Dilma ontem fingiu surpresa, mas participou de cada passo da armação de domingo que resultaria na assinatura do ato de Waldir Maranhão.
“Foi um acordo produzido nas profundezas do Palácio do Planalto”, afirma o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), sobre a decisão de Waldir Maranhão de tentar anular a sessão do impeachment.
Waldir Maranhão recebeu de Dilma, domingo, juras eternas de pronto atendimento as suas “demandas políticas”. Do tipo que “furam poço”.
Ministros do Supremo Tribunal Federal acreditam que a decisão de Waldir Maranhão não se sustenta: além de tentar anular uma decisão do plenário soberano, o processo está precluso, é fato vencido.
ISSO VAI DAR CPI
Além de ampliar seu “espaço” no governo do Maranhão, o presidente interino da Câmara exigiu recompensas do governo Dilma, segundo a oposição, como o ambicionado controle da Codevasf.
ABUSANDO DO PODER
Para o deputado Arthur Maia (PPS-BA), a tentativa de Waldir Maranhão de melar o impeachment “é um ato de abuso de autoridade” que constitui quebra de decoro. E não tem dúvida de que será cassado.
A reputação de Waldir Maranhão o precede, por isso a oposição não duvida que logo descobrirá a suposta negociata que o inspirou.
ISSO VAI DAR CPI
Além de ampliar seu “espaço” no governo do Maranhão, o presidente interino da Câmara exigiu recompensas do governo Dilma, segundo a oposição, como o ambicionado controle da Codevasf.
ABUSANDO DO PODER
Para o deputado Arthur Maia (PPS-BA), a tentativa de Waldir Maranhão de melar o impeachment “é um ato de abuso de autoridade” que constitui quebra de decoro. E não tem dúvida de que será cassado.
OPOSIÇÃO SE EMPENHA PARA CASSAR MARANHÃO
Os partidos de oposição estão determinados a cassar o mandato do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), por meio de processo no Conselho de Ética. Ele é acusado de usar o cargo para “melar” o impeachment da presidente Dilma, tentando transformar em minoria a maioria acachapante de 367 deputados (71,5%) favoráveis à abertura do processo, agora sob exame do Senado.
Os partidos de oposição estão determinados a cassar o mandato do presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), por meio de processo no Conselho de Ética. Ele é acusado de usar o cargo para “melar” o impeachment da presidente Dilma, tentando transformar em minoria a maioria acachapante de 367 deputados (71,5%) favoráveis à abertura do processo, agora sob exame do Senado.
NEM LEU O QUE ASSINOU
Na Câmara, ontem, dizia-se que dificilmente Waldir Maranhão terá lido o texto que assinou, tentando inviabilizar o impeachment em curso.
Na Câmara, ontem, dizia-se que dificilmente Waldir Maranhão terá lido o texto que assinou, tentando inviabilizar o impeachment em curso.
TUDO ARMADO
Jatinho da FAB saiu domingo de São Luís com o governador Flávio Dino e Maranhão, para encontrar na capital o advogado-geral de Dilma.
Jatinho da FAB saiu domingo de São Luís com o governador Flávio Dino e Maranhão, para encontrar na capital o advogado-geral de Dilma.
AUTORIA INTELECTUAL
Nas redes sociais, o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB), que mantém o deputado Waldir Maranhão na coleira, não negou sua participação na jogada para melar o impeachment. Até se jactou disso.
STF DECIDIRÁ
O governo tentará medida no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o Senado de votar nesta quarta o relatório do impeachment. Antes disso, a oposição protocolou mandado de segurança no mesmo STF para garantir a validade da votação do dia 17 de abril.
Nas redes sociais, o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB), que mantém o deputado Waldir Maranhão na coleira, não negou sua participação na jogada para melar o impeachment. Até se jactou disso.
Seguindo cegamente a orientação de Flávio Dino, seu chefe politico no Estado, o deputado Waldir Maranhão nem sequer consultou a Mesa Diretora da Câmara. Que decidiu fazê-lo pagar caro por isso.
STF DECIDIRÁ
O governo tentará medida no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir o Senado de votar nesta quarta o relatório do impeachment. Antes disso, a oposição protocolou mandado de segurança no mesmo STF para garantir a validade da votação do dia 17 de abril.
Se Waldir Maranhão poderia reverter atos de Eduardo Cunha e impedir o impeachment, Michel Temer poderia fazer o mesmo com Dilma?
Leia mais na Coluna do jornalista Claudio Humberto
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