Um dos donos do sítio em Atibaia (SP), usado pelo ex-presidente Lula e sob a mira da Operação Lava Jato, Jonas Leite Suassuna Filho, pode ter uma relação ainda maior com a família do petista.
A proposta original, do deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP), criada a partir de demanda do Conselho Federal de Biblioteconomia, não previa a expressão “qualquer suporte”, que foi acrescentada a partir de um substitutivo apresentado por aliados ao governo. Justamente essa expressão abre margem para bibliotecas virtuais.
“Para cumprir essa lei – se a gente fosse de cumprir lei – até 2020, dava mais ou menos 20 bibliotecas por dia. [...] Opa, se eu tenho banda larga, se eu tenho uma política necessitando de bibliotecas... Então, juntando as coisas, você tinha que ter um modelo de negócios. E foi o que a gente conseguiu fazer e a gente acabou saindo na frente”, disse Suassuna em palestra na feira de informática Campus Party em 2013.
Jonas Suassuna e Lulinha ficaram sócios em 2009, um ano antes da lei ser assinada por Lula.
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