Um sítio de 150 mil metros quadrados, usado pelo ex-presidente Lula em Atibaia (SP), está sob investigação da força-tarefa da Operação Lava Jato. É que a Polícia Federal decidiu fazer uma perícia contábil sobre pagamentos da empreiteira OAS a políticos, em operações de lavagem de dinheiro.
A suspeita é que a OAS, contratada pelo governo para obras bilionárias, fez reformas no sitio, no primeiro semestre de 2011, sem qualquer ônus para o ex-presidente.
A revista Veja divulgou que o próprio Lula pediu a Leo Pinheiro, então presidente da OAS, a reforma completa de duas casas, a construção de um pavilhão e de área para churrasqueira, a ampliação de uma piscina e a instalação de um campo de futebol, além da transformação de um antigo lago em tanques de peixe.
A revista citou como fonte anotações de Pinheiro no Complexo Médico Penal, em Curitiba, onde esteve preso, que seriam um esboço de sua proposta de delação premiada que não chegou a ser concretizada. Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro, mas recorre em liberdade.
O sítio é usado por Lula para se reunir com amigos e dirigentes petistas, mas está registrado em nome de Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do seu filho Fábio Luís da Silva, o “Lulinha”. Também estaria em nome de Suassuna o apartamento onde “Lulinha” reside, em São Paulo.
A Polícia Federal também pediu ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP) a documentação referente a obras no imóvel, denominada ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
A publicação afirmou, na ocasião, que os operários trabalharam dia e noite, incluindo fins de semana, coordenados pelo arquiteto Igenes Irigaray Neto, indicado pelo empresário José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e foram pagos em dinheiro vivo.
O MFP DEVE PROCESSAR TODAS AS EMPRESAS CONSTRUTORAS E PESSOAS QUE SE BENEFICIARAM DO ESQUEMA DA PETROBRÁS, BLOQUEANDO BENS E DANDO PARA PETROBRÁS, INCLUSIVE COBRAR DAS CONSTRUTORAS PARTE DA DEPRECIAÇÃO DE SUAS AÇÕES, E CADEIA..
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