domingo, 5 de julho de 2015
OS PATROCINADORES DO CAOS EM AÇÃO
Foi aprovada, por 323 votos a 155, a PEC que baixa a maioridade penal dos 18 para 16 anos para crimes hediondos. Na votação do dia anterior, faltaram cinco votos para chegar aos 308 votos necessários para a aprovação da matéria que incluía terrorismo, roubo e tráfico de drogas. Desta vez, entretanto, quando foi colocado em votação o texto original, houve 15 votos a mais.
Pesquisei nas redes sociais e consultei as postagens dos políticos que ajudaram a reprovar o primeiro projeto, mas que disseram sim à segunda proposta. Estou tentando aceitar que a questão do roubo deve ter sido um fator que não justificaria a redução penal. De qualquer jeito, fico satisfeita com quem repensou e mudou o voto, afinal, não dá para continuar misturando monstros "dimenor" com ladrões que também nos infernizam, mas tendem a piorar se continuarem convivendo com mestres no crime, seja qual for a sua idade.
Mas o que pensa quem defende bandido?
Tornou-se banal argumentar que quem defende bandido está defendendo o povo pobre.
Oras, o povo pobre é a principal vítima dos criminosos e pobre não é bandido, como tentam rotular seus supostos defensores
Eis a questão que gera controvérsias e confunde pessoas bem intencionadas. Afinal, quem extermina pobre, preto, branco, índio, ... é o cidadão que quer ver bandido na cadeia ou o bandido?
Postagens desse tipo têm provocado as devidas reações, como é o caso do tuiteiro Paulo Cruz que está certíssimo ao deixar bem claro que racismo é colocar marca de bandido em preto e em pobre, como fazem políticos demagogos e certas celebridades.
Lamentável, também, é a cortina de fumaça que vem atendendo aos interesses do PT desde que estourou o escândalo do mensalão. Enquanto corruPTos tentam se safar de seus crime, o povo se distrai com discussões sobre fatos que provavelmente não ocorreriam se não houvesse um movimento orquestrado justamente para "causar" e desviar nossa atenção.
A imagem abaixo aponta mais um dilema, dentre muitos que abrangem essa pauta.
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