A íntegra da "CARTA DO POVO BRASILEIRO" está aqui.
Michel Temer havia convidado Aécio e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para debater a reforma política. Ocorre que fez isso ainda na condição de presidente do PMDB e vice-presidente da República, sem função governamental. Como coordenador político do governo, porém, as circunstâncias são outras, fatalmente o encontro seria considerado um balcão de negócios ou uma adesão a acordos e conchavos para blindar o governo do PT.
Eis que Aécio Neves vai se consolidando como a liderança que o Brasil precisa. Disposto a levar adiante as reivindicações do povo que se manifesta nas ruas, desdobra-se para encontrar um consenso dentro de seu próprio partido que, mais uma vez, está dividido e criando dificuldades para agir de acordo com o que se espera de um partido de oposição.
O primeiro passo foi desviar da arapuca armada pelo governo, que seria o tal encontro com o vice de Dilma. Aécio mostra de que lado está, do lado oposto ao do PT.
Leiam mai em matéria de O Globo:
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira que está descartada, nesse momento, a possibilidade de um encontro do vice-presidente Michel Temer com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele explicou que o coordenador político do governo havia solicitado um encontro com FH para discutir a agilização da votação da reforma política, mas agora, com sua nova função, a conversa poderia ter uma conotação que não interessa ao PSDB e aos movimentos de rua que pregam o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O encontro aconteceria nesta terça-feira, mas acabou cancelado.
— Nesse momento qualquer conversa vai na direção oposta do que estamos construindo, que é o enfrentamento a esse governo que usou de forma criminosa o estado para beneficiar um projeto de poder — descartou Aécio, após participar de encontro com representantes de grupos que organizaram os protestos contra o governo nos dias 15 de março e 12 de abril.
O PSDB pretende agir em três novas frentes: uma nova ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso dos Correios na campanha eleitoral; apresentar uma ação contra a CGU na Procuradoria Geral da República sobre denúncia de que o órgão não teria investigado denúncia de empresa holandesa sobre pagamento de propina na Petrobras e apresentar um requerimento na CPI para que uma comissão de cinco parlamentares viaje ao Reino Unido para ouvir, em depoimento formal, Jonathan David Taylor, o ex-diretor da SBM offshore, que acusa a CGU de ter segurado as investigações.
Para Aécio, essa denúncia pode ser o fato novo que faltava para o partido se decidir a encampar o pedido de impeachment da presidente Dilma. Segundo o senador, nos próximos dias o jurista Miguel Reale Júnior deve entregar um estudo com embasamento jurídico para um eventual pedido de impeachment. — É um motivo extremamente forte. É o estado sendo usado de forma criminosa. Os fatos falam com muito mais poder. E esse fato novo pode levar a um novo desfecho — disse Aécio.
Aécio ressaltou que avaliar a possibilidade de impeachment da presidente Dilma não é golpe, é uma previsão constitucional e não significa que não pode ser analisado. — Não fechamos a porta para nenhuma alternativa. Mais de 60% dos brasileiros defende o impeachment. Institucionalmente estamos discutindo todas as alternativas e preferimos entregar esse estudo nas mãos do jurista Miguel Reale. Ele está avaliando todas as denúncias para ver se já há caracterizado o crime de responsabilidade da presidente — disse Aécio.
Aécio disse que a denúncia de prevaricação da CGU é um motivo extremamente grave, um indício claro de “armação”, de utilização do estado em favor de um projeto de poder. Aécio, após o encontro com os representantes do 15 de março e 12 de abril, disse ter chegado, naturalmente, o momento de conexão que pode dar efetividade as reivindicações, entre elas o “fora Dilma”. — Tudo isso somado bota querosene na fogueira das reivindicações populares. Nos encontramos com os líderes dos movimentos para discutir os próximos passos. Estaremos agora sintonizados, porque chegou a hora de transformar os movimentos das ruas em ações práticas no Congresso Nacional — disse Aécio.
