(Veja)
A refinaria de Pasadena, no Texas, considerada o pior negócio já feito pela Petrobras, está com diversas unidades de produção paradas há mais de um mês. Trata-se da segunda grande parada industrial em cinco meses. Em outubro do ano passado, a refinaria também teve unidades paralisadas, alegando manutenção.
A planta, adquirida pela Petrobras da empresa belga Astra Oil num negócio avaliado em 1,9 bilhão de dólares - e que, hoje se sabe, resultou em pagamento de propina a Paulo Roberto Costa - tem capacidade para produzir cerca de 100 mil barris de petróleo por dia. Mas, devido à precariedade de seu maquinário - a refinaria é uma das mais antigas do Golfo do México -, manutenções sucessivas nem sempre permitem que a planta opere em sua capacidade máxima.
Para se ter uma ideia, apenas em março, cinco das seis unidades de produção foram interrompidas, segundo relatório enviado pela empresa à Agência de Energia dos Estados Unidos. A unidade de destilo ficou 28 dias sem funcionar, enquanto a de refino, 31 dias. Em outubro, a unidade de craqueamento catalítico - um dos processos químicos que transforma o petróleo em combustível - também ficou paralisada por cerca de um mês.
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