Postagem de O Antagonista, de Diego Mainardi e Mário Sabino, comprova quem comanda dos esquemas de corrupção que se tornaram habituais na última década. Mostra o que pode ser considerada uma confissão de culpa.
Leia clicando aqui, o texto segue abaixo:
O clipe de Lula no Comperj, reproduzido no post anterior, resume em 1’46” a rapina cometida na Petrobras. A versão integral do discurso é ainda mais reveladora. É quase uma delação premiada de Lula.
Inicialmente, ele citou as autoridades presentes ao evento. Cinco deles estão sendo investigados pela Lava Jato:
1 – “Quero começar cumprimentando o companheiro Sérgio Cabral”.
2 – “Nosso companheiro Pezão”.
3 – “O ministro Edison Lobão”.
4 – “O nosso querido Paulo Roberto Costa, presidente em exercício da Petrobras”.
5 – “Nosso companheiro Jorge Sergio Machado, presidente da Transpetro”.
Em seguida, ele explicou os motivos daquele evento:
“Eu sei que tem algumas pessoas que estão perguntando ‘por que o Lula já visitou pela terceira vez o Comperj, se ainda a obra não está sendo construída, está na fase da terraplanagem?’ A primeira coisa que tem que compreender é que eu adotei como filosofia de vida aquela de que ‘é o olho do dono que engorda os porcos’. Então, eu tenho que estar presente sempre, para saber se as coisas que nós decidimos estão funcionando”.
Cinco anos mais tarde, as obras no Comperj continuam paradas, mas a filosofia de vida de Lula deu o resultado esperado: os porcos engordaram um bocado. Depois de falar sobre seus porcos, Lula disse que sabia da roubalheira em Abreu e Lima. Ele disse também que a roubalheira tinha de prosseguir:
“Se a gente não fica esperto, a obra da refinaria de Pernambuco estaria parada. Porque se levantou suspeita de sobrepreço em algumas obras. E foi para a comissão do Congresso, a comissão do Congresso colocou no anexo VI, e eu vetei, porque senão teria que ter mandado embora 27 mil trabalhadores”.
Lula esclareceu igualmente que, para engordar seus porcos, a ração teria de ser fornecida pela própria Petrobras:
“O companheiro Paulo Roberto Costa sabe, a Dilma Rousseff, como presidenta do conselho administrativo da Petrobras, sabe, o ministro Lobão, como ministro de Minas e Energia, sabe que, há cinco anos atrás, se dependesse da vontade da Petrobras, não teria nenhuma refinaria no Brasil”.
Outro porco do chiqueiro de Lula, Hugo Chávez, entrou na história:
“Numa visita de trabalho do presidente Chávez, conseguiu a parceria para a PDVSA se associar à Petrobras. Levamos três anos para construir essa parceria, porque a Petrobras e a PDVSA são duas grandes empresas, e duas moças bonitas no mesmo baile, elas sofrem uma concorrência natural entre elas, e nós demoramos muito para construir a engenharia do acordo que, graças a Deus, está pronto e está andando”.
Lula, a essa altura, introduziu o único assunto que realmente interessava:
“São bilhões de dólares, de investimentos. Se a gente for medir só o que a gente está fazendo, a gente vai ultrapassar os US$ 60 bilhões em refinaria neste país”.
E apresentou seus cúmplices:
“Aqui tem muitos empresários do setor da construção civil”.
O juiz Sergio Moro poderia usar o discurso de Lula como prova da Lava Jato. Ele mostra claramente quem era o chefe do esquema.
Leia clicando aqui, o texto segue abaixo:
O clipe de Lula no Comperj, reproduzido no post anterior, resume em 1’46” a rapina cometida na Petrobras. A versão integral do discurso é ainda mais reveladora. É quase uma delação premiada de Lula.
Inicialmente, ele citou as autoridades presentes ao evento. Cinco deles estão sendo investigados pela Lava Jato:
1 – “Quero começar cumprimentando o companheiro Sérgio Cabral”.
2 – “Nosso companheiro Pezão”.
3 – “O ministro Edison Lobão”.
4 – “O nosso querido Paulo Roberto Costa, presidente em exercício da Petrobras”.
5 – “Nosso companheiro Jorge Sergio Machado, presidente da Transpetro”.
Em seguida, ele explicou os motivos daquele evento:
“Eu sei que tem algumas pessoas que estão perguntando ‘por que o Lula já visitou pela terceira vez o Comperj, se ainda a obra não está sendo construída, está na fase da terraplanagem?’ A primeira coisa que tem que compreender é que eu adotei como filosofia de vida aquela de que ‘é o olho do dono que engorda os porcos’. Então, eu tenho que estar presente sempre, para saber se as coisas que nós decidimos estão funcionando”.
Cinco anos mais tarde, as obras no Comperj continuam paradas, mas a filosofia de vida de Lula deu o resultado esperado: os porcos engordaram um bocado. Depois de falar sobre seus porcos, Lula disse que sabia da roubalheira em Abreu e Lima. Ele disse também que a roubalheira tinha de prosseguir:
“Se a gente não fica esperto, a obra da refinaria de Pernambuco estaria parada. Porque se levantou suspeita de sobrepreço em algumas obras. E foi para a comissão do Congresso, a comissão do Congresso colocou no anexo VI, e eu vetei, porque senão teria que ter mandado embora 27 mil trabalhadores”.
Lula esclareceu igualmente que, para engordar seus porcos, a ração teria de ser fornecida pela própria Petrobras:
“O companheiro Paulo Roberto Costa sabe, a Dilma Rousseff, como presidenta do conselho administrativo da Petrobras, sabe, o ministro Lobão, como ministro de Minas e Energia, sabe que, há cinco anos atrás, se dependesse da vontade da Petrobras, não teria nenhuma refinaria no Brasil”.
Outro porco do chiqueiro de Lula, Hugo Chávez, entrou na história:
“Numa visita de trabalho do presidente Chávez, conseguiu a parceria para a PDVSA se associar à Petrobras. Levamos três anos para construir essa parceria, porque a Petrobras e a PDVSA são duas grandes empresas, e duas moças bonitas no mesmo baile, elas sofrem uma concorrência natural entre elas, e nós demoramos muito para construir a engenharia do acordo que, graças a Deus, está pronto e está andando”.
Lula, a essa altura, introduziu o único assunto que realmente interessava:
“São bilhões de dólares, de investimentos. Se a gente for medir só o que a gente está fazendo, a gente vai ultrapassar os US$ 60 bilhões em refinaria neste país”.
E apresentou seus cúmplices:
“Aqui tem muitos empresários do setor da construção civil”.
O juiz Sergio Moro poderia usar o discurso de Lula como prova da Lava Jato. Ele mostra claramente quem era o chefe do esquema.
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