Em 2014, a Polícia Federal teve de esperar cerca de dez meses para ouvir Lula num inquérito complementar ao mensalão.
No ano passado, entre um convite para prestar esclarecimentos sobre a Lava-Jato e o depoimento, foram aproximadamente três meses.
Por fim, no caso da Zelotes, menos de um mês separou a revelação da intimação da oitiva.
Quem acompanha os casos de perto diz que, além do enfraquecimento do ex-presidente, o encurtamento dos prazos mostra que Lula, que nunca sabia de nada, começa a enxergar perigo real nas investigações — tanto que reforçou sua defesa, contratando o ex-governador Nilo Batista.
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