Augusto de Franco
Não é o mercado que obstrui os fluxos interativos da convivência social. A dinâmica do capitalismo, por certo, faz isso. Mas só os tolos acreditam que capitalismo é mercado. O capitalismo já nasceu como uma associação escrota entre a empresa monárquica e o Estado hobbesiano. Se o capitalismo é concentrador, sem o Estado não haveria concentração, pois essa concentração sempre exige dinâmicas autocráticas e estruturas hierárquicas que não são próprias do mercado e sim de uma camada burocrática que compõe - e de certo modo define - o Estado. Ainda que essa camada também se reproduza nas empresas hierárquicas. Toda empresa hierárquica precisa de Estado e gosta de Estado.
A história de que as empresas, sobretudo as grandes, gostam de livre-mercado é para boi dormir. Entre arriscar um novo empreendimento incerto e ter a segurança de um ganho qualquer (por fora da dinâmica mercantil), as empresas hierárquicas sempre optam pela segunda opção. Elas só reclamam do Estado quando acham que o Estado não está suficientemente a seu favor (beneficiando-as com dinheiro barato, com concessional loans e com proteções contra o... mercado). Quem gosta do mercado é o pequeno empreendedor, não o grande empresário (ou seja, aquele que concentrou muito capital, não raro com uma mãozinha do... Estado).
A esquerda autocrática, que gosta de culpar o capitalismo por tudo, na verdade culpa o mercado pelos maus motivos. Culpa o mercado porque acha que as coisas não podem funcionar assim sem regulamentação. Os autocratas de esquerda não aceitam a racionalidade do mercado porque acham que alguém deveria dizer, top down, como o mercado deveria se comportar. Eles não gostam do mercado porque gostam demais de Estado. Seu sonho é poder comandar o mercado a partir do Estado. Gostariam de poder dizer como o mercado deve se comportar para não prejudicar o povo, quer dizer, para que não seja possível a alguém se desviar de um determinado caminho que traçaram e que acham que o povo deve seguir. As esquerdas não gostam de mercado não porque sejam democráticas e sim, precisamente, porque são autocráticas.
Não é o mercado que obstrui os fluxos interativos da convivência social. A dinâmica do capitalismo, por certo, faz isso. Mas só os tolos acreditam que capitalismo é mercado. O capitalismo já nasceu como uma associação escrota entre a empresa monárquica e o Estado hobbesiano. Se o capitalismo é concentrador, sem o Estado não haveria concentração, pois essa concentração sempre exige dinâmicas autocráticas e estruturas hierárquicas que não são próprias do mercado e sim de uma camada burocrática que compõe - e de certo modo define - o Estado. Ainda que essa camada também se reproduza nas empresas hierárquicas. Toda empresa hierárquica precisa de Estado e gosta de Estado.
A história de que as empresas, sobretudo as grandes, gostam de livre-mercado é para boi dormir. Entre arriscar um novo empreendimento incerto e ter a segurança de um ganho qualquer (por fora da dinâmica mercantil), as empresas hierárquicas sempre optam pela segunda opção. Elas só reclamam do Estado quando acham que o Estado não está suficientemente a seu favor (beneficiando-as com dinheiro barato, com concessional loans e com proteções contra o... mercado). Quem gosta do mercado é o pequeno empreendedor, não o grande empresário (ou seja, aquele que concentrou muito capital, não raro com uma mãozinha do... Estado).
A esquerda autocrática, que gosta de culpar o capitalismo por tudo, na verdade culpa o mercado pelos maus motivos. Culpa o mercado porque acha que as coisas não podem funcionar assim sem regulamentação. Os autocratas de esquerda não aceitam a racionalidade do mercado porque acham que alguém deveria dizer, top down, como o mercado deveria se comportar. Eles não gostam do mercado porque gostam demais de Estado. Seu sonho é poder comandar o mercado a partir do Estado. Gostariam de poder dizer como o mercado deve se comportar para não prejudicar o povo, quer dizer, para que não seja possível a alguém se desviar de um determinado caminho que traçaram e que acham que o povo deve seguir. As esquerdas não gostam de mercado não porque sejam democráticas e sim, precisamente, porque são autocráticas.
NIETZSHE foi o primeiro e único a afirmar que o Socialismo era uma ideologia TOTALITÁRIA e REACIONÁRIA.
ResponderExcluirNão foram as massas que inventaram os socialismo e muito menos quaisquer trabalhadores.
As idéias socialistas, antes mesmo de Marx, se originaram na ARISTOCRACIA RELIGIOSA como pretensa justificativa para o Poder totalitário da hierarquia estatal, monarquica ou republicana.
Uma idéia de que OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS como FOCO IDEOLÓGICO.
Marx chamou os socialistas de UTÓPICOS apenas para, por oposição, atribuir ao seu socialismo o caráter (falso) de científico. Afinal, no iluminismo a ideia de ciência era a MODA. Assim, Marx fez seu sincretismo com o iluminismo afirmando-se "científico". Porém defendendo VELHOS PRECEITOS IDEOLÓGICOS da IGREJA CATÓLICA como a LEI da USURA!!!
O socialismo foi uma reação às ideias liberais que surgiam no ILUMINISMO.