O congresso da Juventude do PT ficou parecido com reunião de cúpula do PCC
Augusto Nunes
Com as bênçãos do Mestre no altar principal, os participantes da missa negra reduziram a cinzas a imensidão de provas dos crimes praticados por figurões da seita bandida, jogaram no lixo o Código Penal, revogaram o Estado de Direito e trataram a verdade a socos e pontapés. Em meio a cantorias que canonizavam quadrilheiros juramentados, declararam guerra aos brasileiros decentes e aos homens da lei.
Sem que se ouvisse uma única e escassa voz dissonante, os presentes debocharam da polícia, insultaram o Ministério Público, zombaram dos juízes de todas as instâncias, ironizaram decisões do Supremo Tribunal Federal, exigiram a libertação de todos os comparsas presos ─ condenados ou à espera de julgamento ─ e ameaçaram os infiéis com vinganças tremendas.
O que poderia ter sido uma reunião de cúpula do PCC (comandada por Marcola) foi a sessão de abertura do Congresso da Juventude do PT (estrelado por Lula). O que se viu e ouviu por lá na celebração em Brasília confirma que um fanático com menos de 30 anos consegue ser mais antigo que múmia de museu. Ainda tão longe da velhice física, a Juventude do PT é apenas um viveiro de velhacos alquebrados.
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