Portanto, além da necessária revisão dos conceitos e valores que tentam impor à sociedade, mas que se contradizem quando acontecem na prática, vale outra reflexão, por que será que houve um aumento explosivo nos índices de criminalidade, de atos de homofobia e racismo, de violência de um modo geral?
Só quem vê problemas no termo "namoradeira" se ofenderia em ser chamado assim
Por: Leandro Narloch
Feministas apoiaram a reação da ministra Katia Abreu, que jogou vinho no senador José Serra depois que ele a chamou de “namoradeira”. A própria ministra disse, para a imprensa, que Serra foi “arrogante e machista”.
Discordo. Se houve machismo, foi da parte de Katia Abreu.
Serra usou o termo tentando descontrair, sem achar que ofenderia a colega. Converge, assim, com a opinião das feministas, para quem não há problema nenhum em ser “namoradeira”, para usar o termo mais ameno. Uma bandeira das feministas de hoje, como as que participam da Marcha das Vadias, é justamente nos convencer que não deve haver preconceito com mulheres desse tipo.
Se Katia Abreu se ofendeu com um termo tão inocente como “namoradeira” (inocente e até meio carola, que uma avó usaria para falar da neta), é porque vê nele um significado negativo. Isso é machismo, senhora ministra! Para de fato defender as mulheres, Katia Abreu deveria ter respondido “nunca me enxerguei assim, mas obrigado”. Ou, ainda melhor, “sou sim, com muito orgulho”.
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