JORGE OLIVEIRA
Coutinho certamente vai continuar ignorando a solicitação do TCU. Um dos mais longevos presidente do BNDES, espalha que é protegido de Lula e só a ele deve satisfação, o que impede a Dilma de decidir sobre a sua permanência ou não no banco. Não é a primeira vez que Luciano Coutinho nega informações sobre os nebulosos negócios do banco estatal que dirige. Foi assim com os empréstimos com clausulas de sigilo que fez a Cuba e aos ditadores africanos sob o pretexto de que as empreiteiras brasileiras precisavam ser financiadas para expandir seus trabalhos no exterior, como defendia o Lula na presidência e depois fora o cargo.
O BNDES também recheou os cofres do ex-bilionário Eike Batista que fiscalizava suas obras a bordo de um luxuoso jatinho na companhia do ex-presidente Lula, seu privilegiado lobista. Até hoje não se conhece como foram feitos esses empréstimos e se Eike vem cumprindo os contratos. O que se sabe de verdade é que o ex-bilionário já fez várias repactuações desses financiamentos. E para não contabilizar essa montanha de dinheiro como prejuízo o banco vem se submetendo a todas as propostas imorais de Eike.
O Tribunal de Contas já avisou ao presidente do BNDES que o próximo passo é aumentar a multa para 30 mil reais no caso de nova omissão e até evoluir para o impedimento dele exercer cargos púbicos. Mas Coutinho vai continuar zombando dos órgãos fiscalizadores do país. Ele dirige o banco como se fosse uma propriedade sua e não um patrimônio do povo brasileiro que se sente lesado por essa administração danosa aos cofres públicos. Até hoje, o Congresso Nacional não conseguiu abrir a caixa preta dos empréstimos feitos por ele aos países africanos, mesmo depois do seu comparecimento a várias comissões no Congresso Nacional para prestar esclarecimentos.
Espera-se que o TCU insista no cumprimento da lei, exigindo mais uma vez de Luciano Coutinho os contratos feitos sob sigilo já que esses negócios precisam ser conhecidos pelos brasileiros. A abertura da caixa preta pode provocar mais um grande escândalo em uma empresa estatal, onde o PT dá as cartas.
O TCU desconfia que os petistas continuam fazendo a mesma operação que levou muitos deles ao presídio. O dinheiro é desviado dos órgãos públicos, como ocorreu na Petrobrás, e chega ao caixa de campanha em forma de contribuição oficial, modelo de corrupção já descoberto e punido pela Policia Federal e pelo Ministério Público.
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