MINISTRO FALA EM POLÍTICA DE PRODUTIVIDADE, MAS NEGA REDUÇÃO UNILATERAL DE BARREIRAS COMERCIAIS
A única negociação comercial de grande alcance para o Brasil, neste momento, é a do Mercosul com a União Europeia, iniciada nos anos 90 e ainda emperrada. As ofertas do Mercosul, por decisão dos governos brasileiro e argentino, só serão apresentadas quando europeus puserem as suas sobre a mesa.
Embora oficialmente sob reserva, as ofertas do Brasil e de seus sócios do bloco são inferiores, segundo fontes da União Europeia, ao padrão combinado pelos negociadores, cerca de 90% das listas tarifárias.
Nenhum acordo de livre-comércio com parceiros importantes foi assinado por autoridades brasileiras desde a criação do Mercosul, há mais de 20 anos. Sem novos pactos comerciais com parceiros de peso, o governo continuará sem estímulo para tornar a economia mais aberta, a julgar pelas palavras do ministro. A última grande abertura, no começo dos anos 90, forçou ganhos de produtividade - e até de qualidade - na indústria e em segmentos da agricultura.
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