O Planalto parece não ter o menor zelo para escolher quem toca as negociatas do Palácio no Senado. Dos cinco senadores que integram a liderança do governo, sendo quatro vice-líderes indicados esta semana, apenas um parlamentar não tem nenhum rolo na Justiça: Telmário Mota (PDT-RR). No restante da trupe, tem de tudo: acusação no escândalo dos Sanguessugas, Mensalão e até roubo de energia.
Contra o líder Delcídio do Amaral (PT-MS) há no STF inquérito (3778/13 ) que apura crimes de funcionários públicos contra a administração.
Hélio José (PSD) luta para se livrar do apelido “Hélio Gambiarra”, pelo “gato na energia” para fazer um churrasco em sua casa, no DF.
Wellington Fagundes (PR-MT), outro do time de Dilma, foi acusado no escândalo dos sanguessugas de ter recebido R$ 100 mil. Ele nega.
Paulo Rocha (PT-PA) apareceu na lista de pagamentos do mensalão. Para não ser cassado, renunciou em 2005, quando ainda era deputado.
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