O Sete de Setembro deste ano não poderia ter sido mais patético. Pronunciamento oficial na TV sobre a data, nem pensar. Apenas um vídeo divulgado na internet para fugir do panelaço.
O desfile, então, foi deprimente. Foi construída uma muralha para impedir a participação popular, apenas petistas e simpatizantes dispostos a aplaudir. Resultado, Dilma desfilou praticamente para si própria e, como não tinha povo no percurso até o palanque, a presidente se expôs ao ridículo ao acenar para as placas de aço.
A multidão estava presente, sim, mas do lado de fora. No lugar de aplausos, vaias à presidente, o boneco gigante da Dilma com nariz de Pinóquio, criada para fazer companhia ao Pixuleco, o boneco inflado do Lula com roupa de presidiário.
A comemoração mais vergonhosa de todos os tempos vai ficar para a história. Melhor seria para Dilma, talvez, se o "imprevisto digestivo" ocorrido com Dom Pedro antes do Grito da Independência, não sei se é fato ou lenda, a tivesse livrado de tamanho vexame.
Nessas imagens, entretanto, que repercutiram mundo afora, não tem photoshop que faça milagre.
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