A Dilma não dá uma dentro. Depois de dizer na campanha que o seu governo adotaria o “Padrão Fifa”, agora vê desmoronar o maior antro de corrupção do mundo na área do futebol. A blitz realizada em um hotel de luxo da Suíça, onde os mafiosos estavam hospedados, levou a reboque o José Maria Marin, corrupto conhecido, a exemplo de Paulo Maluf, mas solto e fagueiro no Brasil. Preso pelo FBI, ele será extraditado para os Estados Unidos onde certamente terminará seus anos de vida na cadeia.
No Brasil, esses corruptos posam de ilustres personalidades ao lado de presidentes como Dilma e Lula, também envolvidos em maracutaias já comprovadas de recebimento de propina para suas campanhas. Paulo Maluf, hoje parceiro do Lula nas campanhas paulistas, é procurado em mais de cem países no mundo por corrupção mas continua dando as cartas na Câmara Federal e na política de São Paulo, onde foi convocado para uma parceria com o PT para eleger Haddad prefeito da cidade.
A prisão de José Maria Marin e dos corruptos da FIFA, a quem Dilma copia o padrão de administração, envergonha a Justiça brasileira. Alguns desses personagens anacrônicos e carcomidos pela corrupção, já deveriam estar encarcerados aqui. Muitos deles, exercendo mandatos, continuam roubando porque têm a certeza da impunidade. Veja os mensaleiros: passaram pouco tempo no xadrez e agora já pensam em deixar o país para morar no exterior, como anunciou o José Dirceu que pretende se mudar para Portugal.
Com os bolsos cheio de dinheiro, produto do roubo da Petrobrás e de outras empresas estatais, os mensaleiros chegaram a conclusão de que o crime compensa. Certamente não está compensando para o Marco Aurélio o intermediário do PT nas extorsões nas empresas estatais e privadas saqueadas por ele e sua quadrilha. Hoje abandonado pelos seus parceiros petistas.
Só no exterior Marin seria preso pela turma do FBI que esperou uma reunião da quadrilha da FIFA para algemar uma dezena deles, eleitores de Blatter , o presidente da organização criminosa. Aqui, no Brasil, solto, o ex-presidente da CBF era recebido pelas autoridades como um homem acima de qualquer suspeita, mesmo depois do flagrante dele roubando medalhas de atletas mostrado em rede de TV. Até a CBF na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro, mantinha o nome dele na fachada da sede que custou 100 milhões de reais, despesa nunca auditada por ninguém.
Infelizmente, na última década, a única coisa que o Brasil vem produzindo com muita eficiência é corrupto. Eles estão em toda parte: nas empresas estatais, no futebol, nos jogos olímpicos, nas prefeituras, nos governos estaduais, no Congresso Nacional e até escamoteados nos pequenos delitos praticados por garçons que adulteram as contas dos bares e restaurantes.
O Brasileiro começa a se envergonhar do seu país e de seus mandatários atolados na lama podre da bandidagem. O PT, que apregoava a ética na política, transformou-se no partido mais corrupto da história do pais. Seus dirigentes, muitos já presos e condenados, ainda vivem aboletados no poder sugando o que resta do dinheiro púbico de um país que vive a pré-falência econômica e desce rapidamente a ladeira da indecência administrativa.
Com a prisão de Marin, os torcedores brasileiros lavam a alma pelos 7x1 da Alemanha, agora acrescido de mais 1 no pijama listrado do ex-presidente da CBF atrás das grades: 171.
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