” ficava com o seu quinhão.
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