E AGORA?
GLAUCO FONSECA
As manifestações de 13/3 foram um retumbante sucesso de público e de organização. Irretocáveis, coloridas, objetivas. Fosse alguém que pensa, Dilma estaria a caminho de algum púlpito para anunciar sua renúncia. Fosse o PT um partido e não um agrupamento de criminosos, já teriam oferecido ao país um desfecho decente a tanto desdém e ojeriza ao que são e ao que representam. Mas Dilma, Lula e o PT são apenas o que são. Não representam nada mais do que realmente aparentam. Eis porque não se mexem em suas cadeiras.
Essas foram as últimas manifestações antes da comemoração pela saída do PT do poder para, oxalá, nunca mais voltar. Não haverá outra antes disso. Requer que todos os representantes institucionais do país reflitam – os que não são petistas têm, sim, esta potencialidade – e apressem as decisões que já estão até tomadas, mas ainda não sacramentadas. A primeira é a abertura urgente da “nominata” dos agentes políticos presentes na Lava-Jato. Isto JÁ! Em seguida, repudiar a ingerência do STF no Poder Legislativo, revogando o que chamam de “rito do impeachment”, pois que este já existe de 1992. Isto JÁ! O julgamento do impeachment, livre das influências do STF e do PT, deve acontecer no Senado, como manda a lei. JULGAR é o que compete ao Senado e não impedir o fluxo legal do processo.
Depois do impeachment – que é apenas o começo – temos que dar celeridade ao julgamento da ação junto ao TSE, para que haja a decisão urgente a respeito de crimes eleitorais (ou não) na campanha presidencial de 2014. Só esta decisão fará o país dar o próximo passo. Não é “ou impeachment, ou cassação da diplomação”. São duas coisas diferentes e ambos os processos precisam nos dar respostas.
A Câmara e o Senado devem AFASTAR, em seguida, TODOS os parlamentares envolvidos na Lava-Jato, sem exceção. Eles devem fazer companhia a Lula da Silva e a seus filhos no cárcere, para que deem exemplo a toda uma nova “leva” de políticos que estão por chegar ainda em 2016 e 2018. Não aceitaremos mais a corrupção e o enriquecimento ilícito. Não queremos mais ladrões na política, não toleraremos mais o petismo e suas derivações nefastas gerindo um centavo sequer no Brasil.
Enquanto isto, discutamos um novo Código de Processo Civil e Penal, tornando-os mais céleres e implacáveis. Corrijamos todas as imperfeições que fazem com que a procrastinação torne a lei algo que não assusta bandidos – e a lei tem de assustar. Em paralelo, votemos o fim imediato do privilégio de foro para todos. Sem exceção. Cometeu crime, faça-se a justiça comum, direta, com todos os direitos garantidos, menos o de poder de se safar, correndo para debaixo da saia da burocracia jurídica que tanto mal faz ao país.
As novas centenas de presídios e penitenciárias pelo país afora darão o tom, em concreto e aço, do que as mudanças no país significam: que é para lá que vão os próximos malandros, os próximos “guerreiros do povo brasileiro”, os bandidos que ainda não aprenderam que o crime não compensa, nem mesmo – e por incrível que pareça – no Brasil.
Se nada disto acontecer, a gente se encontra na próxima manifestação, em Nova Iorque, Berlim ou Miami.
GLAUCO FONSECA
As manifestações de 13/3 foram um retumbante sucesso de público e de organização. Irretocáveis, coloridas, objetivas. Fosse alguém que pensa, Dilma estaria a caminho de algum púlpito para anunciar sua renúncia. Fosse o PT um partido e não um agrupamento de criminosos, já teriam oferecido ao país um desfecho decente a tanto desdém e ojeriza ao que são e ao que representam. Mas Dilma, Lula e o PT são apenas o que são. Não representam nada mais do que realmente aparentam. Eis porque não se mexem em suas cadeiras.
Essas foram as últimas manifestações antes da comemoração pela saída do PT do poder para, oxalá, nunca mais voltar. Não haverá outra antes disso. Requer que todos os representantes institucionais do país reflitam – os que não são petistas têm, sim, esta potencialidade – e apressem as decisões que já estão até tomadas, mas ainda não sacramentadas. A primeira é a abertura urgente da “nominata” dos agentes políticos presentes na Lava-Jato. Isto JÁ! Em seguida, repudiar a ingerência do STF no Poder Legislativo, revogando o que chamam de “rito do impeachment”, pois que este já existe de 1992. Isto JÁ! O julgamento do impeachment, livre das influências do STF e do PT, deve acontecer no Senado, como manda a lei. JULGAR é o que compete ao Senado e não impedir o fluxo legal do processo.
Depois do impeachment – que é apenas o começo – temos que dar celeridade ao julgamento da ação junto ao TSE, para que haja a decisão urgente a respeito de crimes eleitorais (ou não) na campanha presidencial de 2014. Só esta decisão fará o país dar o próximo passo. Não é “ou impeachment, ou cassação da diplomação”. São duas coisas diferentes e ambos os processos precisam nos dar respostas.
A Câmara e o Senado devem AFASTAR, em seguida, TODOS os parlamentares envolvidos na Lava-Jato, sem exceção. Eles devem fazer companhia a Lula da Silva e a seus filhos no cárcere, para que deem exemplo a toda uma nova “leva” de políticos que estão por chegar ainda em 2016 e 2018. Não aceitaremos mais a corrupção e o enriquecimento ilícito. Não queremos mais ladrões na política, não toleraremos mais o petismo e suas derivações nefastas gerindo um centavo sequer no Brasil.
Enquanto isto, discutamos um novo Código de Processo Civil e Penal, tornando-os mais céleres e implacáveis. Corrijamos todas as imperfeições que fazem com que a procrastinação torne a lei algo que não assusta bandidos – e a lei tem de assustar. Em paralelo, votemos o fim imediato do privilégio de foro para todos. Sem exceção. Cometeu crime, faça-se a justiça comum, direta, com todos os direitos garantidos, menos o de poder de se safar, correndo para debaixo da saia da burocracia jurídica que tanto mal faz ao país.
As novas centenas de presídios e penitenciárias pelo país afora darão o tom, em concreto e aço, do que as mudanças no país significam: que é para lá que vão os próximos malandros, os próximos “guerreiros do povo brasileiro”, os bandidos que ainda não aprenderam que o crime não compensa, nem mesmo – e por incrível que pareça – no Brasil.
Se nada disto acontecer, a gente se encontra na próxima manifestação, em Nova Iorque, Berlim ou Miami.
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