Sem trocadilho, mas vale considerar alguns aspectos que não são cogitados na campanha.
Um deles seria a reedição do movimento que parecia adormecido, o de reestatizar a empresa, um novo processo de demonização da iniciativa privada de quem prefere colocar nossas riquezas nas mãos de governantes nem sempre preocupados com o país, como esses que estão quebrando as estatais com seus esquemas de corrupção.
Pois bem, a Samarco é uma joint venture e a Vale do Rio Doce possui 50% do capital.
Mas quem seria o maior acionista da Vale do Rio Doce e, portanto, deve ser responsabilizado pelo acidente?
O GOVERNO FEDERAL
Esta é a composição da Vale do Rio Doce, dona de 50% da Samarco:
Governo Federal: 6,8%
BNDESpar: 6,8%
Valepar: 53,5%
A Valepar tem 58,1% de participação da Litel-Previ e 9,5% do BNDESpar, perfazendo um total de 67,6% de participação do governo.
Outra questão relevante é o corte de verba de prevenção de acidentes, incluindo a fiscalização de mineradoras.
Abaixo, trecho de matéria publicada no Estadão:
"O Ministério de Minas e Energia pagou apenas 13,2% do valor previsto para programa que apura condições de segurança em minas, garimpos em barragens de rejeito, como as que romperam provocando a tragédia em Mariana."
Nossas orações por Paris, pelas famílias em luto, para que Deus alivie a dor dos que sobreviveram.
Aos nossos irmãos de Minas Gerais, mais do que orações, um GESTO CONCRETO que pode salvar suas vidas.
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