"São inconsistentes e improcedentes razões que fundamentam este pedido (de impeachment). Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim, não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público existência de bens pessoais. Nunca tentei coagir instituições ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses", declarou a presidente.
Cunha, que deu andamento ao pedido de impeachment ontem, já foi denunciado e é alvo de investigações pela Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato. "Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e inquestionável compromisso com as leis e as coisas públicas", disse a presidente.
Dilma disse que recebeu com "indignação" a informação sobre a abertura do processo de impeachment. "Ainda hoje, recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro", disse a presidente.
A presidente afirmou ainda que tem "absoluta convicção e tranquilidade quanto à improcedência desse pedido bem como com o seu justo arquivamento". "Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições."
A principal ausência foi do vice-presidente, Michel Temer, que preferiu assistir ao pronunciamento do Palácio do Jaburu. Temer foi informado por Cunha antes do anúncio oficial da abertura do processo de impeachment.
A presidente também negou que o Planalto tenha negociado para tentar impedir que o peemedebista deflagrasse a abertura do pedido do impeachment em troca do apoio de petistas para barrar o processo contra ele no Conselho de Ética. "Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu País, que bloqueiam a Justiça e ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública."
A presidente afirmou ainda que tem "absoluta convicção e tranquilidade quanto à improcedência desse pedido bem como com o seu justo arquivamento". "Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições."
A principal ausência foi do vice-presidente, Michel Temer, que preferiu assistir ao pronunciamento do Palácio do Jaburu. Temer foi informado por Cunha antes do anúncio oficial da abertura do processo de impeachment.
A presidente também negou que o Planalto tenha negociado para tentar impedir que o peemedebista deflagrasse a abertura do pedido do impeachment em troca do apoio de petistas para barrar o processo contra ele no Conselho de Ética. "Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu País, que bloqueiam a Justiça e ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública."
Depois de dizer que não possuía contas no exterior e nem havia ocultado do conhecimento público a existência de bens pessoais, Dilma disse que não se pode "deixar as convivências e interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade do nosso país".
Cunha afirmou que o pedido seguirá "processo normal", dando amplo direito ao contraditório ao governo, e negou indiretamente uma atitude de revanche em relação ao governo. Na tarde de ontem a bancada do PT havia decidido votar contra o peemedebista no Conselho de Ética. Estiveram com Dilma os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Cardozo), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Luís Inácio Adams, (Advocacia-Geral da União), Aldo Rebelo (Defesa), Armando Monteiro (Desenvolvimento), André Figueiredo (Comunicações), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Gilberto Kassab (Cidades).
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