sexta-feira, 10 de abril de 2015

NOVA FASE DA LAVA JATO INVESTIGA CAIXA E MINISTÉRIO DA SAÚDE

HOFFMAN (À ESQ.) É ACUSADO DE PAGAR PROPINAS A ANDRÉ VARGAS



A 11ª fase da Operação Lava Jato, denominada "A Origem", amplia as investigações do roubo à Petrobras e chega aos negócios de publicidade da Caixa Econômica Federal e ao tráfico de influência do ex-deputado André Vargas (ex PT-PR) também no Ministério da Saúde, favorecendo negócios do Laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef.

Um dos presos-chave nesta sexta-feira (10) é Ricardo Hoffmann, vice-presidente da agência de propaganda Borghi/Lowi em Brasília. Ele é suspeito de pagar propinas milionárias a André Vargas, por meio de seus irmãos, para obter contratos milionários em órgõs do governo federal, como Caixa e Ministério da Saúde.

A Polícia Federal informou que a agência Borghi/Lowi, da qual Hoffmann era vice-presidente em Brasília, era contratada para executar de contratos de publicidade, que, por meio de empresas de fachada, pagavam propinas a André Vargas e a seu irmão, Leon.

O delegado federal Igor Romário de Paula explicou nesta sexta-feira que eles recebem um percentual equivalente a 10% do contrato firmado com a empresa principal, “o que nos leva a crer que, provavelmente, seja um percentual a ser desviado para agentes públicos", explicou.

Como não havia prestação de serviço, estas contratações eram realizadas apenas, conforme os delegados, para a lavagem de dinheiro. “Ainda é cedo, não dá para estimar [os prejuízos]. Precisamos dos resultados das buscas de hoje”, disse o delegado federal Márcio Ancelmo. As irregularidades teriam começado entre 2010 e 2011 e se estenderam até 2014.

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