terça-feira, 14 de abril de 2015

DESGOVERNO ESBANJA, NÓS PAGAMOS



A Secretaria de Comunicação do governo federal decidiu gastar alguns milhões com a realização de cinco comerciais para a TV, tudo isso para tentar explicar as medidas de aperto adotadas pela presidência da República, entre as quais se destaca a redução de direitos trabalhistas. Parece incoerente torrar dinheiro para justificar corte de despesas que penalizam o trabalhador, mas é exatamente isso o que Dilma está fazendo, como mostra o documento da imagem acima e matéria do Estadão.

Outra reportagem do Estadão informa que a operação Lava Jato mira esquema sistêmico de desvios em publicidade do governo, o que comprova que a condenação de mensaleiros e do publicitário Marcos Valério não intimidou nem inibiu a prática desmascarada quando estourou o escândalo do Mensalão.

A força-tarefa da Lava Jato denuncia o uso de empresas-laranja de produtoras de filmes que cobram verdadeiras fortunas, muito acima da média internacional, para produzir mensagens publicitárias para o governo do PT.

Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato vão estender a todos os órgãos públicos federais as investigações sobre o pagamento de propinas para políticos e agentes públicos na área de publicidade. Para isso, produtoras de áudio e vídeo do País terceirizadas pelas agências de propaganda detentoras das contas governamentais serão incentivadas a fazer delação premiada.

Os procuradores da República acreditam que produtoras de conteúdo possam ser a peça-chave para desmontar a engrenagem de um sistêmico modelo de desvios em contratos milionários de propaganda do governo federal, via pagamentos de comissão para firmas de fachada ligadas a políticos.

Para isso, querem a colaboração espontânea das empresas, com a entrega de provas de pagamentos e nomes envolvidos, para possível negociação de redução de pena quanto as implicações criminais e cíveis dessas produtoras.

Pelo menos cinco produtoras são investigadas no esquema descoberto pelos investigadores da Lava Jato que levou o ex-deputado petista André Vargas (sem partido-PR), seu irmão Leon Vargas e o publicitário Ricardo Hoffmann, da agência Borghi Lowe, para a cadeia na sexta-feira – alvos da Operação A Origem, 11ª fase das apurações.

As produtoras de áudio e vídeo Enoise Estúdios, Luiz Portella Produções, Conspiração Filmes, Sagaz Digital e Zulu Fillmes e a agência de publicidade Borghi Lowe – que mantém contratos com a Caixa Econômica Federal e com o Ministério da Saúde – foram alvo de quebra de sigilos bancário e fiscal decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato.

As produtoras foram flagradas fazendo pagamentos de comissão para duas firmas de fachada controladas por Vargas e seu irmão (LSI Solução e Serviços Empresariais e Limiar Consultoria e Assessoria em Comunicação) por serviços prestados à Borghi e Lowe – nas campanhas publicitários da Caixa e da Saúde.


Leia mais aqui.

Outro absurdo descoberto por internautas e denunciado na rede é que o governo pagou TREZENTOS MIL REAIS por um logotipo que, na verdade, é uma cópia de uma imagem que é encontrada como royalties free. 

Leiam trecho da denúncia em um dos blogs que publicou texto sobre o caso:

"Com o crescimento da hipótese de impeachment batendo à sua porta, em especial pelos protestos e críticas manifestados pela internet, o governo Dilma criou uma estranha iniciativa marqueteira: um site para denunciar e punir supostos abusos nas redes. A coisa toda foi chamada de Humaniza Redes e alardeada nas redes sociais, especialmente o Twitter.

E foi lá mesmo no Twitter que começaram a vir as primeiras denúncias contra o ato. Para princípio de conversa, tudo o que o “Humaniza” faz é criar uma folha, uma máscara para formas de denúncia já existentes no site da Polícia Federal. Os rótulos escolhidos pelo governo servem apenas para alimentar segmentos de militância de esquerda."
Leiam mais no post da Reaçonaria, clicando aqui.

O @HumanizaRedes alega que a imagem é de uso livre. O que se questiona, porém, é torrar dinheiro dos cofres públicos por algo que não precisa pagar. 


Acima, quanto Dilma "pagou" por uma imagem "royalties free": R$ 300 mil! 

Para encerrar, por enquanto, a lista de descalabros, GASTOS DOS CARTÕES CORPORATIVOS DO GOVERNO É DE R$ 9,1 MILHÕES em apenas três meses.

Apenas nos três primeiros meses do ano, o governo Dilma conseguiu gastar R$ 9,12 milhões com os cartões de pagamento federais, os “cartões corporativos”. Como sempre, a conta é nossa. A Presidência da República é quem mais gasta com cartões: R$ 2,8 milhões, dos quais 90% são sigilosos, sob a desculpa de “garantia da segurança da sociedade e do Estado”. A Abin gastou R$ 1,14 milhão em segredo.

Os ministérios da Justiça (com a Polícia Federal) e do Planejamento (com o IBGE) gastaram R$ 1,9 milhão e 1,3 milhão respectivamente.

O gabinete do articulador-geral do governo, Michel Temer, gastou modestamente, para os padrões Dilma: R$ 130 mil de janeiro a março.

Os mais de R$ 9 milhões gastos pelo governo em 2015 representam despesas de apenas 24 dos 39 ministérios do governo Dilma. 

Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

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