Após ato do PT em defesa da Petrobras, batedores de carteira marcam ato em defesa das carteiras
O PT roubou pelo menos 640 milhões de reais da Petrobras, de acordo com a Operação Lava Jato, mas nenhum centavo foi devolvido à estatal no ato em sua suposta defesa realizado nesta terça-feira na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no centro do Rio de Janeiro, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula “Sabia de Tudo” da Silva.
(* Enquanto o evento transcorria, ainda veio a notícia de que a agência de classificação de risco Moody’s, preocupada com as investigações sobre a corrupção e o atraso na divulgação do balanço, rebaixou a nota da Petrobras e retirou o grau de investimento. Coisa linda.)
Do lado de fora, os manifestantes anti-PT que gritavam “Fora, Dilma!” acabaram violentados por milicianos petistas, exatamente como o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, havia orientado a corja não fazer no dia 15 de março. Mas é próprio dos valentes aproveitarem enquanto são maioria, não é mesmo?
Já do lado de dentro, o líder do Movimento dos Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, o ex-presidente nacional do PSB e membro do Foro de São Paulo Roberto Amaral e o militante virtual petista (segundo o próprio presidente do partido, Rui Falcão) Luís Nassif uniram-se a Lula para violentar, como de costume, a inteligência do povo brasileiro.
“Hoje, não precisamos de Justiça. Se a imprensa falou, tá falado”, disse o ex-presidente, vitmizando-se e culpando pela enésima vez a imprensa pela roubalheira do PT. Esse é o mesmo Lula que, de acordo não com a imprensa, mas com o empresário Auro Gorentzvaig, cuja família foi sócia da Petrobras na refinaria Triunfo, disse: “Poder Judiciário não vale nada. O que vale são as relações entre as pessoas”.
Entre o Lula que exalta a Justiça em público e o Lula que a menospreza em privado (enquanto ministros petistas como José Eduardo Cardozo manobram para boicotá-la), eu fico com o segundo, que me soa muito mais sincero.
De qualquer modo, o ato do PT em defesa da Petrobras inspirou vários outros grupos a marcarem atos de lógica semelhante pelo país:
1) Os batedores de carteira marcaram um ato em defesa das carteiras;
2) Os ladrões de carro marcaram um ato em defesa dos carros;
3) Os traficantes de drogas marcaram um ato em defesa dos viciados;
4) Os estupradores marcaram um ato em defesa das vítimas de abuso sexual;
5) E os assassinos marcaram um ato em defesa das vítimas de assassinato.
Pronto. Chega de “golpistas”. Graças ao exemplo de Lula e seus milicianos, finalmente o país terá protestos (pacíficos) de verdade.
Felipe Moura Brasil
O MANDANTE do mensalão fala da Petrobrás como a " nossa Petrobrás"
ResponderExcluirCanalha!