sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

JAPONÊS DA FEDERAL TEM MOTIVOS DE SOBRA PARA VISITAR LULA


Desde a primeira fase da Lava Jato, os investigadores acumulam motivos para promover a visita do “japonês da Federal” ao ex-presidente Lula, deixando de considerá-lo apenas “testemunha” ou “informante”. A primeira citação a Lula no esquema, já em 2014, foi de Ricardo Pessoa (UTC), chefe do cartel de empreiteiras, que disse ter dado R$2,5 milhões roubados da Petrobras à sua campanha de 2006.

ELE SABIA DE TUDO
Em seus primeiros depoimentos, o doleiro Alberto Youssef, estopim do escândalo do Petrolão disse que Lula “sabia de tudo”.

FIM DA PICADA
A revelação mais recente é de Nestor Cerveró: Lula foi bancado com R$50 milhões desviados de contratos da Petrobras em Angola.

DEDOS EM TUDO
Fernando Baiano, o operador do PMDB, contou que foi Lula quem mantinha Cerveró no cargo. E depois o indicou à BR Distribuidora.

EM ‘FAMIGLIA’
Amigão de Lula, José Carlos Bumlai articulou um contrato para o Grupo Schahin na Petrobras, com objetivo de pagar um empréstimo ao PT.

ELE NÃO LÊ, NÃO OUVE, NÃO VÊ
Lula desafiou “promotor, delegado, empresário, amigo ou não amigo” a acusá-lo de envolvimento “em algo ilícito”. Ele não deve nem ler jornais, tampouco se informar das acusações que já pesam contra ele.

LULA, O INIMPUTÁVEL
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró revelou à Polícia Federal que a Odebrecht pagou US$4 milhões (quase R$ 17 milhões) à campanha de Lula, após a compra superfaturada da refinaria de Pasadena. E o ex-presidente apenas é considerado “testemunha” ou “informante”?

Leia mais na coluna do jornalista Claudio Humberto

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