Durante almoço no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), Aécio e outros deputados e senadores tucanos receberam dos líderes da Aliança Nacional de Movimentos — que integra o Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre , Diferença Brasil e outros 17 movimentos das manifestações do 15 de março e 12 de abril — um convite para participar nesta quarta-feira ao meio dia, na Praça dos Três Poderes, de um ato em que vão fazer a leitura da Carta do Povo Brasileiro ao Congresso Nacional. Depois do ato, os ativistas serão recebidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e por lideres de todos os partidos na Câmara e Senado.
A Carta contém todas as reivindicações dos movimentos nas ruas: impeachment da presidente Dilma Rousseff, reforma política, entre outras reivindicações.
— Nesse momento qualquer conversa vai na direção oposta do que estamos construindo, que é o enfrentamento a esse governo que usou de forma criminosa o estado para beneficiar um projeto de poder — descartou Aécio, após participar de encontro com representantes de grupos que organizaram os protestos contra o governo nos dias 15 de março e 12 de abril.
O PSDB pretende agir em três novas frentes: uma nova ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o uso dos Correios na campanha eleitoral; apresentar uma ação contra a CGU na Procuradoria Geral da República sobre denúncia de que o órgão não teria investigado denúncia de empresa holandesa sobre pagamento de propina na Petrobras e apresentar um requerimento na CPI para que uma comissão de cinco parlamentares viaje ao Reino Unido para ouvir, em depoimento formal, Jonathan David Taylor, o ex-diretor da SBM offshore, que acusa a CGU de ter segurado as investigações.
Para Aécio, essa denúncia pode ser o fato novo que faltava para o partido se decidir a encampar o pedido de impeachment da presidente Dilma. Segundo o senador, nos próximos dias o jurista Miguel Reale Júnior deve entregar um estudo com embasamento jurídico para um eventual pedido de impeachment. — É um motivo extremamente forte. É o estado sendo usado de forma criminosa. Os fatos falam com muito mais poder. E esse fato novo pode levar a um novo desfecho — disse Aécio.
Aécio ressaltou que avaliar a possibilidade de impeachment da presidente Dilma não é golpe, é uma previsão constitucional e não significa que não pode ser analisado. — Não fechamos a porta para nenhuma alternativa. Mais de 60% dos brasileiros defende o impeachment. Institucionalmente estamos discutindo todas as alternativas e preferimos entregar esse estudo nas mãos do jurista Miguel Reale. Ele está avaliando todas as denúncias para ver se já há caracterizado o crime de responsabilidade da presidente — disse Aécio.
Aécio disse que a denúncia de prevaricação da CGU é um motivo extremamente grave, um indício claro de “armação”, de utilização do estado em favor de um projeto de poder. Aécio, após o encontro com os representantes do 15 de março e 12 de abril, disse ter chegado, naturalmente, o momento de conexão que pode dar efetividade as reivindicações, entre elas o “fora Dilma”. — Tudo isso somado bota querosene na fogueira das reivindicações populares. Nos encontramos com os líderes dos movimentos para discutir os próximos passos. Estaremos agora sintonizados, porque chegou a hora de transformar os movimentos das ruas em ações práticas no Congresso Nacional — disse Aécio.
Durante almoço no gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), Aécio e outros deputados e senadores tucanos receberam dos líderes da Aliança Nacional de Movimentos — que integra o Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre , Diferença Brasil e outros 17 movimentos das manifestações do 15 de março e 12 de abril — um convite para participar nesta quarta-feira ao meio dia, na Praça dos Três Poderes, de um ato em que vão fazer a leitura da Carta do Povo Brasileiro ao Congresso Nacional. Depois do ato, os ativistas serão recebidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e por lideres de todos os partidos na Câmara e Senado.
A Carta contém todas as reivindicações dos movimentos nas ruas: impeachment da presidente Dilma Rousseff, reforma política, entre outras reivindicações.
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