O pacote de “investimentos” anunciado pela presidente Dilma foi recebido com desconfiança por empresários porque parece seguir o modelo chinês: promete investimentos bilionários, ganha manchetes, mas não realiza. Pirotecnia é especialidade da China: em maio, o primeiro-ministro Li Keqiang prometeu investir US$ 53 bilhões no Brasil. Entre 2007 e 2012, seu antecessor havia prometido US$ 68,5 bilhões.
A relutância de promover reformas trabalhista, tributária, política, etc compromete a credibilidade do Brasil e afasta investidores.
Os números da promessa estão nas entrelinhas do anúncio: o governo Dilma só “garante” R$ 69,2 bi dos R$ 198,4 bilhões prometidos.
Dois terços (R$ 129,2 bilhões) dos investimentos anunciados por Dilma só saem a partir de 2019, quando o governo já terá outro presidente.
Haverá interessados em investir no País onde autoridades e funcionários corruptos roubaram R$ 6,1 bilhões da sua maior estatal?
Leia mais na coluna de Claudio Humberto.
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