Segundo o deputado mineiro, pela característica difusa dos movimentos, Aécio tentará uma aproximação cautelosa. Pestana lembrou que alguns dos movimentos não querem a participação de partidos e de políticos. "Como você vai tomar café na casa de alguém que não te convidou?", questiona o deputado. "O passo que temos que dar agora, as oposições, é um diálogo com esses movimentos para clarear isso. Nos querem lá?", disse.
Pestana disse que foi ao protesto deste domingo, 12, em Belo Horizonte, mas defendeu a opção do presidente nacional do PSDB, que mais uma vez convocou os manifestantes mas não foi às ruas. "O Aécio não estava porque a situação dele é muito singular. Ele é o estuário e é, possivelmente, o herdeiro desta situação. Ele não quer que pareça oportunismo", defendeu Pestana, um dos políticos mineiros mais próximos de Aécio. "Cada bobagem que a Dilma faz cai no colo dele por gravidade", completou o tucano.
O deputado mineiro negou que Aécio tenha deixado de ir às manifestações por medo de ser vaiado. "A reflexão política dele é que sua presença pode dar argumento aos nossos adversários de que há um terceiro turno", disse Pestana, antes de listar os perigos da participação do tucano nos protestos. "Imagina se o Aécio vai num movimento difuso e o cara pede um selfie com a camisa pedindo a volta dos militares. Aí o PT faz uma festa. Tudo é mais complexo do que parece", afirmou Pestana, que disse que Aécio considerou participar dos protestos, mas desistiu. (AE)
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