quarta-feira, 28 de outubro de 2015

ESPERANÇA NA JUVENTUDE BRASILEIRA

Kim Kataguiri, do MBL, é um dos 30 jovens mais influentes do mundo, segundo a Time

O tempo passou na janela, e as Carolinas de esquerda da imprensa brasileira estavam cantando as glórias de Chico Buarque, o velhote burguês e cubanófilo

Por: Reinaldo Azevedo

Foto de Kim Kataguiri publicada no perfil da revista "Time"

Ora vejam! Kim Kataguiri foi considerado pela revista “Time” um dos 30 jovens mais influentes do mundo. Sim, trata-se, como já ouvi por aí, daquele “japonesinho que fala mal do governo”.

Kim, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre, já amadureceu um tanto desde que começou, em 2013, a colocar seus vídeos no YouTube em defesa do liberalismo, da economia de mercado e contra a esquerda chulé que dá as cartas na academia, na imprensa e na política brasileira. Mas é ainda muito jovem. Tem apenas 19 anos.

Amplos setores da imprensa brasileira veem o MBL e outros movimentos pró-impeachment, boa parte deles de inspiração liberal, com certa suspeição. Nem é ideologia propriamente. Trata-se de ignorância mesmo!

Não é o caso aqui de contrastar a eventual sabedoria da Time com a tacanhice esquerdopata da imprensa nativa. O ponto é outro. Um olhar estrangeiro é capaz de compreender que se pode querer também o bem do país e que se pode fazer política sem ser de esquerda — e Kim, obviamente, não é. Identifica-se com os valores da economia de mercado, como destaca a revista.

Traduzo um trecho de seu perfil ampliado, publicado na Time:

“Kim cita o ex-presidente dos EUA Ronald Reagan e os ex-primeiros-ministros britânicos Winston Churchill e Margaret Thatcher como referências. Desde que despertou para a política, tem estudado os economistas liberais Milton Friedman e Ludwig von Mises. Embora seus vídeos sejam ancorados na economia, são elaborados num estilo anárquico. Em um deles, ele aparece vestido de ninja”.
(…)

Diz Kim à Time:

“A política no Brasil parece muito ruim. Todo mundo rouba. Mas eu tenho a esperança de que, em 20 anos, as coisas possam ser diferentes. Eu tenho a esperança de que a nossa geração pode mudar o modo como as coisas são feitas”.

Eis aí. Surgiram no Brasil movimentos capazes de levar milhões de pessoas às ruas e que não falam a linguagem da esquerda. O tempo passou na janela, e só as Carolinas da imprensa brasileira não viram porque estavam ocupadas em cantar as glórias de Chico Buarque, o velhote burguês e cubanófilo.

Eu também espero que a geração de Kim mude o Brasil. E a imprensa brasileira.

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