sábado, 12 de dezembro de 2015

SERRA OU KATIA ABREU, QUEM É MACHISTA?


A reação da "neopetralha" Katia Abreu à piada sem graça de José Serra mostra mais uma herança amarga da era PT, o mau-humor dos "ativistas" e a cultura da vingança. Estranho é que nunca se viu tantos casos de agressão contra grupos específicos quanto nos últimos anos, incluindo a violência contra a mulher. Não tem Lei Maria da Penha que dê jeito.

Portanto, além da necessária revisão dos conceitos e valores que tentam impor à sociedade, mas que se contradizem quando acontecem na prática, vale outra reflexão, por que será que houve um aumento explosivo nos índices de criminalidade, de atos de homofobia e racismo, de violência de um modo geral?

Katia Abreu ou José Serra: quem é o machista dessa história?

Só quem vê problemas no termo "namoradeira" se ofenderia em ser chamado assim

Por: Leandro Narloch

Feministas apoiaram a reação da ministra Katia Abreu, que jogou vinho no senador José Serra depois que ele a chamou de “namoradeira”. A própria ministra disse, para a imprensa, que Serra foi “arrogante e machista”.

Discordo. Se houve machismo, foi da parte de Katia Abreu.

Serra usou o termo tentando descontrair, sem achar que ofenderia a colega. Converge, assim, com a opinião das feministas, para quem não há problema nenhum em ser “namoradeira”, para usar o termo mais ameno. Uma bandeira das feministas de hoje, como as que participam da Marcha das Vadias, é justamente nos convencer que não deve haver preconceito com mulheres desse tipo.

Se Katia Abreu se ofendeu com um termo tão inocente como “namoradeira” (inocente e até meio carola, que uma avó usaria para falar da neta), é porque vê nele um significado negativo. Isso é machismo, senhora ministra! Para de fato defender as mulheres, Katia Abreu deveria ter respondido “nunca me enxerguei assim, mas obrigado”. Ou, ainda melhor, “sou sim, com muito orgulho”.

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